Roteiro Homilético Solenidade da Epifania do Senhor Ano “A” São Mateus

Primeira Leitura

Livro do Profeta Isaías 60,1-6

O profeta Isaías dirige-se à cidade de Jerusalém, destruída e humilhada pelos babilónios, para lhe anunciar a restauração que lhe trará o Messias. Ele ilumina a cidade, situada no alto de um monte e, por isso, iluminada pelos primeiros raios de sol, enquanto as multidões, ainda mergulhadas na escuridão da noite, caminham ao seu encontro.

O texto canta a glória da Jerusalém renovada, figura da «Jerusalém nova descida do Céu» (cf. Apoc 21,2.23-24). A visão universalista que o poema apresenta corresponde à realidade da Igreja, que é católica, universal.


3 «As nações caminharão à tua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora». Não há dúvida de que se pode adaptar perfeitamente este texto isaiano ao mistério hoje celebrado: os «magos» – este texto terá contribuído para se lhes chamar «reis» –, que seguem a «luz» da estrela, são os pioneiros de entre os povos gentios a acorrer ao encontro do Messias.

6 A menção de povos do Oriente – «Madiã e Efá» –, dos ricos comerciantes de «Sabá», a sul da Arábia (Yémen) e, sobretudo, os produtos que trazem – «ouro e incenso» – fazem lembrar o que nos relata o Evangelho: a vinda dos Magos do Oriente que trazem «oiro, incenso e mirra».

Segunda Leitura

Carta de São Paulo aos Efésios 3,2-3a.5-6

S. Paulo fala do plano de salvação que nos trouxe Jesus Cristo, estabelecido pelo Pai, desde toda a eternidade. Agora, este plano foi também revelado aos gentios, e também eles são herdeiros da promessa de Deus.

Nesta passagem de Efésios, S. Paulo define em que consiste o «mistério de Cristo» (v. 4). Os gentios, que vêm à Igreja, estão no mesmo pé de igualdade que os judeus procedentes do antigo povo de Deus: não há lugar para cristãos de primeira e de segunda! O texto original é muito expressivo: os gentios vêm a ser «coerdeiros» («recebem a mesma herança que os judeus», traduz, parafraseando, o texto português oficial), «com-corpóreos» (isto é, «pertencem ao mesmo Corpo» Místico de Cristo, que é a Igreja una), e «comparticipantes na Promessa» («beneficiam da mesma promessa» de salvação). E é este o mistério que também se celebra na Festa da Epifania: Cristo igualmente Salvador de gentios e judeus.

Evangelho

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 2,1-12

O Evangelho da adoração dos Magos foi objeto das mais belas reflexões teológico-espirituais ao longo da história: já nos fins do séc. II, Tertuliano via nas ofertas dos Magos símbolos do reconhecimento de quem era Jesus: oferecem-lhe «ouro» como Rei, «incenso» como Deus, «mirra» (outra resina aromática, usada na sepultura) como Homem. Santo Ambrósio fixa-se em que os Magos vão por um caminho e voltam por outro, porque regressam melhores, depois do encontro com Cristo. Santo Agostinho vê nos Magos as primitiæ gentium, a par dos pastores que são as primícias dos judeus, etc. Mas ainda hoje os comentadores retomam e atualizam os temas do relato: Cristo como verdadeira luz, o caminho dos pagãos para Cristo, o simbolismo dos presentes, a fé e perseverança dos Magos, a busca do sentido da Escritura e o sentido de procura do caminho, etc..

O próprio relato encerra um grande alcance teológico: Jesus é o verdadeiro «rei» que merece ser procurado e adorado por todos; a Ele acorrem, vindas de longe, gentes guiadas por uma estrela e pela Escritura; ainda menino e sem falar, já divide os homens a favor e contra Ele; a homenagem que Lhe prestam os Magos é a resposta humana ao «Emanuel, Deus conosco»; n’Ele se cumprem as profecias que falavam da vinda de reis e de todos os povos a Jerusalém (Is 60 e Salm 72). Mais ainda, ao nível da própria redação de Mateus, o relato ilustra a teologia específica do evangelista: sendo este Evangelho dirigido a judeo-cristãos, confrontados com a Sinagoga, que não aceita Jesus, o episódio dos Magos documenta bem a teologia do «messias rejeitado», pois Jesus, logo ao nascer, encontra a hostilidade do poder e a indiferença das autoridades religiosas; é também uma ilustração das palavras de Jesus, «virão muitos do Oriente…» (Mt 8,11).

