Liturgia Diária Comentada 03/01/2017 terça-feira

Tempo do Natal antes da Epifania - 2ª Semana do Saltério
Prefácio do Natal - Ofício do dia
Cor: Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus

Antífona: Salmo 117,26-27 Bendito o que vem em nome do Senhor: Deus é o Senhor, ele nos ilumina.

Oração do Dia: Ó Deus, quisestes que a humanidade do vosso Filho, nascendo da virgem Maria, não fosse submetida à humilhação do homem decaído. Concedei que, participando desta nova criação, sejamos libertados da antiga culpa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Primeira Carta de São João 2,29 - 3,6

Caríssimos, Já que sabeis que ele é justo, sabei também que todo aquele que pratica a justiça nasceu dele. Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai. Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é. Todo o que espera nele, purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. Todo o que comete pecado comete também a iniquidade, porque o pecado é a iniquidade. Vós sabeis que ele se manifestou para tirar os pecados e que nele não há pecado. Todo aquele que peca mostra que não o viu, nem o conheceu. - Palavra do Senhor.

Comentário: A situação do cristão tem dois aspectos sobre os quais se articula o equilíbrio dinâmico de sua vida: como filho de Deus não pode ignorá-lo ou recusá-lo, vive em contínua tensão em busca da perfeita comunhão com ele, a qual se realizará na vida futura. Mas enquanto permanece nesta carne mortal, está em contínua possibilidade de pecar (1Jo 1,8-10). O amor infinito do Pai não o tira do perigo do pecado, “que é violação da lei” (versículo 4), e compele a vontade a uma contínua opção entre o bem e o mal: Deus, que quer a nossa salvação, exige nossa cooperação. “Aquele que te criou sem ti, não pode salvar-te sem ti”, disse Santo Agostinho. O que sustenta o fiel nesta luta e o torna livre do pecado (versículo 6), é a esperança de que quando Cristo se manifestar, “seremos semelhantes a ele, porque o veremos como ele é” (versículo 2): verdadeiro “Filho de Deus” (cf. Jo 1,14; 17,5-24) (Missal Cotidiano)

Salmo: 97 (98), 1. 3cd-4. 5-6 (R. 3a)
Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus

Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.

Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!

Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa e da cítara suave! Aclamai, com os clarins e as trombetas, ao Senhor, nosso Rei!

Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,29-34

No dia seguinte, João viu Jesus aproximar-se dele e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Dele é que eu disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim. Também eu não o conhecia, mas se eu vim batizar com água, foi para que ele fosse manifestado a Israel”. E João deu testemunho, dizendo: “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. Também eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo’. Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

João Batista é o único profeta que profetizou o Messias, manifestou a sua presença no meio dos homens e falou sobre a sua missão de tirar o pecado do mundo. É ele quem batiza o autor do próprio batismo e presencia a vinda do Espírito Santo sobre Jesus. Por fim, o evangelho conclui com o testemunho maior de João Batista a respeito de Jesus: "Este é o Filho de Deus". A vida e a missão de João Batista só podem ser entendidas tendo como centro o Messias, nos mostrando a centralidade que Jesus deve ter nas nossas vidas e no nosso trabalho evangelizador. (CNBB)

A atividade frenética do Batista, às margens do Jordão, não o fez perder a consciência de sua missão. No afluxo de penitentes à procura do batismo, ele se deu conta da presença do Messias Jesus. Por isso, advertiu a multidão para a presença do Cordeiro de Deus, enviado para abolir o pecado do mundo. A situação do batismo de Jesus estava carregada de evocações. Sua exclamação lembrava o cordeiro pascal. As águas do Jordão recordavam o mar Vermelho. A eliminação do pecado do mundo aproximava Jesus de Moisés, condutor do povo de Israel para a terra prometida. Tudo isso servia para alertar a multidão acerca da presença do Messias. João só reconheceu Jesus, por que movido pelo Pai, uma vez que já tinha declarado, por duas vezes, não ter um conhecimento prévio do Messias. Para não se enganar na identificação do Messias, João colocou-se numa atitude de contínuo discernimento. Teria sido desastroso um falso reconhecimento e a consequente atribuição do título de Cordeiro de Deus à pessoa indevida. João, ao contrário, não titubeou quando viu Jesus diante de si. Seu testemunho foi firme, pois estava certo de não ter sido induzido ao erro. Diante dele, estava, realmente, o Filho de Deus. Foi o Pai quem lhe revelara a identidade do Filho, e o movera a reconhecê-lo publicamente. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

SANTO DO DIA: Memória Facultativa

Santíssimo Nome de Jesus

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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