São João Clímaco quantos jovens se sentem chamados a uma vida
contemplativa, santa e não tem forças ou oportunidades para se integrar neste
mundo de elevação espiritual. Concedei aos vocacionados serem corajosos para
assumir o compromisso com Deus e com a Igreja. Só mesmo em um coração puro, sem
orgulho, egoísmo, um coração cheio de Deus pode realizar milagres. E se não os
realizamos é porque não fomos nem puros, nem santos, segundo a vontade de Deus.
Intercedei junto a Deus por mim, por nós, para que desapareçamos para que
somente Deus apareça. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
São João,
chamado Clímaco, do grego klímakos, que significa da “escada” nasceu na Síria,
por volta do ano 579. De grande inteligência, formação literária e religiosa,
ainda muito jovem, aos 16 anos, renunciou a fortuna e a posição social e optou
pelo deserto, viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo num dos mais
renomados mosteiros, do venerável ancião Raiuthi. São João passou a ser
conhecido por “Clímaco” devido do título da sua obra principal, na qual
descreve a escalada da vida humana para Deus. Seu biógrafo, o monge Daniel, diz
a respeito dele: “Seu corpo ascendeu às alturas do Sinai, enquanto sua alma
ascendeu às alturas celestiais.” Observando o jovem João, Anastácio do Sinai
profetizou que ele se tornaria o abade do Sinai.
Após a morte
de seu pai espiritual, São João Clímaco se afastou para uma caverna, onde viveu
uma difícil vida de ascetismo por vinte anos. Certo dia, seu discípulo, Moisés,
adormeceu debaixo de uma enorme pedra. João, orando em sua cela, viu que seu
discípulo estava em perigo e orou a Deus por ele. Quando Moisés retornou mais
tarde, se ajoelhou e agradeceu por ter lhe salvado da morte certa. Ele lhe
contou como, em sonho, ouviu João lhe chamando e rapidamente se levantou.
Naquele momento a pedra caiu. Se ele não tivesse se levantado, a pedra teria
lhe esmagado.
O Monte Sinai
está historicamente ligado ao cristianismo. Foi o lugar indicado por Deus para
entregar a Moisés as tábuas gravadas com os Dez Mandamentos. É uma serra
rochosa e árida que, não só pela sua geografia, mas também pelo significado
histórico, foi escolhida pelos cristãos que procuravam a solidão da vida
eremítica.
Assim, já no
século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram
ali construídos por numerosos monges que se entregavam à vida de oração e
contemplação. Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade para com
os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos. Foi
neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João
Clímaco.
Sua fama se
espalhou e muitos peregrinos iam procurá-lo para aprender com seus ensinamentos
e conselhos. Inicialmente eram apenas os que desejavam seguir a vida monástica,
depois eram os fiéis que queriam uma benção do monge, já tido em vida como
santo. Aos sessenta anos João foi eleito por unanimidade abade geral de todos
os eremitas da serra do Monte Sinai.
Nesse período
ele escreveu muito e o que dele se conserva até hoje é um livro importantíssimo
que teve ampla divulgação na Idade Média, "Escada do Paraíso". Livro que
lhe trouxe também o sobrenome Clímaco que, em grego, significa "aquele da
escada". No
seu livro ele estabeleceu trinta degraus necessários a subir para alcançar a
perfeição da alma.
Trata-se de
um verdadeiro manual, a síntese da doutrina monástica e ascética, para os
noviços e monges, onde descreveu, degrau por degrau, todas as dificuldades a
serem vividas, a superação da razão e dos sentidos, e que as alegrias do
Paraíso perfeito serão colhidas no final dessa escalada, após o transito para a
eternidade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
São João
Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por todos os
cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado no mesmo dia do seu
falecimento.
Conselhos de São João sobre a oração:
Não se aprende a ver; é um efeito da natureza. A beleza da oração também
não se aprende por meio do ensinamento. Ela tem em si própria o seu mestre;
Deus 'que ensina ao homem o saber' (Sl 94,10) dá a oração e abençoa os anos dos
justos.
Que vossa
oração ignore toda multiplicidade: uma única palavra bastou ao publicano e ao
filho pródigo para obter o perdão. Basta um fio de cabelo para embaralhar a
vista; basta uma simples preocupação para dissipar a solidão, pois a solidão é
despojamento dos pensamentos e renúncia às preocupações razoáveis. Quem possui
verdadeiramente a paz, não se preocupa mais com o próprio corpo.
Quem quer
apresentar a Deus um espírito purificado, e se deixa perturbar pelas
preocupações, assemelha-se a alguém que tivesse entravado fortemente as pernas
e pretendesse correr.
Procurai
vossas luzes sobre a ciência da santidade, mais nos trabalhos do que nos
livros. Não vos entregueis a longos discursos, para que vosso espírito não se
dissipe na procura das palavras. Uma única palavra do Publicano comoveu a
misericórdia de Deus; uma única palavra cheia de fé salvou o Ladrão.
Fonte:
Edições Paulinas – Ecclesia - Canção Nova
Foto
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