Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “A” Mateus
Antífona: Ergamos os
nossos olhos para aquele que tem o céu como trono; a multidão dos anjos o
adora, cantando a uma só voz: Eis aquele cujo poder é eterno.
Oração do Dia: Ó Deus, atendei como o Pai às preces do vosso povo; dai-nos a
compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Carta aos Hebreus
2,5-12
Não foi aos anjos que Deus submeteu o mundo futuro, do qual
estamos falando. A este respeito, porém, houve quem afirmasse: “O que é o
homem, para dele te lembrares, ou o filho do homem, para com ele te ocupares? Tu
o fizeste um pouco menor que os anjos, de glória e honra o coroaste, e todas as
coisas puseste debaixo de seus pés”. Se Deus lhe submeteu todas as coisas, nada
deixou que não lhe fosse submisso. Atualmente, porém, ainda não vemos que tudo
lhe esteja submisso. Jesus, a quem Deus fez pouco menor do que os anjos, nós o
vemos coroado de glória e honra, por ter sofrido a morte. Sim, pela graça de
Deus em favor de todos, ele provou a morte. Convinha de fato que aquele, por
quem e para quem todas as coisas existem, e que desejou conduzir muitos filhos
à glória, levasse o iniciador da salvação deles à consumação, por meio de sofrimentos.
Pois tanto Jesus, o Santificador, como os santificados são descendentes do
mesmo ancestral; por esta razão, ele não se envergonha de os chamar irmãos, dizendo:
“Anunciarei o teu nome a meus irmãos; e no meio da assembleia te louvarei”. -
Palavra do Senhor.
Comentário: A grande afirmação desta
leitura é o fundamento de nossa fé: “Jesus nos é mandado pelo Pai para
livrar-nos do pecado”. Pela graça de Deus, Ele experimenta a morte em benefício
de todos. Mas de que modo o faz? Por sua dupla realidade de verdadeiro homem e
verdadeiro Filho de Deus. Como verdadeiro homem, torna-se nosso irmão, como
verdadeiro Filho de Deus, intercede eficazmente junto ao Pai por todos os seus
irmãos. Sacerdote separado dentre os homens, realiza um sacrifício de expiação
pelos homens. (Missal Cotidiano)
Salmo: 8, 2a.5. 6-7. 8-9
(R.Cf. 7)
Destes
domínio ao vosso Filho sobre tudo o que criastes
Ó Senhor, nosso
Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! Perguntamos: "Senhor,
que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto
carinho?"
Pouco abaixo de
Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre
tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes:
as ovelhas, os
bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata; passarinhos e peixes dos
mares, todo ser que se move nas águas.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 1,21b-28
Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de
sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. Todos ficavam admirados com o
seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da
Lei. Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele
gritou: “Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei
quem tu és: tu és o Santo de Deus”. Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” Então
o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. E
todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “Que é isso? Um
ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles
obedecem!” E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região
da Galiléia. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Jesus
tem como costume ensinar nas sinagogas e o conhecimento da fé é a maior arma
que o cristão tem para vencer o mal e o pecado, pois não só nos mostra o
caminho para chegarmos até Deus e o valor da verdade para nós, além de nos
revelar o amor que Deus tem por nós e a necessidade que temos de corresponder a
esse amor por uma vida santa para que possamos vencer toda sorte de mal que
venha a acontecer em nossas vidas e sentirmos o poder amoroso de Deus que se
faz presente na vida de todas as pessoas que acolhem o que Jesus veio revelar a
respeito de Deus e do seu Reino. (CNBB)
A
pergunta desesperada do homem possuído por um espírito imundo revela a
incompatibilidade radical que existe entre Jesus e tudo quanto lhe é contrário.
A frase "Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré?" pode ser assim
desdobrada: "Que existe em comum entre nós?"; "O que você está
querendo fazer conosco?"; "Qual a sua intenção a nosso respeito?".
Evidentemente, entre Jesus e o espírito imundo nada havia em comum. Um
libertava o ser humano, o outro o escravizava. Um recuperava as pessoas para
Deus, já o outro as afastava sempre mais do projeto do Pai, numa aberta afronta
a ele. Um restaurava no coração humano o sentido da vida fraterna e solidária,
o outro, pelo contrário, gerava discórdia e divisão. Um encarnava a novidade da
misericórdia de Deus, o outro insistia no caminho inconveniente da soberba. Por
isso, a única intenção de Jesus era derrotar este espírito mau. À ordem do
Mestre, ele deixou o possesso, depois de agitá-lo violentamente e fazer grande
alarido. Esta é a imagem do que se passa no coração de cada um de nós: o mau
espírito reluta em abandonar o espaço conquistado no nosso interior. Se não nos
deixamos ajudar por Jesus, corremos o risco de permanecer escravos desse
espírito do mal. O discipulado cristão exige que façamos a experiência de ser
libertados pelo Mestre, pois é impossível compatibilizá-lo com as forças do mal
que age dentro de nós. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
O
fardo imposto ao povo era demasiadamente pesado, as proibições e o número de
regras a serem observadas chegavam a ser mesquinhas, no sábado não só era
proibido curar um doente, mas até visitá-lo, ou seja, a observância da lei
colocava o ser humano em segundo plano. As autoridades da época se veem
ameaçadas já que o ensinamento de Jesus difere dos demais, pois não se
restringe a palavras, mas a ações que libertam o homem da escravidão. Um misto
de admiração e espanto invade a população fazendo crescer a fama de Jesus, fama
esta que não lhe interessa. Sua missão não é a de tornar-se um curandeiro
famoso e sim implantar o Reino de Deus. (Ricardo Feitosa)
SANTO DO DIA:
São Guilherme de Bourges
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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