A afirmação de Jesus personaliza os temas bíblicos
característicos e permite a toda experiência humana confrontar-se com ele sobre
o sentido fundamental da existência.
"Jesus Cristo, Verbo feito carne, enviado como 'homem
aos homens', 'fala as palavras de Deus' e consuma a obra de salvação a ele
confiada pelo Pai. Eis por que ele, ao qual quem vê, vê também o Pai, pela
plena presença e manifestação de si mesmo por palavras e obras, sinais e
milagres, e especialmente por sua morte e gloriosa ressurreição dentre os
mortos, enviado finalmente o Espírito de verdade, aperfeiçoa e completa a
revelação e a confirma com o testemunho divino de que Deus está conosco para
libertar-nos das trevas do pecado e da morte e para ressuscitar-nos para a vida
eterna" (DV 4).
Somos um povo em marcha
Cristo é o Caminho, enquanto viveu em sua pessoa a
transfiguração da humanidade fiel na glória de Deus e comunica essa experiência
aos seus irmãos. É casa de Deus, porque nele e com ele a humanidade encontra o
Pai e vive da sua vida. Só Cristo, a cujas mãos o Pai confiou todas as coisas,
pode comunicar a Vida, que é o conhecimento, cheio de amor, de Deus. Cristo é a
Verdade plena e profunda de todas as religiões, de suas doutrinas, ritos,
comportamentos, na medida que constituem uma busca sincera de Deus.
Se Cristo é o único caminho que leva à casa do Pai, a Igreja
em marcha participa do mesmo mistério; realiza no tempo a passagem ao Pai, que
o Senhor Jesus cumpriu em sua páscoa de sofrimento e de glória. Ela não é a
casa definitiva, mas apenas a tenda da reunião, o ponto de referência que não
deve, com escleroses ideológicas ou discriminações práticas, impedir aos homens
o diálogo de salvação com Aquele que é caminho, verdade e vida. Porque sobre
ele, como pedra fundamental, está fundada a Igreja (2ª leitura), uma pedra que
é segurança para quem nela se ancora, mas que acaba constituindo um tropeço
para quem não crê.
Cristo é o "sinal de contradição" para muitos,
enquanto para nós é o novo Sinai, a rocha em torno da qual nossa assembleia
sela a Nova Aliança com Deus.
Cristo, hoje
A figura de Cristo hoje impressiona e seduz muitos homens do
nosso tempo, especialmente os jovens, por tudo o que de humano transmite, por
seu amor aos pobres, sua coerência, sua tomada de posição, levada até a morte,
contra as pretensões do poder.
Mas há o risco de que esse Cristo seja visto em perspectiva
simplesmente humana, deixando para segundo plano ou mesmo recusando sua
divindade. Por isso, a fé na divindade de Jesus Cristo seja particularmente
defendida e corroborada em nosso tempo.
Cristo não é apenas um homem, nem mesmo um homem de
proporções gigantescas - escrevia um jovem. De que me serve um Deus despojado
de sua divindade, grandeza, poder, e reduzido à minha própria humanidade?
Já tivemos muitos grandes homens que conseguiram até certo
ponto influenciar o espírito humano e modificá-lo. Mas todos, uns mais outros
menos, apresentaram suas limitações ideológicas e existenciais, teóricas e
práticas.
Uma mensagem
revolucionária
Houve um Homem há dois mil anos - prossegue o jovem - que
ainda hoje nos comove com sua “mensagem revolucionária", mas, diversamente
de todos os outros grandes homens - Buda, Confúcio, Maomé, Francisco de Assis,
Gandhi, Marx, Martin Luther King -' não disse "sou um profeta", “sou
um teórico", "sou um reformador", "sou um
contestador", "sou um revolucionário" (mesmo que o tenha sido).
Disse simplesmente: "Eu sou o Caminho, a Verdade, a Vida". Cristo é o
caminho: não há outras vias para atingir a Deus e para chegar ao homem.
Cristo é a verdade: na confusão ruidosa das mil verdades que
só duram um dia, ele permanece como o termo último de todas as verdades.
Cristo é a vida: todos os esforços do homem para vencer as
barreiras da morte só conseguem retardar de um momento o terrível encontro. Só
Cristo destrói essa barreira e nos abre as portas para uma vida sem fim, em
plenitude total.
·
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 6,1-7
·
Salmo: 32,1-2.4-5.18-19 (R.22)
·
Segunda Leitura: Primeira Carta de
São Pedro 2,4-9
·
Evangelho: de Jesus Cristo segundo João
14,1-12
Fonte:
Missal Dominical (Paulus)
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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