Deus eterno e todo-poderoso, quiseste
que São Júlio I governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo
exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a
eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
São Júlio I, 35º Papa da Igreja. Nasceu em Roma no ano 300, foi eleito papa
em 06 de fevereiro de 337, seu pontificado durou 15 anos – 12 de abril de 352 -
(337 / 352), teve como antecessor o papa Marcos e como sucessor o papa Libério.
Morreu no dia 12 de abril de 352.
O Martirológio
Romano enumera nove santos e oito santas com esse nome e quase todos são
mártires do primeiro século do cristianismo. Mas, hoje, celebramos Júlio, o
primeiro papa a tomar este nome, e que dirigiu a Igreja de 337 a 352.
Júlio era de origem
romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico. Viveu no período em que a
Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo imperador Constantino, o
Magno, em 313. Essa liberdade oferecia ao cristianismo melhores condições de
vida e expansão da religião. Por outro lado, surgiram as primeiras heresias:
donatismo, puritanismo na moral, e o arianismo, negando a divindade de Cristo.
Com a morte de
Constantino, os sucessores, infelizmente, favoreceram os partidários do
arianismo. O papa Júlio I tomou a defesa e hospedou o patriarca de Alexandria,
Atanásio, o grande doutor da Igreja, batalhador da fé no concílio de Nicéia e
principal alvo do ódio dos arianos, que o tinham expulsado da sede patriarcal.
O papa Júlio I convocou dois sínodos de bispos em que, com a condenação do
semi-arianismo, Atanásio foi reabilitado, recebendo cartas do papa que se
felicitava com a Igreja de Alexandria, baluarte da ortodoxia cristã.
O papa Júlio I
construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos, a da Santíssima Maria
de Trastévere, e três mandou construir nos cemitérios das vias Flavínia,
Aurélia e Portuense, respectivamente as igrejas de São Valentim, de São Calisto
e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica e da catequese catecumenal,
ou seja, dos adultos e mais velhos.
Júlio I no ano 350 decretou que o Natal deveria ser comemorado no dia 25
de Dezembro, já que nesta data existia uma festa pagã em homenagem ao deus sol
chamada férias de inverno.
Morreu em 352, após
quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via
Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar. Sua veneração
começou entre os fiéis a partir do século VII. Suas relíquias, segundo a tradição,
foram transladadas para a basílica de São Praxedes a pedido do papa Pascoal I.
O seu culto, que já fora autorizado, refloresceu em 1505, quando do seu
translado para a basílica da Santíssima Maria de Trastévere, em Roma.
Fonte:
Edições Paulinas / Wikipédia - Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Foto retirada da internet
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