33ª Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona: Jeremias 29,11.14
- Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me
invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde
estiveres.
Oração do Dia: Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos
servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o
criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Apocalipse
de São João 1,1-4; 2,1-5a
Revelação que Deus
confiou a Jesus Cristo, para que mostre aos seus servos as coisas que devem
acontecer em breve. Jesus as deu a conhecer, através do seu anjo, ao seu servo
João. Este dá testemunho de que tudo quanto viu é palavra de Deus e testemunho
de Jesus Cristo.
Feliz aquele que lê
e aqueles que escutam as palavras desta profecia e também praticam o que nela
está escrito. Pois o momento está chegando. João às sete Igrejas que estão na
região da Ásia: A vós, graça e paz, da parte daquele que é, que era e que vem;
da parte dos sete espíritos que estão diante do trono de Deus.
Ouvi o Senhor que
me dizia: Escreve ao anjo da Igreja que está em Éfeso: Assim fala aquele que
tem na mão direita as sete estrelas, aquele que está andando no meio dos sete
candelabros de ouro: Conheço a tua conduta, o teu esforço e a tua perseverança.
Sei que não suportas os maus. Puseste à prova alguns que se diziam apóstolos e
descobriste que não eram apóstolos, mas mentirosos.
És perseverante.
Sofreste por causa do meu nome e não desanimaste. Todavia, há uma coisa que eu
reprovo: abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te de onde caíste! Converte-te
e volta à tua prática inicial. Se, pelo contrário, não te converteres, virei depressa
e arrancarei o teu candelabro do seu lugar. - Palavra do Senhor.
Comentário: O Apocalipse é uma "revelação
divina" e, como tal, uma mensagem de fé e de esperança. Vem de Deus, fonte
da revelação; é confiada a Jesus Custo e por este comunicada a homens por ele
escolhidos, a fim de que seja dada a conhecer a todos os cristãos (1,1-2). Os
versículos que seguem nos ensinam duas coisas: de modo particular, a palavra
divina deve ser lida e meditada na liturgia e é proclamado bem-aventurado quem
a lê e a escuta (1,3); a divina revelação é necessária não só paia o
conhecimento do futuro da Igreja, mas ainda para que os cristãos possam fazer
um exame de consciência objetivo. A Igreja de Éfeso, uma das comunidades
destinatárias do Apocalipse (1,4), talvez o ignore, mas a palavra de Deus a
desperta do torpor (2,1-5). A Igreja de Éfeso merece a aprovação do Senhor
porque tem ideias corretas e resiste com constância ao ser atacada justamente
por causa dessas ideias. Isto não basta, porém. A um advogado francês, famoso
pelas brilhantes batalhas travadas no Parlamento contra os laicizas, D. Bosco
dirigiu esta única pergunta: "Por acaso o Sr. pratica esta religião, que
defende tão bem?". Neste caso a prática recebe um nome concreto: amor.
Perseverar não significa apenas "suportar sem fadiga, pelo nome do Senhor",
mas também "não abandonar o amor dos primeiros tempos". Nosso
afastamento da Igreja não se reflete unicamente nos abandonos clamorosos, porém
muito mais perigosamente na falta de caridade. Cada um de nós é Igreja na
medida em que vive a caridade. [Trechos do COMENTÁRIO BÍBLICO, Edições Loyola,
1999 e BÍBLIA DE JERUSALÉM, Paulinas, 1991]
Salmo: 1, 1-2. 3. 4.6 (R.
Ap 2,7b)
Ao vencedor
concederei, comer da Árvore da Vida!
Feliz é todo aquele
que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos
malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na
lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
Eis que ele é
semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá
seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o
que ele faz vai prosperar.
Mas bem outra é a
sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e
dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos
malvados leva à morte.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas 18,35-43
Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego
estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. Ouvindo a multidão passar,
ele perguntou o que estava acontecendo. Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava
passando por ali. Então o cego gritou:
“Jesus, filho de
Davi, tem piedade de mim!”
As pessoas que iam na frente mandavam que ele
ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de
mim!” Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou
perto, Jesus perguntou: “Que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu:
“Senhor, eu quero enxergar de novo”. Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A
tua fé te salvou”. No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e se pôs a
segui-lo, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Jesus
passou toda a sua vida fazendo o bem para manifestar o amor de Deus para
conosco. Quando Jesus realiza curas, quer mostrar que o amor de Deus pelos
homens faz com que as pessoas não fiquem à margem do caminho pedindo esmolas,
mas com que cada um tenha condições de seguir o seu próprio caminho. É por isso
que ele tem compaixão do cego e o cura. Após o processo de libertação, todos
são convidados a seguir o próprio caminho, sendo que alguns, como é o exemplo
do cego do Evangelho de hoje, resolvem seguir o caminho de Jesus. Quando Jesus
cura, não tira a liberdade da pessoa. Aqueles que depois de curados resolvem segui-lo,
o fazem de livre e espontânea vontade, mas tornam-se um motivo para que todos
glorifiquem a Deus. (CNBB)
Ao
fazer a leitura do profeta Isaías, na sinagoga de Nazaré, Jesus identificou-se
com o Messias, ungido pelo Espírito do Senhor, para "anunciar aos cegos a
recuperação da vista". De certo modo, todo o seu ministério consistiu em
ajudar a humanidade a superar a cegueira de que era vítima. Cegueira do
egoísmo, que impede de reconhecer o semelhante como quem merece afeição.
Cegueira da idolatria, que leva o ser humano a trocar Deus pela criatura e
deixar-se tiranizar por ela. Cegueira do pecado, com suas mais diversas
manifestações, cujo resultado é a desumanização da pessoa, reduzindo-a à mais
terrível escravidão. A súplica do cego de Jericó pode ser a de todo discípulo:
"Senhor, que eu veja!" Sim, o discipulado exige a libertação de todo
tipo de cegueira. Isto só pode ser obra de Jesus. É ele quem possibilita ao
discípulo ter visão e discernimento para fazer as escolhas certas e optar pelos
caminhos mais condizentes com as exigências do Reino. Contudo, o motor de tudo
isto é a fé. No caso do cego de Jericó, foi a fé que o moveu a implorar
misericórdia junto a Jesus. E, também, pela fé o discípulo é levado a buscar
libertação junto a ele. Quanto mais profunda ela for, tanto mais apurada será a
visão do discípulo, ou seja, maior será sua capacidade de "ver" o que
Deus deseja dele. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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