Em face de tudo isto, o estudioso não pode deixar de se interrogar se não estaremos perante um teologúmeno, uma criação de Mateus para dar corpo a uma ideia teológica. A verdade é que em toda a tradição cristã se deu grande valor à adoração dos Magos e à festa da Epifania. Se detrás disto não há realidade nenhuma, o significado de tudo fica privado da sua base mais sólida.

Nota sobre a questão da historicidade do relato: A crítica bíblica moderna tem proposto teorias bastante discordantes; por um lado, temos um grupo em que R. E. Brown reúne as objecções que se têm levantado contra a historicidade do relato, que denotam – diz – «uma inverosimilhança intrínseca»: o movimento da estrela de Norte para Sul (Jerusalém – Belém), a sua paragem sobre a casa, a consulta de Herodes aos escribas e sacerdotes, seus inimigos, a indicação de Belém como um dado desconhecido ao contrário de Jo 7,42, a imperdoável ingenuidade de Herodes que não manda espiar os Magos, o facto de não se ter identificado o menino após a visita de homens de fora a uma pequena povoação, o silêncio de Lucas sobre a visita; estes autores concluem que se trata, então, de uma construção artificial feita com textos do Antigo Testamento. Por outro lado, temos autores mais recentes como R. T. France (The Gospel according to Mathew) que defendem a credibilidade histórica do relato, demonstrando que as dificuldades contra têm solução. Com efeito, embora estejam subjacentes no relato vários textos do A. T., apenas um é citado, podendo mesmo ser suprimido sem interromper o discurso (vv. 5b-6), o que é sinal de que a citação foi acrescentada a um relato preexistente, não sendo a citação a dar origem ao relato. Os pretensos traços duma lenda edificante, ou midraxe hagadá, nada têm de historicamente improvável, fora o caso da estrela que para sobre a casa, mas já S. João Crisóstomo observava que a estrela não vinha de cima, mas de baixo, pois não era uma estrela natural e não é provável que a Igreja, que bem cedo entrou em conflito com a astrologia, tivesse inventado uma história a favorecê-la. O facto de Herodes não ter mandado espiar os Magos não revela ingenuidade, mas prudência para que os seus guardas não viessem a dificultar a descoberta do Menino, e também uma plena confiança em que os Magos voltassem; finge colaborar com eles, a fim de obter mais dados. Também René Laurentin sublinha a credibilidade histórica de certos pormenores, como a existência de astrólogos viajantes («magos») no Oriente, ou a astúcia e crueldade de Herodes (matou a maior parte das suas 10 mulheres, vários filhos e muitas pessoas influentes na política); e, sobretudo, Mateus revela «sensibilidade histórica», ao não fazer coincidir bem os factos que narra com as citações e alusões ao A. T.: se os factos fossem inventados, teriam sido forjados de molde a que se adaptassem bem às passagens bíblicas (a estrela da profecia de Balaão – Num 24,17 – não é a estrela que indica o Messias, mas sim o próprio Messias, etc.). Também a propaganda religiosa judaica tinha despertado a expectativa do nascimento do Messias (ver, por ex., a IV écloga de Virgílio) e fervorosos aderentes entre os gentios, o que torna mais compreensível a visita destes estranhos. A. Díez Macho afirma que «a intenção de Mateus é narrar história confirmada com profecias ou paralelos vétero-testamentários», e descobre no episódio do Magos uma grande quantidade de «alusões» ao A. T. (o chamado rémez, figura retórica muito do gosto dos semitas e frequente na Bíblia). Este célebre biblista espanhol (assim também G. Segalla) diz que o fenómeno da estrela pode muito bem corresponder à conjunção de Júpiter e Saturno que se deu na constelação de Peixe, e que teve lugar três vezes no ano 7 a. C., data provável de nascimento de Cristo. Mas a verdade é que não se pode negar o carácter popular do relato, pouco preocupado com o rigor das coisas, pois até dá a entender que a estrela se deslocava de Norte para Sul até parar sobre a casa.

Sugestões para reflexões

A luz de Cristo brilha no rosto da Igreja

Isaías dirige a sua profecia à Cidade Santa de Jerusalém, profundamente humilhada e destruída por Nabucodonosor, rei da Babilónia.

Anuncia que novos tempos vão surgir para a nova Jerusalém, a Igreja e, por isso, deve abandonar o luto e a tristeza, para se revestir de festa. «Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti glória do Senhor.»

Jesus Cristo, alegria do mundo.

«Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor.»

