3ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Memória: SÃO FRANCISCO DE SALES - Bispo e Doutor
Prefácio Comum ou dos pastores - Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano “A” Mateus
Antífona: 1º
Samuel 2,35 - Farei surgir um sacerdote fiel, que agirá segundo o meu coração e
a minha vontade, diz o Senhor.
Oração do Dia: Ó Deus, para a salvação da humanidade, quisestes que São
Francisco de Sales se fizesse tudo para todos; concedei que, a seu exemplo,
manifestemos sempre a mansidão do vosso amor no serviço a nossos irmãos. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Carta aos Hebreus
10,1-10
Irmãos, a Lei possui apenas o esboço dos bens futuros e não
o modelo real das coisas. Também, com os seus sacrifícios sempre iguais e sem
desistência repetidos cada ano, ela é totalmente incapaz de levar à perfeição
aqueles que se aproximam para oferecê-los. Se não fosse assim, não se teria
deixado de oferecê-los, se os que prestam culto, uma vez purificados, já não
tivessem nenhuma consciência dos pecados? Mas, ao contrário, é por meio desses
sacrifícios que, anualmente, se renova a memória dos pecados, pois é impossível
eliminar os pecados com o sangue de touros e bodes.
Por isso, ao entrar no mundo, Cristo afirma: “Tu não
quiseste vítima nem oferenda, mas formaste-me um corpo. Não foram do teu agrado
holocaustos nem sacrifícios pelo pecado. Por isso eu disse: Eis que eu venho.
No livro está escrito a meu respeito: Eu vim, ó Deus, para fazer a tua
vontade”.
Depois de dizer: “Tu não quiseste nem te agradaram vítimas,
oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado” – coisas oferecidas segundo a
Lei –, ele acrescenta: “Eu vim para fazer a tua vontade”. Com isso, suprime o
primeiro sacrifício, para estabelecer o segundo. É graças a esta vontade que somos
santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por
todas. - Palavra do Senhor.
Comentário: “A vontade do Pai jamais foi
a morte do seu Filho. Tal atitude seria própria de um Deus sanguinário, que só
se aplacaria com o sangue de um ente querido. Nem se trata de obediência à lei,
porque esta já caducou (vv. 1-4). Na verdade, o desígnio de Deus foi tornar seu
próprio Filho participante da condição humana, com todo aquele amor necessário
para que tal condição fosse transfigurada. Ora, a existência humana supõe a
morte, e o Pai não a excluiu da sorte de seu Filho, a fim de que sua fidelidade
à condição de homem só tivesse como limite sua fidelidade ao amor do Pai. Com
algumas variantes introduzidas no salmo (“um corpo me preparastes” - diz Jesus
- “ao entrar no mundo” com a encarnação), o autor insere nas relações
trinitárias e preexistentes à encarnação a intenção sacrifical de Cristo... que
a cruz fez apenas selar” (Maertens). Em Jesus não há dissociação entre rito e
vida; sua morte é sacrifício espiritual, porque é dom total de si na liberdade
e no amor. (Missal Cotidiano)
Salmo: 39, 2.4ab. 7-8a.
10. 11 (R. Cf. 8a.9a)
Eis que
venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
Esperando, esperei
no Senhor, e inclinando-se, ouviu o meu clamor. Canto novo ele pôs em meus
lábios, um poema em louvor ao Senhor.
Sacrifício e
oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes
ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados. E então eu vos disse: “Eis
que venho!”
Boas novas de vossa
justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis não fechei os meus lábios.
Proclamai toda a
vossa justiça, sem retê-la no meu coração; vosso auxílio e lealdade narrei. Não
calei vossa graça e verdade na presença da grande assembleia.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 3,31-35
Naquele tempo, chegaram a mãe de Jesus e seus
irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Havia uma multidão
sentada ao redor dele. Então lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora
à tua procura”. Ele respondeu: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E olhando para os que estavam sentados ao seu
redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. -
Palavra da Salvação.
Comentários:
Somos
convidados pelo evangelho de hoje a descobrir a verdadeira família à qual nós
pertencemos: a família dos filhos e filhas de Deus, que procura conhecer e por
em prática a vontade do Pai e participar do seu projeto de construção do mundo
novo, da civilização do amor, sinal do Reino definitivo. Participar dessa
verdadeira família não significa negar a nossa família terrena, nem os nossos
relacionamentos sociais e afetivos, mas subordinar essas duas realidades à
realidade maior, que é a família dos filhos e filhas de Deus, fazendo, assim,
com que haja uma verdadeira hierarquia de valores na nossa vida, que subordina
o temporal ao eterno. (CNBB)
A
procura de Jesus, por parte de sua mãe e irmãos, à primeira vista parece ter
sido inconveniente e inútil. Inconveniente, por ter acontecido numa hora em que
o Mestre estava rodeado por muita gente. Afastar-se, naquele momento,
significava interromper o ensinamento dirigido ao povo. Inútil, por que, para
ele, os laços de sangue tinham pouca importância. Logo, não havia motivo para
dar-lhes um tratamento especial. Entretanto, as coisas não foram bem assim. A
chegada da mãe e dos irmãos de Jesus serviu-lhe de motivo para dar um
ensinamento de extrema importância: o relacionamento entre os discípulos do
Reino teria como ponto de referência a prática da vontade do Pai. Esta seria a
maneira pela qual deveria articular-se o novo povo de Deus, para além de
parentescos sanguíneos ou da pertença a este ou aquele povo. Doravante, a
submissão à vontade do Pai, explicitada nas palavras do Filho, seria a forma de
vincular-se ao Reino. É incorreto
interpretar as palavras de Jesus como uma forma de desprezo aos seus
familiares. Se assim fosse, estaria indo na contramão da mais elementar piedade
bíblica, a qual incluía o respeito aos genitores como algo quase sagrado, e da
cultura judaica, fortemente alicerçada nas relações familiares. Portanto, a
procura de sua mãe e de seus irmãos foi de grande utilidade para Jesus, pois
motivou-o a ensinar que os laços sanguíneos devem estar submetidos a algo muito
mais radical e abrangente: a fidelidade a Deus. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
É
preciso comprometer-se com o Reino de Deus para tomar parte na Sua família. A
fé tem de ser nosso porto seguro, não devemos semear a duvida, pois com certeza
iremos colher insegurança que será uma pedra de tropeço em nossa caminhada rumo
à santidade. Aqueles que verdadeiramente estão unidos a Cristo não se atrasam.
(Ricardo Feitosa)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.
DEIXE SEU PEDIDO DE ORAÇÃO
Fique com Deus e sob a
proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja
Católica
Se
desejar receber nossas atualizações de uma forma rápida e segura, por favor,
faça sua assinatura, é grátis.
Acesse nossa pagina: https://ocristaocatolico.blogspot.com.br/ e cadastre seu e-mail para recebimento automático,
obrigado.
Pai, Filho e Espírito Santo esteja entre todos. Obrigada pela divulgação e fortalecimento da Palavra através de um jornal católico. Bom saber que existem iniciativas e coros que refletem a Palavra e usa os meios mais modernos de comunicação, assim sendo, fazendo chegar a muitos filhos de Deus.
ResponderExcluir