Liturgia Diária Comentada 12/11/2016 sábado JOSAFÁ KUNCEWICZ

32ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio comum ou dos mártires - Ofício da Memória
Cor: Vermelho - Ano “C” Lucas

Memória Obrigatória: JOSAFÁ KUNCEWICZ - Bispo e Mártir

Antífona: Este santo lutou até a morte pela lei de seu Deus e não temeu as ameaças dos ímpios, pois se apoiava numa rocha inabalável.

Oração do Dia: Suscitai, ó Deus, na vossa Igreja o Espírito que impeliu o bispo São Josafá a dar a vida por suas ovelhas, e concedei que, por sua intercessão, fortificados pelo mesmo Espírito, estejamos prontos a dar a nossa vida pelos nossos irmãos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Terceira Carta de São João 5,8

Caríssimo Gaio, é muito leal o teu proceder, agindo assim com teus irmãos, ainda que estrangeiros. Eles deram testemunho da tua caridade diante da Igreja. Farás bem em provê-los para a viagem de um modo digno de Deus. Pois, por amor do Nome, eles empreenderam a viagem, sem aceitar nada da parte dos pagãos. A nós, portanto, cabe acolhê-los, para sermos cooperadores da Verdade. - Palavra do Senhor.

Comentário: A hospitalidade, como forma de caridade, é "obra de fé". Faz daqueles que ajudam os missionários "cooperadores de Deus na verdade". A ajuda fraterna a quem anuncia o evangelho faz-nos participantes de seu testemunho. Ainda hoje o apostolado missionário da Igreja tem absoluta necessidade do apoio moral e material de todos os membros da comunidade. Cumpre "infundir nos católicos, desde a mais tenra idade, um espírito realmente universal e missionário, para favorecer uma adequada colheita de auxílios em favor de todas as missões e segundo a necessidade de cada uma". (AG 38) "É obra verdadeiramente divina cooperar na salvação das almas", diz são João Crisóstomo; e Agostinho não receia afirmar que "quem ajuda a salvar uma alma garante sua eterna salvação". (Missal Cotidiano)

Salmo: 111 (112),1-2. 3-4. 5-6 (R. 1)
Feliz aquele que respeita o Senhor!

Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!

Haverá glória e riqueza em sua casa, e permanece para sempre o bem que fez. Ele é correto, generoso e compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos.

Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua lembrança permanece eternamente!

Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 18,1-8

Naquele tempo, Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou:

‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’”

E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” - Palavra da Salvação.

Comentários:

A parábola do juiz iníquo nos mostra, como o próprio São Lucas nos diz, a necessidade da oração constante e da confiança em Deus que sempre ouve as nossas preces. Porém devemos ver qual a preocupação de Jesus no que diz respeito ao conteúdo da oração. O juiz não quer fazer justiça para a viúva e depois a faz por causa da insistência dela. A partir disso, Jesus nos fala sobre a justiça de Deus, ou seja, que o Pai fará justiça em relação aos que a suplicam. Deste modo, vemos que Jesus exige que a nossa oração não seja mesquinha, desejando apenas a satisfação das necessidades temporais, mas sim a busca dos verdadeiros valores, que são eternos. (CNBB)

A parábola da viúva corajosa, disposta a fazer valer os seus direitos contra tudo e contra todos, visa a instruir os discípulos a rezar sempre, sem desanimar jamais. Qual é a imagem de Deus e a imagem do ser humano orante, nela veiculadas? De acordo com a tradição bíblica, Deus é o defensor dos pobres e injustiçados, seus eleitos. O Deuteronômio proclama que "Deus faz justiça ao órfão e à viúva; e ama o estrangeiro, dando-lhe alimento e veste". Embora sua justiça tarde em manifestar-se, ela se manifestará na certa. O orante é, fundamentalmente, o indigente, privado de qualquer apoio externo, e que conta somente com a proteção divina, de maneira resoluta, mas sem fatalismo nem acomodação. Sabe o que espera de Deus e tem plena certeza de que obterá. Posicionando-se contra todas as forças adversas, o orante vai em frente, sem deixar sua fé esmorecer. Antes, a adversidade torna-o cada vez mais obstinado em alcançar o fim almejado. Para a comunidade perseguida, a parábola era um incentivo para seguir adiante, embora a intervenção divina tardasse a acontecer. O silêncio de Deus não pode ser tomado como omissão ou desprezo por seus eleitos. No momento oportuno, a justiça será feita. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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