Ele veio trazer-nos a filiação divina que dá sentido a tudo quanto se passa na nossa vida. Em vez do medo, do pessimismo e da tristeza, podemos cantar com verdadeira alegria, como a criança que se abandona ao carinho dos pais.

Sabemos que quando pedimos ao Senhor que nos alivie de uma determinada preocupação, e Ele tarda – segundo nosso modo de ver – a atender-nos, ou procura ajudar-nos a crescer na fé e na intimidade com Ele, ao fazer-nos rezar mais tempo, ou tem outra coisa melhor para nos dar.

Deixemo-nos ganhar por esta alegria de caminhar ao encontro de Jesus Cristo, principalmente em cada Domingo, e agradeçamos ao Senhor o facto de o podermos fazer em inteira paz e liberdade e animados pelo calor de toda a comunidade cristã em que nos encontramos.

Jesus Cristo, luz dos nossos olhos.

«Vê como a noite cobre a terra e a escuridão os povos.» A doutrina de Jesus Cristo é a chave para compreender a vida, para encontrar o verdadeiro significado das coisas e dos acontecimentos.

A vinda de Cristo é definitiva e os Seus ensinamentos são imutáveis. Não há os «tempos novos» de que nos falam alguns, como se a Lei de Deus ou algumas verdades da fé tivessem caído em desuso.

Deus convida-nos a caminhar ao encontro desta luz que é Ele mesmo, e isto é um mimo do Senhor e um privilégio para nós. Quantos vivem na escuridão da ignorância, do pecado, porque perderam a fé!

Esta verdade é ainda mais atual em nossos dias. O Senhor disse: «Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.» Sem o coração limpo, vivendo no meio da imundície, a luz da fé apaga-se. Começa-se por abandonar a oração, a participação na Missa Dominical, e lança-se mão da bruxaria e superstição para dar algum significado – falso! – à vida.

Ajudemo-nos uns aos outros.

«Olha em redor e vê: todos se reúnem e vêm ao teu encontro.» Contra esta corrente de egoísmo, as pessoa sentem necessidade de serem úteis aos mais carenciados, e assim se desenvolveu nestes dias o voluntariado.

«Os teus filhos vão chegar de longe e as tuas filhas serão trazidas nos braços.» É uma profecia que nos anima a ajudar os outros a encontrar sentido no que andam a fazer neste mundo, na defesa da vida.

Há uma cena no Antigo Testamento que nos dá a chave do que está a acontecer hoje. Numerosos inimigos, numa grande superioridade, vêm combater o Povo de Deus, no tempo dos juízes.

Deus protege o Seu Povo. De repente, apodera-se o medo dos inimigos, e aquele exército numeroso começa a combater entre si e matam-se uns aos outros. Perante um exército em que não escapou ninguém, os Israelitas não têm necessidade de combater para se livrarem do inimigo.

Hoje assistimos no mundo a um gesto semelhante. Os que se deixaram dominar pelo demónio, matam-se uns aos outros, programando a morte a partir já do seio materno, afastam as pessoas de idade como incómodas.

No final, uma grande solidão e tristeza cobre a terra. Acontece sempre isto, quando as pessoas vão contra a vontade de Deus.

A Epifania é um hino à luz, à vida, à alegria de viver.

Defendamos a vida e as outras verdades elementares da nossa fé, e tornar-se-á realidade aquilo que cantamos no salmo de meditação: Virão adorar-vos, Senhor, todos os povos da terra!

A lição dos Magos

O Evangelho fala-nos de um grupo de homens valentes que empreenderam uma grande e difícil viagem para visitarem Jesus no presépio.

Não sabemos quantos eram. A tradição fixou-se em três, fundada nos três presentes que ofereceram ao Menino: ouro, incenso e mirra. Mas podiam ser muitos mais, de tal modo que alguns chegam a falar em onze e apontam até o nome de alguns deles.

Nesta deslocação que fazem dão-nos um testemunho de vida que nos anima no meio desta tentação de desleixo e preguiça.

Um sentido para a vida.

Não eram pessoas ignorantes, fáceis de iludir. Observavam os astros e o Senhor manifestou-Se-lhes por um sinal. O Evangelho fala de um astro especial, de uma estrela.

Atentos aos sinais, e talvez porque tinha chegado até eles a promessa da vinda de um Redentor, puseram-se corajosamente a caminho. Talvez tenham vindo de diversos lados e o encontro entre eles se tenha dado ali perto. A estrela junto estes homens. A fé – a estrela – reúne-nos a todos na procura do mesmo Senhor.

Generosidade e espírito de sacrifício.

Não estamos perante uma viagem turística, em que as recordações são preferentemente boas.

