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Margarida ficou órfã de mãe, quando ainda era muito criança.
O pai se casou de novo e a pequena menina passou a sofrer duramente nas mãos da
madrasta. Sem apoio familiar, ela cresceu em meio a toda sorte de desordens,
luxos e prazeres. No início da adolescência se tornou amante de um nobre muito
rico e passou a desfrutar de sua fortuna e das diversões mundanas.
Um dia, porém, o homem foi vistoriar alguns terrenos dos
quais era proprietário e foi assassinado. Margarida só descobriu o corpo,
alguns dias depois, levada misteriosamente até ele pela cachorrinha de
estimação que acompanhara o nobre na viagem. Naquele momento, a moça teve o
lampejo do arrependimento. Percebeu a inutilidade da vida que levava e voltou
para a casa paterna, onde pretendia passar o resto da vida na penitência.
Para mostrar publicamente sua mudança de vida, compareceu à
missa com uma corda amarrada ao pescoço e pediu desculpas a todos pelos
excessos da sua vida passada. Só que essa atitude encheu sua madrasta de inveja,
que fez com que ela fosse expulsa da paróquia. Margarida sofreu muito com isso
e chegou a pensar em retomar sua vida de luxuria e riqueza. No entanto, com
firmeza conseguiu se manter dentro da decisão religiosa, procurando os
franciscanos de Cortona e conseguindo ser aceita na Ordem Terceira.
Para ser definitivamente incorporada à Ordem teria que
passar por três anos de provação. Foi nesta época que ela se infligiu as mais
severas penitências, que foram vistas como extravagantes, relatadas nos antigos
escritos, onde se lê também que a atitude foi tomada para evitar as tentações
do demônio. Seus superiores passaram a orienta-la e isso a impediu de cometer
excessos nas penitências.
Aos vinte e três anos Margarida de Cortona, como passou a
ser chamada, foi premiada com várias experiências de religiosidade que foram
presenciadas e comprovadas pelos seus orientadores espirituais franciscanos.
Recebeu visitas do anjo da guarda, teve visões, revelações e mesmo aparições de
Jesus, com quem conversava com frequência durante suas orações contemplativas.
Ela percebeu que o momento de sua morte se aproximava e foi
ao encontro de Jesus serenamente, no dia 22 de fevereiro de 1297. Margarida de
Cortona foi canonizada pelo Papa Bento XIII em 1728 e o dia de sua morte indicado
para a sua veneração litúrgica.
Fonte: Edições Paulinas
Foto retirada da internet
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