Após vivenciarmos 40 dias de preparação para caminhar com
Jesus à Jerusalém, agora adentramos com Ele de forma solene em Jerusalém. O
Domingo de Ramos é marcado pela euforia do povo, com aclamações de alegria pelo
Rei que vem chegando, com palmas e gritos o povo acolhe o Messias, que vem
montado num jumentinho filho de jumenta.
Seu transporte contraria a grandeza dos impérios da sua
época, Ele não vem de carruagem, mas, montado num jumentinho, símbolo de um
novo reino que estar sendo implantado.
Os adversários de Jesus ficaram furiosos, a cidade está em
festa, e o povo que esperava o Messias foi ao seu encontro. A espiritualidade
deste domingo nos coloca na contra mão com Jesus, não dá para sermos parceiros
de uma religião que perdeu a capacidade de revelar o Amor Misericordioso de
Deus, Ele vem para se confrontar com os modelos que não manifestam a natureza
divina nas suas ações humanas.
O Tríduo Pascal, sugere, estar com Jesus, caminhar com ele,
testemunhar sua fidelidade ao projeto do Pai.
Na quinta feira santa, o serviço é uma das maiores
expressões da vivência eucarística, Jesus se despoja das suas vestes, para
servir, lavar os pés dos Apóstolos. Enfrentou resistência dos seus seguidores
na hora de lavar os pés, mas, exigiu fidelidade na comunhão com aquele que veio
para servir e não para ser servido. Assim se fez a vontade de Deus.
A Ceia do Senhor nos coloca diante da Paixão e Morte, para
depois celebrarmos a vitória da Cruz, o Amor que vence o ódio, a vida que vence
a morte.
Na sexta feira santa, temos o grande mistério da Paixão, o
símbolo da Cruz, na qual o próprio Deus permite que seu filho seja pregado
naquele madeiro.
A Igreja reza por todas as necessidades da Igreja, pelos que
creem em Deus e pelos que não creem, pelos poderes constituídos, pelos que
sofrem, pelos que são perseguidos por causa da justiça.
A Igreja permanece na espera confiante para celebrar a
Ressurreição, o sepulcro vazio... Os poderes que geram a morte fracassaram,
Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos dando-lhe á glória.
Ao chegar o sábado, permanecemos com Maria em oração, ela
permanece de pé, animando a comunidade dos crentes a acreditar que Deus é fiel
e sua fidelidade perdura para sempre.
Celebrar a ressurreição neste contexto de tantas
contradições no cenário mundial: corrupções nas várias instituições, violência
e tantos outros desmandos, é um sinal de que Deus permanece nos convocando a conversão
para sermos no mundo presença de um reino de paz e justiça.
O domingo de Páscoa é marcado pela grande alegria do
sepulcro vazio, da vida que venceu a morte, do amor que venceu o ódio.
Celebremos então com entusiasmo, a Páscoa do Senhor em nossas
comunidades e roguemos para que a paz reine em nossas praças, ruas, lares,
povoados...
Frei Geraldo Bezerra de Sousa,
OC
Foto retirada da internet
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