Prefácio do Advento I - Ofício da memória
Cor: Vermelho - Ano “A” Mateus
Antífona: Vem
esposa de Cristo, receber a coroa que o Senhor te preparou para a eternidade.
Oração do Dia: Ó Deus, que a intercessão da gloriosa virgem santa Luzia reanime
o nosso fervor, para que possamos hoje celebrar o seu martírio e contemplar, um
dia, a sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Profecia de
Sofonias 3,1-2.9-13
Assim fala o Senhor: “Ai de ti, rebelde e desonrada, cidade
desumana. Ela não prestou ouvidos ao apelo, não aceitou a correção; não teve
confiança no Senhor, nem se aproximou de seu Deus. Darei aos povos, nesse
tempo, lábios purificados, para que todos invoquem o nome do Senhor e lhe
prestem culto em união de esforços. Desde além-rios da Etiópia, os que me
adoram, os dispersos do meu povo, me trarão suas oferendas. Naquele dia, não
terás de envergonhar-te por causa de todas as tuas obras com que prevaricaste
contra mim; pois eu afastarei do teu meio teus fanfarrões arrogantes, e não
continuarás a fazer de meu santo monte motivo de tuas vanglórias. E deixarei
entre vós um punhado de homens humildes e pobres”. E no nome do Senhor porá sua
esperança o resto de Israel. Eles não cometerão iniquidades nem falarão
mentiras; não se encontrará em sua boca uma língua enganadora; serão
apascentados e repousarão, e ninguém os molestará. - Palavra do Senhor.
Comentário: Só Deus salva. O conhecimento
de Deus, a conversão e a fé são um dom de Deus. A própria oração, ato
consciente e livre do homem, é uma resposta ao seu convite. Ora, é certo que
Deus não nega o seu dom, pois quer que "todos os homens sejam salvos e
cheguem ao conhecimento da verdade" (1Tm 2,4). Mas importa que o homem se
convença de que a única atitude que convém à sua condição é a do
"pobre". Deus quer salvar todos os homens. Não existe povo nem classe
privilegiada (v. 9). A Igreja, longe de se sentir em condição de privilégio
entre os povos, tem a missão de lhes anunciar o amor salvífico universal do
Pai. Anúncio particularmente oportuno em nosso tempo, quando se abre caminho
principalmente entre os jovens, para o sentido da fraternidade universal
(Missal Cotidiano)
Salmo: 33 (34), 2-3. 6-7.
17-18. 19.23 (R. 7a)
Este infeliz
gritou a Deus e foi ouvido
Bendirei o Senhor
Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se
gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!
Contemplai a sua
face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou
a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia.
Mas ele volta a sua
face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança. Clamam os justos, e o
Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta.
Do coração
atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido. Mas o Senhor
liberta a vida dos seus servos, e castigado não será quem nele espera.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 21,28-32
Naquele tempo, disse Jesus aos
chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: “Que vos parece? Um homem tinha
dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: ‘Filho, vai trabalhar hoje na
vinha!’ O Filho respondeu: ‘Não quero’. Mas depois mudou de opinião e foi. O
pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: ‘Sim,
senhor, eu vou’. Mas não foi.
Qual dos dois fez a vontade do pai?
Os sumos sacerdotes e os anciãos
do povo responderam: “O primeiro”. Então Jesus lhes disse: “Em verdade vos
digo, que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. Porque
João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao
contrário, os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo
isso, não vos arrependestes para crer nele”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Novamente
o Evangelho nos mostra a pessoa de João Batista e a sua missão de precursor do
Messias. Acreditar nas palavras de João acarreta na vivência do compromisso da
conversão, e não uma mera conversão de palavras, mas conversão que exige gestos
concretos que a demonstre. Por isso que Jesus nos conta inicialmente a
parábola. Ele nos mostra que de nada adianta a adesão a uma religião formal,
ritualista, que não tenha nenhum vínculo com a vivência do amor, pois o que é
necessário é o cumprimento da vontade de Deus, e não o que falamos a ele, pois
a fé é para ser vivida e não simplesmente anunciada. (CNBB)
A
parábola evangélica desmascara a liderança religiosa do tempo de Jesus, sempre
pronta a criticar e a marginalizar os que eram considerados pecadores. Ela
própria, no entanto, era incapaz de se submeter, adequadamente, à vontade de
Deus. A atitude de um homem e de seus dois filhos é a metáfora do
relacionamento do povo de Israel com Deus. O homem da parábola representa Deus.
Este tem um projeto para seu povo, expresso no Decálogo, pelo qual cada
israelita pautaria sua vida. Da obediência à vontade divina resultaria uma
sociedade fraterna, sem excluídos, onde os mais fracos e pequeninos seriam mais
dignos de apoio e atenção. A liderança religiosa corresponde ao filho que se
predispõe a obedecer às ordens do pai, mas, de fato, se omite. Os mestres da
Lei e os fariseus mostravam-se fiéis à vontade de Deus e externamente pareciam
se esforçar por cumprir cada preceito da Lei, sem omitir um sequer. Chegavam
até a ser minuciosos. Tudo, porém, puro exibicionismo, superficialidade, no
intuito de granjear o louvor do povo. Uma piedade sem consistência! Os
pecadores, identificados com os cobradores de impostos e as meretrizes, são
representados pelo filho que se recusa a obedecer, mas acaba cumprindo a ordem
paterna. Correspondem à categoria de pessoas que, aparentemente afastadas de
Deus, no seu dia-a-dia buscam ser solidárias, estando sempre prontas para fazer
um gesto de amor, numa expressão de fé em Deus. São estas as pessoas que fazem
a vontade de Deus, e não as primeiras. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
SANTO DO DIA: Memória Obrigatória - Mártir - 13 de dezembro
Santa Luzia ou Lúcia
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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