Liturgia Diária Comentada 14/11/2016 segunda-feira 33ª Semana do Tempo Comum

Liturgia Diária Comentada 14/11/2016 segunda-feira
33ª Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas

Santo do Dia: SERAPIÃO - Mártir

Antífona: Jeremias 29,11.14 - Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiveres.

Oração do Dia: Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Livro do Apocalipse de São João 1,1-4; 2,1-5a

Revelação que Deus confiou a Jesus Cristo, para que mostre aos seus servos as coisas que devem acontecer em breve. Jesus as deu a conhecer, através do seu anjo, ao seu servo João. Este dá testemunho de que tudo quanto viu é palavra de Deus e testemunho de Jesus Cristo.

Feliz aquele que lê e aqueles que escutam as palavras desta profecia e também praticam o que nela está escrito. Pois o momento está chegando. João às sete Igrejas que estão na região da Ásia: A vós, graça e paz, da parte daquele que é, que era e que vem; da parte dos sete espíritos que estão diante do trono de Deus.

Ouvi o Senhor que me dizia: Escreve ao anjo da Igreja que está em Éfeso: Assim fala aquele que tem na mão direita as sete estrelas, aquele que está andando no meio dos sete candelabros de ouro: Conheço a tua conduta, o teu esforço e a tua perseverança. Sei que não suportas os maus. Puseste à prova alguns que se diziam apóstolos e descobriste que não eram apóstolos, mas mentirosos.

És perseverante. Sofreste por causa do meu nome e não desanimaste. Todavia, há uma coisa que eu reprovo: abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te de onde caíste! Converte-te e volta à tua prática inicial. Se, pelo contrário, não te converteres, virei depressa e arrancarei o teu candelabro do seu lugar. - Palavra do Senhor.

Comentário:  O Apocalipse é uma "revelação divina" e, como tal, uma mensagem de fé e de esperança. Vem de Deus, fonte da revelação; é confiada a Jesus Custo e por este comunicada a homens por ele escolhidos, a fim de que seja dada a conhecer a todos os cristãos (1,1-2). Os versículos que seguem nos ensinam duas coisas: de modo particular, a palavra divina deve ser lida e meditada na liturgia e é proclamado bem-aventurado quem a lê e a escuta (1,3); a divina revelação é necessária não só paia o conhecimento do futuro da Igreja, mas ainda para que os cristãos possam fazer um exame de consciência objetivo. A Igreja de Éfeso, uma das comunidades destinatárias do Apocalipse (1,4), talvez o ignore, mas a palavra de Deus a desperta do torpor (2,1-5). A Igreja de Éfeso merece a aprovação do Senhor porque tem ideias corretas e resiste com constância ao ser atacada justamente por causa dessas ideias. Isto não basta, porém. A um advogado francês, famoso pelas brilhantes batalhas travadas no Parlamento contra os laicizas, D. Bosco dirigiu esta única pergunta: "Por acaso o Sr. pratica esta religião, que defende tão bem?". Neste caso a prática recebe um nome concreto: amor. Perseverar não significa apenas "suportar sem fadiga, pelo nome do Senhor", mas também "não abandonar o amor dos primeiros tempos". Nosso afastamento da Igreja não se reflete unicamente nos abandonos clamorosos, porém muito mais perigosamente na falta de caridade. Cada um de nós é Igreja na medida em que vive a caridade. [Trechos do COMENTÁRIO BÍBLICO, Edições Loyola, 1999 e BÍBLIA DE JERUSALÉM, Paulinas, 1991]

Salmo: 1, 1-2. 3. 4.6 (R. Ap 2,7b)
Ao vencedor concederei, comer da Árvore da Vida!

Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.

Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.

Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 18,35-43

Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. Então o cego gritou:

“Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”

As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: “Que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e se pôs a segui-lo, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus. - Palavra da Salvação.

Comentários:

Jesus passou toda a sua vida fazendo o bem para manifestar o amor de Deus para conosco. Quando Jesus realiza curas, quer mostrar que o amor de Deus pelos homens faz com que as pessoas não fiquem à margem do caminho pedindo esmolas, mas com que cada um tenha condições de seguir o seu próprio caminho. É por isso que ele tem compaixão do cego e o cura. Após o processo de libertação, todos são convidados a seguir o próprio caminho, sendo que alguns, como é o exemplo do cego do Evangelho de hoje, resolvem seguir o caminho de Jesus. Quando Jesus cura, não tira a liberdade da pessoa. Aqueles que depois de curados resolvem segui-lo, o fazem de livre e espontânea vontade, mas tornam-se um motivo para que todos glorifiquem a Deus. (CNBB)

Ao fazer a leitura do profeta Isaías, na sinagoga de Nazaré, Jesus identificou-se com o Messias, ungido pelo Espírito do Senhor, para "anunciar aos cegos a recuperação da vista". De certo modo, todo o seu ministério consistiu em ajudar a humanidade a superar a cegueira de que era vítima. Cegueira do egoísmo, que impede de reconhecer o semelhante como quem merece afeição. Cegueira da idolatria, que leva o ser humano a trocar Deus pela criatura e deixar-se tiranizar por ela. Cegueira do pecado, com suas mais diversas manifestações, cujo resultado é a desumanização da pessoa, reduzindo-a à mais terrível escravidão. A súplica do cego de Jericó pode ser a de todo discípulo: "Senhor, que eu veja!" Sim, o discipulado exige a libertação de todo tipo de cegueira. Isto só pode ser obra de Jesus. É ele quem possibilita ao discípulo ter visão e discernimento para fazer as escolhas certas e optar pelos caminhos mais condizentes com as exigências do Reino. Contudo, o motor de tudo isto é a fé. No caso do cego de Jericó, foi a fé que o moveu a implorar misericórdia junto a Jesus. E, também, pela fé o discípulo é levado a buscar libertação junto a ele. Quanto mais profunda ela for, tanto mais apurada será a visão do discípulo, ou seja, maior será sua capacidade de "ver" o que Deus deseja dele. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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