Liturgia Diária Comentada 29/12/2016 quinta-feira

5º dia da Oitava do Natal
Tempo do Natal - 1ª Semana do Saltério
Prefácio do Natal - Ofício próprio da oitava de Natal
Glória - Cor: Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus

Antífona: João 3,16 - Deus amou tanto o mundo, que lhe deu o seu próprio Filho: quem nele crê não perece, mas possui a vida eterna.

Oração do Dia: Ó Deus invisível e todo-poderoso, que dissipastes as trevas do mundo com a vinda da vossa luz, volvei para nós o vosso olhar, a fim de que proclamemos dignamente a maravilhosa natividade do vosso Filho unigênito. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Primeira Carta de São João 2,3-11

Caríssimos, para saber que conhecemos Jesus, vejamos se guardamos os seus mandamentos. Quem diz: “Eu conheço a Deus”, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Naquele, porém, que guarda a sua palavra, o amor de Deus é plenamente realizado. O critério para sabermos se estamos com Jesus é este: quem diz que permanece nele, deve também proceder como ele procedeu. Caríssimos, não vos comunico um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que recebestes desde o início; este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. No entanto, o que vos escrevo é um mandamento novo – que é verdadeiro nele e em vós – pois que as trevas passam e já brilha a luz verdadeira. Aquele que diz estar na luz, mas odeia o seu irmão, ainda está nas trevas. O que ama o seu irmão permanece na luz e não corre perigo de tropeçar. Mas o que odeia o seu irmão está nas trevas, caminha nas trevas, e não sabe aonde vai, porque as trevas ofuscaram os seus olhos. - Palavra do Senhor.

Comentário: O verdadeiro conhecimento de Deus está na prática de seus mandamentos, no esforço generoso em proceder como Jesus, perfeito modelo de todo cristão. Quem diz conhecê-lo, mas não observa sua lei, mente, tem um conhecimento errado de Deus. A palavra de Deus não é tanto uma mensagem cultural quanto uma proposta vital. O conhecimento de um dever que não se torna esforço coerente de vida nos torna culpados. O mandamento por excelência, resumo de todos os demais, é o amor. Preceito antigo e sempre novo que devemos “redescobrir” todo dia, para viver na luz, lutando contra as trevas do “desamor”, que impede ver no irmão um filho de Deus, o próprio rosto de Cristo, “luz do mundo” (Jo 8,12). Amar quer dizer dar-se, esquecer-se de si, buscar o bem dos outros com o sacrifício do nosso tempo, de nossos interesses, gostos, da própria vida, como Jesus, que morreu pela salvação de todos. “Quem diz permanecer em Cristo, deve comportar-se como ele se comportou”. (v.6)  (Missal Cotidiano)

Salmo: 95 (96), 1-2a. 2b-3. 5b-6 (R. 11a)
O céu se rejubile e exulte a terra!

Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!

Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!

Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus: diante dele vão a glória e a majestade, e o seu templo, que beleza e esplendor!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 2,22-35

Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos – como está ordenado na Lei do Senhor. Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, Simeão recebeu-o nos braços e bendisse a Deus:

“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”.

O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti uma espada te traspassará a alma”.  - Palavra da Salvação.

Comentários:

Quem espera no Senhor jamais será decepcionado, pois ele sempre cumpre as suas promessas. Deus prometeu durante todo o Antigo Testamento a vinda do Messias e muitos em Israel acreditaram nessa promessa, vivendo na esperança da sua chegada. O canto de Simeão nos mostra esta esperança e a alegria da realização da promessa, assim como os elementos principais da missão messiânica de Jesus, que será um sinal de contradição para o povo, pois será libertação para o pobre e condenação para aqueles que não acreditam nele e na sua palavra, de modo que não se convertem. (CNBB)

A cena da apresentação do menino Jesus no templo e o rito de purificação de Maria são ricos em detalhes que evidenciam a identidade do Salvador. Revestem-se de um conjunto de elementos proféticos, pelos quais a existência de Jesus se pautará. Ele foi apresentado como pobre. Seus pais ofereceram um casal de rolinhas ou dois pombinhos, como era previsto para as famílias mais pobres Aliás, toda a vida de Jesus transcorrerá na pobreza. Com o rito de oferta, o Messias tornava-se uma pessoa consagrada ao Pai. Esta será uma marca característica de sua existência. Não se pertencerá a si mesmo; todo seu ser estará posto nas mãos do Pai, por cuja vontade se deixará guiar. O velho Simeão definiu a missão do Messias Jesus: ser luz para iluminar as nações e manifestar a glória de Israel para todos os povos. Por meio de Jesus, a humanidade poderia caminhar segura, sem tropeçar no pecado e na injustiça, e, assim, chegar ao Pai. Por outro lado, o Messias Jesus estava destinado a ser sinal de contradição. Quem tivesse a coragem de acolhê-lo, seria libertado de seus pecados. Mas para quem se recusasse aderir a ele, seria motivo de queda. Portanto, Jesus seria escândalo para uns, e ressurreição para outros. Esta cena evangélica retrata, assim, o que Jesus encontraria pela frente. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

SANTO DO DIA: Memória Facultativa

São Tomás Becket - Mártir

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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