Evangelho Comentado do Dia 17/05/2017 quarta-feira 5ª Semana da Páscoa

5ª Semana da Páscoa - 1ª Semana do Saltério
Prefácio Pascal - Oficio Tempo Pascal
Cor: Branco - Ano “A” Mateus

Antífona: Salmo 70,8.23 - Que o vosso louvor transborde de minha boca; meus lábios exultarão, cantando de alegria, aleluia!

Oração do Dia: Ó Deus, que amais e restituís a inocência, orientai para vós os nossos corações, para que jamais se afastem da luz da verdade os que tirastes das trevas da descrença. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 15,1-6

Naqueles dias, chegaram alguns da Judeia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: “Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés”. Isto provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos.

Depois de terem sido acompanhados pela Comunidade, Paulo e Barnabé travessaram a Fenícia e a Samaria. Contaram sobre a conversão dos pagãos, causando grande alegria entre todos os irmãos. Chegando a Jerusalém, foram recebidos pelos apóstolos e os anciãos, e narraram as maravilhas que Deus tinha realizado por meio deles. Alguns dos que tinham pertencido ao partido dos fariseus e que haviam abraçado a fé levantaram-se e disseram que era preciso circuncidar os pagãos e obrigá-los a observar a Lei de Moisés. Então, os apóstolos e os anciãos reuniram-se para tratar desse assunto. - Palavra do Senhor.

Comentário: Paulo põe à testa da Igreja grupos de anciãos, a fim de a governarem colegialmente. Sua preocupação não é tanto de caráter organizativo-hierárquico, mas sobretudo de ordem eclesial e de comunhão. De fato, a instituição de um grupo de anciãos corresponde a uma praxe judaica. No caso de Paulo, porém, os anciãos não são eleitos pela comunidade, mas designados pelo Apóstolo. E isto não por preocupação ou fins “dirigistas”, mas para garantir a comunhão e vinculação com a Igreja universal. Por outro lado, a constituição de uma hierarquia “local” é sinal de grande respeito à autonomia das diversas comunidades, das quais não se pretende a sujeição a um governo centralizado, enquanto se oferece o instrumento que assegure o laço de uma fé comum e de uma disciplina favorecedora do encontro e do diálogo. Por este vínculo com a Igreja universal, a Igreja local vence a tentação do individualismo e particularismo. A hierarquia, por força de sua origem, torna-se sinal de comunhão e servido de caridade.  (Missal Cotidiano)

Salmo: 121, 1-2. 3-4a. 4b-5 (R. Cf. 1)
Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa Senhor!

Que alegria, quando ouvi que me disseram: Vamos à casa do Senhor! E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas.

Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor.

Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor. A sede da justiça lá está e o trono de Davi.

Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,1-8

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.

Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós pedi o que quiserdes e vos será dado. Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos. - Palavra da Salvação.

Comentários:

O verdadeiro evangelizador tem plena consciência de que ele não atua por suas próprias forças. Também sabe que a missão à qual participa não é uma missão sua ou mesmo humana. Jesus é o grande missionário do Pai e todos nós participamos da tríplice missão de Jesus pela graça do Batismo. Por isso, só podemos produzir frutos para o Reino de Deus, frutos que permanecem para a vida eterna, se estamos unidos a Jesus para participar da sua obra. Se nos separamos de Jesus, deixamos de realizar a obra do Reino para realizar a nossa própria obra, e o resultado disso é o fracasso de todos os nossos esforços. (CNBB)

A imagem da união dos ramos à videira ilustra o tipo de relacionamento a ser estabelecido entre Jesus e a comunidade dos discípulos, e, ao mesmo tempo, funciona como um alerta para as tentações futuras. A parábola sublinha alguns pontos fundamentais. Para os discípulos produzirem frutos de amor e justiça, é mister que permaneçam unidos ao Senhor. Dele é que provém a "seiva" necessária para perseverar no caminho difícil do serviço gratuito ao próximo. Quem, apesar de se proclamar discípulo, for incapaz de fazer frutificar o amor, será rechaçado pelo Pai, o agricultor. Um relacionamento puramente exterior e formal com Jesus não tem sentido. É indigno da condição de discípulo ser infrutífero. Permanecendo unido a Jesus, produzirá os frutos esperados. Então, o Pai trata-lo-á com amor, procedendo à poda, para que produza ainda mais frutos. A expectativa do Pai é ver os discípulos do Filho perseverar no amor, expresso em gestos cada vez mais exigentes e comprometidos. A parábola serve, também, de alerta contra a tentação de buscar adesões fora de Jesus. Seriam adesões estéreis, pois só na medida em que permanecerem unidos a Jesus, conseguirão agir conforme o desejo do Pai. Não existe alternativa possível. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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Um comentário:

  1. PAZ E BEM!
    O verdadeiro seguidor de Cristo não se prende às tradições e sim, ao que o Senhor nos ensina através de sua vivencia. Aprendamos, por tanto, a ver em cada irmão que busca o bem-comum e a salvação, esperando Naquele que pagou com seu sangue na cruz e ressuscitou para que todo que Nele espera, seja salvo.
    Que pelas Santas Chagas de Cristo e as dores de Maria Santíssima, sejamos tolerantes com nossos semelhantes, ainda que, de diferente religião e formas de louvar o Deus Criador, busca em Cristo o caminho, verdade e vida. Cristo que mandou batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, sem rotular religião mas simplesmente que vivêssemos em unidade na confiança de seu santo sacrifício na cruz para a salvação de todos os que Nele crê, independentemente de religião, seja purificado pelo sangue do Cordeiro de Deus.

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