
Em 1833, tornou-se professora na cidade de Vaudreuil,
colaborando com a diminuição do analfabetismo e divulgando a aprendizagem do
catolicismo romano. Depois de cinco anos tornou-se diretora daquela escola
enquanto amadurecia a ideia de fundar uma congregação religiosa para
alfabetização e evangelização infantil. Em 1848, apresentou ao seu bispo, Dom
Inácio Bourget, o projeto que para a sua época era inovador, pareceu até mesmo
"temerário e subversivo" em relação à ordem estabelecida. Contudo, o
Estado favorecia este tipo de escolas, por isto o bispo deu a sua autorização.
Maria Ester Soureau-Blondin, tomando o nome de Maria Ana, junto com um grupo de
religiosas, pronunciou os votos diante daquele bispo, em 1850. Assim deu início à Congregação das
Irmãs de Santa Ana, fundada em Vaudreuil.
Madre Maria Ana era a superiora da casa-mãe da Congregação
quando em 1853, foi transferida para a comunidade de Saint-Jacques de
l'Achigan, a pedido do mesmo bispo. Ali o novo capelão, padre Luis Adolfo
Marechal, decidiu interferir na vida interna da Congregação, tanto nos aspectos
material como espiritual. O conflito entre o capelão e a superiora durou cerca
de um ano, até que o bispo decretou como solução a "renúncia" da
madre Maria Ana, em 1854. Depois, convocou novas eleições exigindo que ela não
aceitasse o cargo, mesmo se fosse reeleita. Obedeceu humildemente ao seu bispo,
que para ela representava o instrumento da vontade de Deus.
Foi afastada como superiora de um pequeno Convento em Santa
Genoveva mas, com o pretexto de má administração, foi chamada à casa-mãe em
1858. Desde essa destituição durante trinta e dois anos, até à sua morte,
mantiveram-na fora da responsabilidade administrativa e deliberativa, tendo
sido designada para desempenhar as tarefas mais humildes, numa vida de renúncia
total, dando contudo um grande exemplo de humildade e caridade heroica a muitas
gerações de noviças. Certa vez, esclareceu à uma noviça admirada ao vê-la
desempenhar tarefas tão humildes: "Quanto mais se aprofundar a raiz da árvore, tanto mais
possibilidades ela tem de crescer e dar fruto". Despojada até
de sua correspondência pessoal com o seu bispo, cedeu a tudo sem resistência,
confiando sempre em Deus. Além disso, soube dar aos acontecimentos da sua vida
um grandioso sentido evangélico, buscando em tudo unicamente a glória de Deus.
As autoridades que lhe sucederam proibiram que ela fosse
chamada de madre. Aceitou o abandono pela vida da sua Congregação que viu
receber a aprovação canônica em 1884. Entretanto, sem se apegar ao seu título
de fundadora, não abdicou da sua vocação de "mãe espiritual". Viveu a
perseguição, perdoando a todos. Este perdão evangélico era para ela a garantia da
"paz na alma", o "bem mais precioso", do qual deu o último testemunho no seu leito de
morte, perdoando ao capelão, padre Marechal.
Morreu, aos oitenta e um anos de idade, vítima de
complicação pulmonar no dia 02 de janeiro de 1890, na Casa de
Lachine, Canadá. Nesta ocasião a Congregação contava com 428 religiosas dedicadas
ao ensino fundamental das crianças e à cura dos doentes das 43 Casas existentes
em Quebeque, Colômbia Canadense, Estados Unidos e Alasca.
No ano 2001 em Roma, o Papa João Paulo II proclamou Beata,
madre Maria Ana Blondin.
Quanto mais se aprofundar a
raiz da árvore, tanto mais possibilidades ela tem de crescer e dar fruto. (Beata Maria
Ana)
Fonte:
paulinas.org.br/diafeliz/pt-br/{T:OG_URL}#ixzz3vNQyWtCD
Foto retirada da internet
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