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Papa São Martinho I, 74º Papa da Igreja. Nasceu em Todi
na Itália no ano 590, foi eleito papa em 05 de Julho de 649, seu pontificado
durou 6 anos – 12/11/655 - (649 / 655), teve como antecessor o papa Teodoro I e
como sucessor o papa Eugênio I. Morreu no dia 16 de setembro de 655. É o padroeiro dos que
sofrem ingratidão.
O papa Martinho I sabia que as
conseqüências das atitudes que tomou contra o imperador Constante II, no século
VII, não seriam nada boas. Nessa época, os detentores do poder achavam que
podiam interferir na Igreja, como se sua doutrina devesse submissão ao Estado.
Martinho defendeu os dogmas cristãos, por isso foi submetido a grandes
humilhações e também a degradantes torturas.
Martinho nasceu em Todi, na
Toscana, e era padre em Roma quando morreu o papa Teodoro, em 649. Eleito para
sucedê-lo, Martinho I passou a dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina
que o período exigia. Para deixar isso bem claro ao chefe do poder secular de
então, assumiu mesmo antes de ter sua eleição referendada pelo imperador.
Um ano antes, Constante II
tinha publicado o documento "Tipo", que apoiava as teses hereges do
cisma dos monotelistas, os quais negavam a condição humana de Cristo, o que se
opõe às principais raízes do cristianismo. Para reafirmar essa posição, o papa
convocou, ainda, um grande Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na
basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do
Ocidente. Ali foram condenadas, definitivamente, todas as teses monotelistas, o
que provocou a ira mortal do imperador Constante II.
Ele ordenou a seu
representante em Ravena, Olímpio, que prendesse o papa Marinho I. Querendo
agradar ao poderoso imperador, Olímpio resolveu ir além das ordens: planejou
matar Martinho. Armou um plano com seu escudeiro, que entrou no local de uma
missa em que o próprio papa daria a santa comunhão aos fiéis. Na hora de
receber a hóstia, o assassino sacou de seu punhal, mas ficou cego no mesmo
instante e fugiu apavorado. Impressionado, Olímpio aliou-se a Martinho e
projetou uma luta armada contra Constantinopla. Mas o papa perdeu sua defesa
militar porque Olímpio morreu em seguida, vitimado pela peste que se alastrava
naquela época.
Com o caminho livre, o imperador
Constante II ordenou a prisão do papa Martinho I pedindo a sua transferência
para que o julgamento se desse em Bósforo, estreito que separa a Europa da
Ásia, próximo a Istambul, na Turquia. A viagem tornou-se um verdadeiro
suplício, que durou quinze meses e acabou com a saúde do papa. Mesmo assim, ao
chegar à cidade, ficou exposto, desnudo, sobre um leito no meio da rua, para
ser execrado pela população. Depois, foi mantido incomunicável num fétido e
podre calabouço, sem as mínimas condições de higiene e alimentação.
Ao fim do julgamento, o papa
Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia, e levado para lá
em março de 655, em outra angustiante e sofrida viagem que durou dois meses.
Ele acabou morrendo de fome quatro meses depois, em 16 de setembro de 655.
Foi o último papa a ser
martirizado e sua comemoração foi determinada pelo novo calendário litúrgico da
Igreja para o dia 13 de abril.
Fonte: Missal
Cotidiano / Edições Paulinas
Foto
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