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"Houve sete homens, dignos de reverência e de honra,
que Nossa Senhora reuniu como sete estrelas, para dar início com a sua fraterna
união de alma e de corpo, à Ordem sua e de seus servos."
Cerca do ano de 1233, quando Florença era dilacerada por
lutas fratricidas, sete comerciantes, membros de uma sociedade de leigos
devotos da Virgem, ligados entre si pelo ideal evangélico de comunhão e de
serviço aos pobres, decidiram retirar-se à solidão, para uma vida comum de
penitência e contemplação. Abandonaram os negócios, suas casas e distribuíram
os bens aos pobres.
Quatro
aspectos importantes
"Do modo de vida desses sete homens, antes de terem
iniciado a vida em comum, quero realçar quatro aspectos.
Em primeiro lugar, com relação à Igreja. Alguns deles, por
estarem decididos a guardar a virgindade ou castidade perfeita, não se casaram;
outros já estavam ligados pelo vínculo do matrimônio; outros, enfim, eram
viúvos.
Em segundo lugar, com relação ao serviço da sociedade civil.
Eram todos negociantes, e compravam e vendiam bens terrenos. Mas quando
descobriram a pérola preciosa, isto é, a nossa Ordem, não só deram aos pobres
tudo o que possuíam, mas entregaram-se a si mesmos a Deus e à Senhora para
servi-lo com toda a alegria e fidelidade.
O terceiro aspecto diz respeito à veneração e culto de Nossa
Senhora. Em Florença, havia uma certa irmandade, fundada já há muito tempo, em
honra da Virgem Maria; por sua antiguidade, pelo número de seus membros e pela
santidade dos homens e mulheres que dela faziam parte, tinha posição de
destaque no meio das outras irmandades; e por isso era chamada ‘Companhia de
Nossa Senhora'. Dela também faziam parte os sete homens como membros
especialmente devotos de Nossa Senhora, antes de se reunirem em comunidade.
O quarto aspecto diz respeito à perfeição de suas almas.
Amavam a Deus sobre todas as coisas; e dirigindo para ele tudo o que faziam como
sendo de justiça, honravam-no por pensamentos, palavras e ações".
Por volta de 1245 retiraram-se ao Monte Senario, perto de
Florença, onde construíram uma pequena casa e um oratório dedicado a Santa
Maria. Levavam uma vida austera e solitária, não rejeitando, no entanto, o
encontro com pessoas que, impulsionadas pela ansiedade e dúvidas, procuravam o
conforto de suas palavras. Cada vez mais propagada a sua fama de santidade,
muitos pediram para fazer parte da sua família. Então eles decidiram começar uma
Ordem dedicada à Virgem, de quem se disseram Servos - a Ordem dos Servos de
Maria - adotando a Regra de Santo Agostinho.
Em 1888 Leão XIII canonizou em conjunto os sete primeiros
Padres. No Monte Senario um único túmulo recolheu os restos mortais daqueles
que partilhando a vida tinham se tornado um só coração e uma alma.
São Bonfíglio Monaldi: Pai e líder do grupo e,
em seguida, prior da nascente comunidade dos Servos de Maria. É representado
com a pomba branca que repousa sobre o seu ombro direito para indicar que os
dons do Espírito Santo dos quais cada um dos sete era ornado, manifestado de
modo especial nele que pai do primeiro grupo e da comunidade. Ele morreu,
segundo a tradição, em 1 de Janeiro de 1262.
São Bonaiuto Manetti: Homem austero em relação
a si mesmo, mas doce, amoroso e compreensivo para com os outros. Ocupou o cargo
de Prior Geral entre 1256 e 1257. Por sua tenacidade na defesa da verdade e da
justiça, tentaram envenená-lo, mas foi salvo por Deus. Ele morreu em 31 agosto
1267.
São Manetto del Ántella: Também ele prior
geral, era um homem de grande capacidade organizativa e de direção, tanto que
se atribuem a ele as primeiras fundações na França. Ele que acolheu Arrigo de
Badovino, primeiro da grande multidão de leigos que se agregou à Ordem dos
Servos. A Tradição coloca o dia de sua morte em 20 de Agosto de 1268.
Santo Amadio Amidei: Podemos dizer que, no
Grupo dos Sete, ele era como a chama que dava calor a todos com sua grande
caridade que se nutria do amor de Deus. Seu nome, Ama a Deus, era um verdadeiro
presságio, um sinal da riqueza de sua vida espiritual e de caridade. Ele morreu
em 18 abril 1266.
São Sostenio e Sosteni e São Ugoccio Ugoccioni: Entre
estes dois santos é lembrada em particular sua amizade, tanto que a iconografia
os representa juntos, e a morte de ambos foi no mesmo dia e ano (3 de Maio
1282), sendo um sinal e um selo de autenticidade do Céu à sua fraternidade. No
grupo dos sete, eles permaneceram como um símbolo de fraternidade vivida em comunhão
de vida e de intenções, mas também como um sinal especial de amizade que, se
for verdadeira e gratuita, é inspirada por Deus e ajuda uns aos outros a subir
à Deus.
São Aleixo Falconieri: Da família Falconieri,
tio de Santa Giuliana, brilhante exemplo de humildade e pureza. Sua vida foi um
contínuo louvor a Deus. Gostava de pedir esmolas, empenhando-se especialmente
em sustentar os frades enviados para estudar na Sorbonne, em Paris. Ele morreu
na idade de 110 anos em 17 de Fevereiro de 1310.
Fonte: Retirado da Monumenta Ord. Serv. B. Mariae
Virginis, 1,3.5.6.9.11, pp. 71ss e do site santiebeati.it - 2012/02/17gaudiumpress.org - gaudiumpress.org/content/33979-Artigo--Os-Sete-Santos-Fundadores-da-Ordem-dos-Servitas#ixzz3RobtSmgv
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