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Gregório nasceu no ano de 669. Pertencia a uma família
cristã da nobreza romana, o pai era senador e a mãe uma nobre, que se dedicava
à caridade. Ele teve uma educação esmerada junto à cúria de Roma. Muito culto,
era respeitado pelo clero Ocidental e Oriental. Além da conduta reta, sabia
unir sua fé inabalável com as aptidões inatas de administrador e diplomata.
Tanto que, o papa Constantino I pediu que ele o acompanhasse à capital Constantinopla,
para tentar resolver junto ao imperador do Oriente, Leão II, que se tornara
iconoclasta, a grave questão das imagens.
Escolhido para o pontificado em 19 de maio de 715, Gregório
II governou a Igreja durante dezesseis anos. Neste longo período, administrou
seu rebanho com generosidade e sabedoria, consolidando a posição da Igreja no
cenário político e religioso. Em 719, enviou São Bonifácio à Alemanha e nos
anos seguintes encorajou e apoiou a sua missão apostólica.
Incentivou a vida monástica e enfrentou com firmeza, o
imperador Leão III, que com um decreto proibia o culto das imagens, o qual,
provocou um levante das províncias da Itália contra o exército que marchava
para Roma. Gregório não se intimidou, mas para evitar um confronto com os
muçulmanos, mandou consertar as muralhas de Roma.
Desde os primeiros tempos, o cristianismo venerou as imagens
de Cristo, da Virgem e dos santos. Esta maneira, típica do Oriente, de
expressar a religiosidade chegou e se difundiu por todo o Ocidente a partir dos
séculos VI e VII. A seita iconoclasta não entendia o culto como legítimo,
baseando-se no Antigo Testamento e também porque numa imagem de Cristo não se
pode representar as suas duas naturezas: terrena e divina, que são
inseparáveis. Mas, a legitimidade foi comprovada através dos argumentos da
Sagrada Escritura e essencialmente do fato da própria encarnação.
Papa Gregório II grande defensor
do culto às imagens escreveu ao iconoclasta Leão III: “O que são nossas igrejas
senão obras das mãos dos homens, senão pedras, madeira, cal e estuque? O que
nelas há de ornamento são as pinturas que nos representam as histórias de Jesus
Cristo e dos Santos. Dizeis que adoramos as paredes, pedras e tábuas. Só a
ignorância pode induzir-vos a crer em semelhantes coisas, pois formamos as
imagens somente para recordar aqueles cujos nomes tais objetos levam, e cujas
figuras representam para nós, a fim de levantar para o alto nosso ânimo
grosseiro e pesado”.
O papa Gregório II expulsou a seita dos iconoclastas, antes
de falecer no dia 11 fevereiro de 731. A Igreja sempre condenou a idolatria com
rigidez e como reza o Evangelho, por isto mesmo nunca prestou adoração a imagem
alguma. O culto tradicional de veneração sim, pois nele não se adora uma imagem,
este ato é dirigido à memória e à lembrança, daqueles que ela resgata e
reproduz. São Gregório II faz parte do calendário litúrgico se sua festa foi
designada para o dia 13 de fevereiro.
Fonte: Edições Paulinas
Observação:
Os escritos em vermelho não pertencem ao texto original.
Foto retirada da internet
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