2ª Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Memória: SANTA INÊS - Virgem e Mártir
Prefácio Comum ao da Santa - Ofício da Memória
Cor: Vermelho - Ano “A” Mateus
Antífona: Esta é uma
virgem sábia, do número das prudentes, que foi ao encontro de Cristo com sua
lâmpada acesa.
Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, que escolheis as criaturas mais
frágeis para confundir os poderosos, dai-nos, ao celebrar o martírio de santa
Inês, a graça de imitar sua constância na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Carta aos Hebreus
9,2-3.11-14
Irmãos, foi construída uma primeira tenda, chamada o Santo,
onde se encontravam o candelabro, a mesa e os pães da proposição. Atrás da
segunda cortina, havia outra tenda, chamada o Santo dos Santos. Cristo, porém,
veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Através de uma tenda maior e mais
perfeita, que não é obra de mãos humanas, isto é, que não faz parte desta
criação, e não com o sangue de bodes e bezerros, mas com o seu próprio sangue,
ele entrou no Santuário uma vez por todas, obtendo uma redenção eterna.
De fato, se o sangue de bodes e touros, e a cinza de
novilhas espalhada sobre os seres impuros os santificam e realizam a pureza
ritual dos corpos, quanto mais o Sangue de Cristo purificará a nossa
consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo, pois, em virtude do
espírito eterno, Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha. -
Palavra do Senhor.
Comentário: Passagem da figura à
realidade. O santuário antigo cede lugar ao santuário eterno e perfeito que é a
humanidade de Cristo; e, através da humanidade de Cristo, toda a humanidade é
santificada. Jesus insistirá sobre o conceito de uma religião que é
principalmente interiorização e atinge, assim, o coração do homem. É verdade
que mesmo a nova aliança tem necessidade de exprimir externamente a ação
divina, que se realiza no interior, e, também para o cristão existe o perigo de
conceber a fé como uma sucessão formalista de “práticas”; o cristão deverá
lugar contra este perigo para não enfraquecer na vida de fé. A passagem da
economia do tabernáculo para a economia da humanidade de Cristo é, na
realidade, uma passagem do objeto para a pessoa: a um empenho pessoal. Só
haverá celebração onde cada um for respeitado, se sentir conhecido, puder
conhecer os outros, e onde cada um descobrir a fonte máxima do verdadeiro
compromisso nas estruturas políticas e sociais do mundo. (Missal Cotidiano)
Salmo: 46, 2-3. 6-7. 8-9
(R.6)
Por entre
aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta
Povos todos do
universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o
Senhor, o Deus altíssimo, o soberano que domina toda a terra.
Por entre
aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Salmodiai ao
nosso Deus ao som da harpa, salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!
Porque Deus é o
grande rei de toda a terra, ao som da harpa acompanhai os seus louvores! Deus
reina sobre todas as nações, está sentado no seu trono glorioso.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 3,20-21
Naquele tempo, Jesus voltou para
casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer
podiam comer. Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para
agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si. - Palavra da Salvação.
Comentários:
A
família humana pode fazer com que toda prática de uma pessoa seja vista apenas
com olhos humanos, e o resultado disso é a interpretação incorreta dos fatos
que devem ser analisados à luz da fé. Os parentes de Jesus não foram capazes de
ver o dedo de Deus agindo, e, por isso, achavam que Jesus estava fora de si.
Mas o povo foi capaz de ver o que realmente estava acontecendo, pois os
corações de todos estavam abertos ao momento presente e à ação do próprio Deus,
procurando ver a vida e os ensinamentos de Jesus à luz da fé. Por isso, o povo
se reunia em número cada vez maior em torno de Jesus, de modo que ele e seus
discípulos nem sequer podiam comer. (CNBB)
O
Evangelho relata, com muita simplicidade, que os familiares de Jesus
consideravam-no “louco”. O interesse suscitado pela pessoa do Mestre, que
atraía multidões, deixava-os perturbados. É possível imaginar toda sorte de
atitudes por parte dos que o procuravam. Quem necessitava de sua ajuda e era
atendido, deveria manifestar-se com exaltação, exageros, histerias, gritaria,
barulho. Quem o via com suspeita, não devia poupar críticas, desprezo,
maledicências. Por sua vez, os parentes não conseguiam entender o porquê de
tudo isto. Nem tinham parâmetros para compreender as palavras de Jesus e captar-lhes
o sentido profundo. Tampouco tinham como explicar seu poder misterioso de fazer
milagres e libertar os endemoninhados. Por isso, pareceu-lhes prudente
prendê-lo em casa, de modo a evitar o espetáculo deprimente de ver aquele seu
familiar falando e fazendo desatinos. Na verdade, esses parentes já não eram
mais os verdadeiros familiares de Jesus, que, agora, são outros: aqueles que
ele chamou para ser seus companheiros de missão. Estes, sim, pouco a pouco,
foram se tornando capazes de compreender a sabedoria escondida nos gestos e nas
palavras do Mestre. Enganaram-se os que pensavam estar diante de um louco, pois
ali se encontrava a mais pura sabedoria manifestada por Deus à humanidade. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
SANTO DO DIA: MEMÓRIA OBRIGATÓRIA
Santa Inês - Virgem e Mártir
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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