Foi necessário abandonar a própria casa, empreender uma longa viagem cheia de incertezas e de insegurança – as quadrilhas de ladrões assaltam, de preferência, as pessoas ou grupos onde lhes parece que vão encontrar dinheiro e eles pertenciam a este número.

Fazem despesas e submetem-se ao desconforto com que se viajava nessa época.

Humildade e perseverança.

Quis o Senhor experimentá-los com uma prova: a estrela deixou de ser vista. Em que direção caminhar agora? Não será melhor abandonar este projeto e voltar para trás?

Decidem, então, recolher informações na cidade de Jerusalém. Com o andar das buscas, foram ter ao palácio real, mais em conformidade com a condição social deles.

Pode haver momentos na vida em que nos parece que a vida perdeu todo o sentido, que a oração não tem valor e o esforço para amar a Deus é uma miragem

Quer isto dizer que se ocultou a estrela do nosso ideal. Não nos resta outra solução que a de orar e pedir ajuda a alguém.

Encontramos essa ajuda num conselho de pessoa com boa formação e bom critério e, principalmente, na confissão sacramental. Aí poderá ajudar-nos o sacerdote, com a formação recebida, com a prática que lhe dá o contato com várias pessoas e, sobretudo, com a graça de estado, recebida no Sacramento da Ordem.

Por fim, esta tenacidade alcançou-lhes a alegria de se encontrarem com Jesus e Nossa Senhora.

As nossas dádivas.

Depois de uma viagem tão longa, de tantos sacrifícios e dúvidas, poderiam estes homens pensar que já tinham feito por Deus – para se encontrarem com Ele – mais do que o necessário.

No entanto sentem ainda a exigência de serem generosos. Lembramo-nos de agradecer ao Senhor a possibilidade de participar neste encontro com Ele em cada Domingo na Santa Missa? Ou não acontecerá que estamos à espera que Deus no-lo agradeça, como se Lhe tivéssemos feito um grande favor, sempre com uma queixa?

Estes homens ofertam ouro – como Rei –, incenso – como Deus – e mirra – como Homem.

Nós podemos ofertar ao Senhor, na Missa de cada Domingo:

– O ouro do nosso trabalho, feito com esmero, de cara alegre, e na harmonia com todos os que estão ligados pelo mesmo empreendimento. O nosso trabalho deve ser obra de Deus.

O donativo que depositamos no cesto, quando se recolhem os dons, é um sinal de gratidão. Damos ao Senhor um pouco daquilo que recebemos pelo nosso trabalho, porque foi Ele quem nos deu as forças para trabalhar.

– O incenso da nossa oração. Acreditamos na sua eficácia e necessidade, para chegarmos à intimidade com o Senhor? E praticamo-la todos os dias, individualmente e em família?

– A mirra dos nossos sacrifícios e cruzes de cada dia. Desde o peso do trabalho, às limitações de saúde, ao feitio das pessoas com quem trabalhamos ou que fazem parte da nossa família, tudo pode ser aproveitado para o nosso grande ofertório do Domingo.

Docilidade.

Estes homens mudam os seus projetos de imagem de regresso. Herodes tinha-lhes pedido que se informassem bem do lugar onde estava Jesus, porque também queria ir adorá-lO.

Como não o conheciam nem sabiam das suas intenções, um anjo veio avisá-los em sonho, para que saíssem em segredo e fossem por outro caminho que não passasse em Jerusalém.

E da estalagem onde, certamente, se hospedaram, depois da visita ao Menino, seguiram contentes para suas casas.

Devemos estar atentos ao que O Senhor nos pede, porque será necessário, muitas vezes, mudar os projetos. A doença de um filho ou de outro familiar comprometeu as férias, ou impossibilitou um passeio de Domingo, Por que havemos e encarar sempre com má cara aquilo que nos exige mudar de planos?

«Entraram na casa, viram o Menino com Sua Mãe e, caindo diante de joelhos, prostraram-se diante d’Ele e adoraram-nO.»

Duas coisas chamam a nossa atenção:

– José não estava lá. Logicamente, estaria a trabalhar, ganhando o sustento para a Sagrada Família.

– Entraram na casa. Jesus e Maria já não estavam na gruta. José não era homem para esperar que Deus, com milagres, lhe resolvesse os problemas e, por isso, procurou melhorar a situação da família.

Ora e trabalha, deve ser o nosso lema, levando para a Celebração da Eucaristia de cada Domingo o nosso ofertório, como resposta ao Senhor que Se nos dá.

Fonte: presbiteros.com.br
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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