Vós que viajastes pelo Egito conduzindo a Sagrada Família,
enfrentando todas as adversidades, dai-me como vós tivestes, muita saúde para
enfrentar as peregrinações que a vida me impõe. Vós que, com o trabalho árduo de carpinteiro sustentastes a
Sagrada Família, dai-me serviço para que a ociosidade e o desemprego não me
aflijam e para que sempre me coloque a serviço do Senhor. Vós que soubestes aceitar com humildade e
resignação os desígnios de Deus, dai-me a mesma sabedoria que tivestes para que
eu tenha a humildade e a alegria necessárias para bem servir a Deus neste
mundo.
Pois com saúde, serviço e sabedoria nada mais me faltará. E assim
poderei, como vós, servir cada dia mais o Senhor, nosso Deus, nesta breve
passagem para a vida eterna. São José, rogai por nós. Amém.
São José “Padroeiro dos Trabalhadores”, “Padroeiro das Famílias” e
também “Padroeiro da Igreja”, nasceu em Belém no século I a.C., pertencia a
Tribo de Judá, descendente do rei Davi, José “o justo”. São José é representado
segurando Jesus de um lado e do outro “lírios” que significa pureza,
simplicidade, castidade, um abandono total a graça de Deus.
São raros os dados sobre as origens, a infância e a juventude de José, o
humilde carpinteiro de Nazaré, pai terrestre e adotivo de Jesus Cristo, e
esposo da Virgem de todas as virgens, Maria. Sabemos apenas que era descendente
da casa de David. Mas, a parte de sua vida da qual temos todo o conhecimento
basta para que sua canonização seja justificada. São José é, praticamente, o
último elo entre o Velho e o Novo Testamento, o derradeiro patriarca que
recebeu a comunicação de Deus vivo, através do caminho simples dos sonhos.
Sobretudo escutou a palavra de Deus escutando no silêncio.
Nas Sagradas Escrituras não há uma palavra sequer pronunciada por José.
Mas, sua missão na história da Salvação humana é das mais importantes: dar um
nome a Jesus e fazê-lo descendente de David, necessário para que as profecias
se cumprissem. Por isso, na Igreja, José recebeu o título de "homem
justo". A palavra "justo" recorda a sua retidão moral, a sua
sincera adesão ao exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade
do Pai celestial. Também nos momentos difíceis e às vezes dramáticos, o humilde
carpinteiro de Nazaré nunca arrogou para si mesmo o direito de pôr em discussão
o projeto de Deus. Esperou a chamada do Senhor e em silêncio respeitou o
mistério, deixando-se orientar pelo Altíssimo.
Quando recebeu a tarefa, cumpriu-a com dócil responsabilidade: escutou
solícito o anjo, quando se tratou de tomar como esposa a Virgem de Nazaré, na
fuga para o Egito e no regresso para Israel. Com poucos, mas significativos
traços, os evangelistas o descreveram como cuidadoso guardião de Jesus, esposo
atento e fiel, que exerceu a autoridade familiar numa constante atitude de
serviço. As Sagradas Escrituras nada mais nos dizem sobre ele, mas neste
silêncio está encerrado o próprio estilo da sua missão: uma existência vivida
no anonimato de todos os dias, mas com uma fé segura na Providência.
Somente uma fé profunda poderia fazer com que alguém se mostrasse tão
disponível à vontade de Deus. José amou, acreditou, confiou em Deus e no
Messias, com toda sua esperança. Apesar da grande importância de José na vida
de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte. Os teólogos acreditam
que José tenha morrido três anos antes da crucificação de Jesus, ou seja, quanto
Ele tinha trinta anos.
Por isso, hoje é dia de festa para a Fé. O culto a São José começou no
Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande
popularidade. Em 1870, o Papa Pio IX proclamou São José, padroeiro universal da
Igreja e, a partir de então, passou a ser venerado no dia 19 de março. Porém,
em 1955, o Papa Pio XII fixou também, o dia primeiro de maio para celebrar São
José, o trabalhador. Enquanto, o Papa João XXIII, inseriu o nome de São José no
Cânone romano, durante o seu pontificado.
É antiga a devoção a São José, no século 9º já era celebrada pelas
Igrejas do oriente, foi introduzida no ocidente pelos Carmelitas. O Papa Xisto IV inseriu-a no breviário e no
missal; Gregório XV generalizou-a em toda a Igreja. Clemente XI compôs o ofício
com os hinos para o dia 19 de março. Leão XIII recomendou a devoção a São José,
de um modo particular, o Papa Benedito XV inseriu no missal um prefácio
próprio. Em 1870, o Papa Pio IX proclamou São José, padroeiro universal da Igreja
Católica.
Santa Tereza D' Ávila: "Tomei
por advogado e senhor ao glorioso São José e encomendei-me muito a ele... Causa espanto as grandes mercês que
Deus me fez por meio desse bem aventurado Santo, dos perigos que me livrou tanto
do corpo como da alma. A outros santos parece que o Senhor lhes deu graças para
socorrer em determinada necessidade. Mas deste glorioso santo tenho experiência
que socorre em todas... Só peço, por amor de Deus, que o prove quem em mim não
acreditar e verá por experiência o grande bem que é encomendar-se a este
glorioso patriarca e lhe ter devoção".
Fonte: Edições
Paulinas – O Arcanjo – Pagina Oriente
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