Santa Zita - 27 de abril

Ó gloriosa Santa Zita, que tão bem soubestes aliar a vida de trabalho à vida de oração, dando como Maria o coração a Deus, e como Marta os braços ao próximo. Alcançai-me de Deus Nosso Senhor, esta ciência divina dos santos: a graça da santificação do trabalho pela vida de Fé; uma Fé viva que me ensine a ver nos homens e seus atos a mão da Providência, que pelo calvário e pela cruz me quer conduzir ao triunfo da Ressurreição gloriosa da bem-aventurança. Amém!


Zita nasceu no ano 1218, no pequeno povoado chamado Monsagrati, que ficava perto da cidade de Luca. Sendo de família pobre e com muitos filhos, com apenas doze anos, Zita foi levada para trabalhar na casa de uma família rica e nobre da cidade de Luca. Esta era a única maneira de uma moça não passar a ser mais um peso para a família.

Trabalhando para os nobres, Zita não tinha salário. Vivia quase como uma escrava. Em troca, recebia comida e vestimenta. Se a família gostasse dela e quisesse lhe dar um futuro mais seguro, era possível que lhe dessem um dote para poder se casar. Mas isso não era, de maneira alguma, uma obrigação. Muitas moças continuavam no regime de semiescravidão, sem conseguirem casamento, vivendo como eternas dependentes da família para a qual trabalhava.

A família para a qual Zita foi trabalhar, não tinha o costume de tratar seus criados com dignidade. Por isso, Zita sofreu muito. Nos primeiros anos, principalmente. Ela foi maltratada por seus patrões e também pelos outros empregados da casa. Zita, porém, era cristã e buscava na oração a força para suportar todas as humilhações que sofria. E a história conta que ela conseguiu suportar tudo com fé e humildade. Destacava-se, no meio dos sofrimentos, pela oração e pela prática da caridade para com os menos favorecidos que ela.

A caridade cristã fez com que Zita se tornasse bastante conhecida entre os mais pobres que viviam perto da casa ode trabalhava. Tudo aquilo que ela ganhava de seus patrões, a saber, roupas, alimentos a mais, e algum trocado, ela doava aos que mais precisavam.

A caridade de Zita foi notada e considerada por seus patrões. Percebendo seu espírito cristão e sua eficiência no trabalho, eles passaram para as mãos da jovem Zita o comando da casa e de todos os criados. Os patrões ficaram satisfeitos com os resultados. Porém, os criados começaram a se morder de inveja e ciúme.

Cheia de inveja e querendo assumir o posto de Zita, uma das criadas da casa acusou-a de distribuir alimentos da despensa da casa entre os mendigos sem autorização dos patrões. Isto seria uma falta bastante grave. Por sua vez, Zita teria muita dificuldade para provar que estava sendo vítima de uma falsa acusação. Quando Zita vinha carregando um grande volume de algo em seu avental, o grande patriarca da casa chegou e, influenciado pela criada invejosa, perguntou a Zita o que ela estava levando escondido no avental. Zita respondeu: "são flores". Então, ela soltou o avental um grande volume de flores caiu e cobriu os pés da santa. Sua inocência ficou provada. Ela foi defendida por Deus.

A vida de Santa Zita foi de uma linda dedicação aos mais pobres e aos doentes. Ela conseguiu manter essa dedicação até pouco antes de sua morte, que aconteceu em 27 de abril do ano 1278. Tinha ela, então, sessenta anos. Entretanto, o amor e intercessão de Santa Zita em favor dos pobres não terminou com sua morte. Pelo contrário, graças e mais graças começaram ser derramadas sobre todos os que invocavam sua intercessão com fé.

Por causa dos milagres, o corpo de Santa Zita foi levado para a basílica de São Frediano, em Luca. Na última exumação, feita em 1652, foi constatado que seu corpo estava inteiro, incorrupto. Por isso, o local se tornou um lugar de peregrinação, bênçãos, graças e de vários milagres inexplicáveis pela ciência e aceitos pela Igreja. Sua canonização foi celebrada pelo Papa Inocêncio XII em 1696. A vida e o exemplo de Santa Zita marcaram tanto a cidade de Luca, que ela foi proclamada padroeira da cidade. Mais tarde, o Papa Pio XII proclamou-a como Padroeira dos empregados domésticos.

Fonte: Paróquia Santa Zita - Cruz Terra Santa
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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