Evangelho Comentado do Dia 28/02/2017 terça-feira 8ª Semana do Tempo Comum

8ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “A” Mateus

Antífona: Salmo 17,19-20 O Senhor se tornou o meu apoio, libertou-me da angústia e me salvou porque me ama.

Oração do Dia: Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais e vossa Igreja vos possa servir alegre e tranquila. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Primeira Leitura: Livro do Eclesiástico 35,1-15 (Gr. 1-12)

Aquele que guarda a lei faz muitas oferendas; aquele que cumpre os preceitos oferece um sacrifício salutar. Aquele que mostra agradecimento oferece flor de farinha, e o que pratica a beneficência oferece um sacrifício de louvor. O que agrada ao Senhor é afastar-se do mal, e o que o aplaca é deixar a injustiça. Não te apresentes na presença de Deus de mãos vazias, porque tudo isso se faz em virtude do preceito. O sacrifício do justo enriquece o altar, o seu perfume sobe ao Altíssimo. A oblação do justo é aceitável, e sua memória não cairá no esquecimento. Honra ao Senhor com coração generoso e não regateies as primícias que apresentares. Faze todas as tuas oferendas com semblante sereno, e com alegria consagra o teu dízimo. Dá a Deus segundo a doação que ele te fez, e com generosidade, conforme as tuas posses; porque ele é um Deus retribuidor, e te recompensará sete vezes mais. Não tentes corrompê-lo com presentes: ele não os aceita; nem confies em sacrifício injusto, porque o Senhor é um juiz que não faz discriminação de pessoas. - Palavra do Senhor.



Comentário: O autor sagrado apresenta os dois pontos básicos de sua religiosidade: a observância da lei e a prática do culto. São dois elementos estreitamente complementares, um não pode estar sem o outro. A observância dos mandamentos, a gratidão para com o próximo, a esmola, o abandono da injustiça são agradáveis a Deus, como os sacrifícios e oferendas rituais. Os ritos exigem adequadas disposições de ânimo. Quem os cumpre deve ser justo, generoso na oferta; deve dar na proporção de suas possibilidades. Ninguém se iluda, porém, pretendendo calar com dádivas a justiça de Deus.

Salmo: 49, 5-6. 7-8. 14.23 (R. 23b)
A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus

"Reuni à minha frente os meus eleitos, que selaram a aliança em sacrifícios!" Testemunha o próprio céu seu julgamento, porque Deus mesmo é juiz e vai julgar.

'Escuta, ó meu povo, eu vou falar; ouve, Israel, eu testemunho contra ti: Eu, o Senhor; somente eu; sou o teu Deus! Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos.

Imola a Deus um sacrifício de louvor e cumpre os votos que fizeste ao altíssimo. Quem me oferece um sacrifício de louvor; este sim é que me honra de verdade. A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus".

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 10,28-31

Naquele tempo: Começou Pedro a dizer a Jesus: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. Respondeu Jesus: Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida - casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições - e, no mundo futuro, a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros. - Palavra da Salvação.

Comentários:

Eu posso contribuir para a minha salvação na medida em que eu faço de Deus o centro da minha vida e a causa da minha felicidade, submetendo-me totalmente a ele. Se eu vivo apegado às coisas do mundo, eu vivo em função delas e coloco nelas a minha felicidade, fechando o meu coração à ação divina e a minha vida ao projeto do reino dos céus. Para conseguir o desapego das coisas do mundo, é necessário que a gente procure assumir uma nova hierarquia de valores que faz com que sejamos capazes de desprezar os bens materiais, mas rejeitar os valores do mundo significa sofrer perseguições nesta vida. É preciso renunciar aos valores do mundo para ter a vida em Cristo. (CNBB)

A opção pelo discipulado exigiu dos discípulos deixarem tudo para seguir Jesus. O gesto deles deveu-se tanto ao amor por Jesus quanto ao amor pelo Evangelho. Em suma, ao amor pelo Reino de Deus. Este amor despontou com tal força na vida dos seguidores do Mestre, que os levou a relativizar os laços familiares e afetivos, bem como seus projetos profissionais e todos os demais planos. É compreensível a preocupação dos discípulos com seu futuro, subentendida nas palavras de Pedro. Que recompensa poderiam esperar como resultado de seu gesto de desapego? Estariam fadados a viver na penúria e na indigência? Que esperança poderiam cultivar, posto que o Reino exigiria deles sempre contínuas renúncias? A resposta de Jesus, embora clara, requeria dos discípulos uma grande dose de discernimento para perceberem de que modo a promessa do Mestre fazia-se verdadeira. Ele falava em recompensa centuplicada, correspondente a tudo quanto fora deixado para trás: familiares e propriedades. E, como coroamento de tudo, a vida eterna. Tudo isto, em meio a perseguições e dificuldades. A recompensa prometida, neste mundo e no outro, seria puramente espiritual? As palavras de Jesus referiam-se à recompensa material? Estaria o Mestre iludindo seus discípulos? Foram questionamentos que passaram pelas mentes dos discípulos. Só o tempo iria revelar o verdadeiro sentido das palavras do Mestre. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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