Gregório II - Papa e Santo - 13 de Fevereiro

Gregório II, 89º Papa da Igreja. Nasceu em Roma/Itália no ano 669, foi eleito papa em 19 de maio de 715, seu pontificado durou até 11 de fevereiro de 731 (16 anos), teve como antecessor o papa Constantino e como sucessor Gregório III. Morreu no dia 11 fevereiro de 731.

Gregório nasceu no ano de 669. Pertencia a uma família cristã da nobreza romana, o pai era senador e a mãe uma nobre, que se dedicava à caridade. Ele teve uma educação esmerada junto à cúria de Roma. Muito culto, era respeitado pelo clero Ocidental e Oriental. Além da conduta reta, sabia unir sua fé inabalável com as aptidões inatas de administrador e diplomata. Tanto que, o papa Constantino I pediu que ele o acompanhasse à capital Constantinopla, para tentar resolver junto ao imperador do Oriente, Leão II, que se tornara iconoclasta, a grave questão das imagens. 

Escolhido para o pontificado em 19 de maio de 715, Gregório II governou a Igreja durante dezesseis anos. Neste longo período, administrou seu rebanho com generosidade e sabedoria, consolidando a posição da Igreja no cenário político e religioso. Em 719, enviou São Bonifácio à Alemanha e nos anos seguintes encorajou e apoiou a sua missão apostólica.

Incentivou a vida monástica e enfrentou com firmeza, o imperador Leão III, que com um decreto proibia o culto das imagens, o qual, provocou um levante das províncias da Itália contra o exército que marchava para Roma. Gregório não se intimidou, mas para evitar um confronto com os muçulmanos, mandou consertar as muralhas de Roma.

Desde os primeiros tempos, o cristianismo venerou as imagens de Cristo, da Virgem e dos santos. Esta maneira, típica do Oriente, de expressar a religiosidade chegou e se difundiu por todo o Ocidente a partir dos séculos VI e VII. A seita iconoclasta não entendia o culto como legítimo, baseando-se no Antigo Testamento e também porque numa imagem de Cristo não se pode representar as suas duas naturezas: terrena e divina, que são inseparáveis. Mas, a legitimidade foi comprovada através dos argumentos da Sagrada Escritura e essencialmente do fato da própria encarnação.

Papa Gregório II grande defensor do culto às imagens escreveu ao iconoclasta Leão III: “O que são nossas igrejas senão obras das mãos dos homens, senão pedras, madeira, cal e estuque? O que nelas há de ornamento são as pinturas que nos representam as histórias de Jesus Cristo e dos Santos. Dizeis que adoramos as paredes, pedras e tábuas. Só a ignorância pode induzir-vos a crer em semelhantes coisas, pois formamos as imagens somente para recordar aqueles cujos nomes tais objetos levam, e cujas figuras representam para nós, a fim de levantar para o alto nosso ânimo grosseiro e pesado”.

O papa Gregório II expulsou a seita dos iconoclastas, antes de falecer no dia 11 fevereiro de 731. A Igreja sempre condenou a idolatria com rigidez e como reza o Evangelho, por isto mesmo nunca prestou adoração a imagem alguma. O culto tradicional de veneração sim, pois nele não se adora uma imagem, este ato é dirigido à memória e à lembrança, daqueles que ela resgata e reproduz. São Gregório II faz parte do calendário litúrgico se sua festa foi designada para o dia 13 de fevereiro.

Fonte: Edições Paulinas
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