É
preciso deixar-se interpelar pelo Espírito Santo, apender a ouvi-lo antes de
tomar decisões.
Nesta semana que antecede Pentecostes, a Igreja pede que
rezemos para que o Espírito venha no coração, na paróquia, na comunidade.
Francisco inspirou-se na Primeira Leitura, que poderíamos chamar de
“Pentecostes de Éfeso". De fato, a comunidade de Éfeso tinha recebido a
fé, mas não sabia nem mesmo que existisse o Espírito Santo. Eram “pessoas boas,
de fé”, mas não conheciam este dom do Pai. Depois, Paulo impôs as mãos sobre
eles, desceu o Espírito Santo e começaram a falar em línguas.
O Espírito Santo move o
coração
O Espírito Santo, de fato, move o coração, como se lê nos
Evangelhos, onde tantas pessoas - Nicodemos, a samaritana, a pecadora - são
impulsionados a se aproximar de Jesus justamente pelo Espírito Santo.
Eu sou
capaz de ouvi-lo? Eu sou capaz de pedir inspiração antes de tomar uma decisão
ou dizer uma palavra ou fazer algo? Ou o meu coração está tranquilo, sem
emoções, um coração fixo?
Certos corações, se nós fizéssemos um eletrocardiograma
espiritual, o resultado seria linear, sem emoções. Também nos Evangelhos há
essas pessoas, pensemos nos doutores da lei: acreditavam em Deus, todos sabiam
os mandamentos, mas o coração estava fechado, parado, não se deixavam inquietar.
Não à fé ideológica
“Deixar-se inquietar pelo Espírito Santo: “Eh, ouvi isso…
Mas, padre, isso é sentimentalismo?” - “Pode ser, mas não. Se você for pela
estrada justa não é sentimentalismo”. “Senti a vontade de fazer isso, de
visitar aquele doente ou mudar de vida ou abandonar isso…”. Sentir e discernir:
discernir o que sente o meu coração, porque o Espírito Santo é o mestre do
discernimento. Uma pessoa que não tem esses movimentos no coração, que não
discerne o que acontece, é uma pessoa que tem uma fé fria, uma fé ideológica. A
sua fé é uma ideologia, é isso”.
Interrogar-se sobre a
relação com o Espírito Santo
Este
era o “drama” daqueles doutores da lei que eram contrários a Jesus.
“Peço que me guie pelo caminho que devo escolher na minha
vida e também todos os dias? Peço que me dê a graça de distinguir o bom do
menos bom? Porque o bem do mal se distingue logo. Mas há aquele mal escondido,
que é o menos bom, mas esconde o mal. Peço essa graça? Esta pergunta eu
gostaria de semeá-la hoje no coração de vocês.”
Portanto, é preciso se interrogar se temos um coração
irrequieto porque movido pelo Espírito Santo ou se fazemos somente “cálculos
com a mente”. No Apocalipse, o apóstolo João inicia convidando as “sete
Igrejas” – as sete dioceses daquele tempo, – a ouvir o que o Espírito Santo
lhes diz.
“Peçamos
também nós esta graça de ouvir o que o Espírito diz à nossa Igreja, à nossa
comunidade, à nossa paróquia, à nossa família e cada um de nós, a graça de
aprender esta linguagem de ouvir o Espírito Santo”.
Papa Francisco
Fonte: Rádio
Vaticano
Trechos
extraídos da matéria “Papa: aprender a ouvir o Espírito antes de tomar decisões”
br.radiovaticana.va/news/2017/05/29/papa_aprender_a_ouvir_o_esp%C3%ADrito_antes_de_tomar_decis%C3%B5es/1315420
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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obrigado.
A vida; o respeito pela família, tem sido colocado de lado, para um segundo plano. As pessoas tem tomado atitudes, que vão de encontro ao caminho do PAI. Decisões que marcam a vida de todos, e no meu caso a Familia, o bem mais precioso que Deus colocou para Nós. Em nome de Jesus, eu oro, que possamos ser mais complacentes,e que o Espirito Santo, invada nossos corações, trazendo todos para proximo do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Amem.
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