Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona: Salmo
87,3 - Chegue até vós a minha súplica; inclinai vosso ouvido à minha prece.
Oração do Dia: Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para
que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Carta de São Paulo
a Tito 2,1-8.11-14
Caríssimo, o teu
ensino seja conforme à sã doutrina. Os mais velhos sejam sóbrios, ponderados,
prudentes, fortes na fé, na caridade, na paciência. Assim também as mulheres
idosas observem uma conduta santa, não sejam caluniadoras nem escravas do
vinho, mas mestras do bem. Saibam ensinar as jovens a amarem seus maridos, a
cuidarem dos filhos, a serem prudentes, castas, boas donas de casa, dóceis para
com os maridos, bondosas, para que a palavra de Deus não seja difamada.
Exorta igualmente
os jovens a serem moderados e mostra-te em tudo exemplo de boas obras, de integridade
na doutrina, de ponderação, de palavra sã e irrepreensível, para que os
adversários se confundam, não tendo nada de mal para dizer de nós. Pois a graça
de Deus se manifestou trazendo salvação para todos os homens. Ela nos ensina a
abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo com equilíbrio,
justiça e piedade, aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do
nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Ele se entregou por nós, para nos
resgatar de toda a maldade e purificar para si um povo que lhe pertença e que
se dedique a praticar o bem. - Palavra
do Senhor.
Comentário: Paulo convida os membros da
comunidade ao testemunho eficaz. Para que haja verdadeira evangelização, não
basta um ensinamento “conforme a sã doutrina”. São dois os elementos
requeridos: anúncio e “sinais”. Estes podem ser milagres, ou o testemunho de
vida de uma comunidade, que apoia o anúncio. Sem este segundo elemento, fica
vazio o primeiro. Nas circunstâncias normais, portanto, um evangelizador
isolado, a agir sem o apoio da vida de uma comunidade, estaria a chover no
molhado. Todo cristão consciente, como membro de uma comunidade, tem uma
responsabilidade evangelizadora. Esta não pode ser deixada para os ombros dos
“encarregados oficiais”. Se alguma coisa não funciona, somos todos chamados ao
exame de consciência. (Missal Cotidiano)
Salmo: 36 (37) 3-4.
18.23. 27.29 (R. 39a)
A salvação
de quem é justo, vem de Deus!
Confia no Senhor e
faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua
alegria, e ele dará o que pedir teu coração.
O Senhor cuida da
vida dos honestos, e sua herança permanece eternamente. É o Senhor quem firma
os passos dos mortais e dirige o caminhar dos que lhe agradam;
Afasta-te do mal e
faze o bem, e terás tua morada para sempre. Mas os justos herdarão a nova terra
e nela habitarão eternamente.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas 17,7-10
Naquele tempo, disse Jesus:
"Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos
animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: 'Vem depressa para
a mesa'? Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: 'Prepara-me o jantar,
cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e
beber?' Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia
mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram,
dizei: 'Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer"'. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Somos
todos servos inúteis. Deus não precisa de nós, uma vez que ele pode, por si só,
realizar todas as coisas. Mas Deus quis contar conosco, com a nossa colaboração,
e isso não em vista da pessoa dele, mas sim em vista do nosso próprio bem, uma
vez que, quando colaboramos com a obra da salvação da humanidade, estamos de
fato participando de uma obra que não é humana, mas divina, o que se torna para
nós causa de santificação e caminho de perfeição. O amor de Deus por nós é tão
grande que faz da nossa inutilidade fonte de santificação e de vida nova, não
só para nós mesmos, mas também para toda a Igreja, para todas as pessoas. (CNBB)
O
discípulo é constituído para o serviço do Reino. É na vocação de servidor que
se realiza e encontra um sentido para sua vida. Sua alegria consiste em
entregar-se, sem reservas, à missão recebida, sem nada exigir. Basta-lhe a
consciência do dever cumprido. Jesus desenvolveu este tema, servindo-se de uma
parábola baseada nos costumes da época. A inescrupulosa atitude do senhor, em
relação a seu servo, justificava-se na sociedade de então. A falta de um
contrato de trabalho, em que se estipulava o limite de horas de trabalho diário
e se reconhecia as horas extras, possibilitava aos senhores explorarem, ao
máximo, os seus empregados. Por outro lado, o escravo era propriedade de seu
dono, portanto, sem qualquer direito. Tudo quanto fizesse, por mais duro e
esgotante que fosse, restava-lhe somente dizer: "Cumpri apenas meu
dever!" Aplicado ao Reino, a lição funciona assim: se o escravo, serve por
obrigação, submete-se a todos os caprichos de seu patrão, resigna-se ao pensar
que faz o seu dever, quanto mais o discípulo do Reino, cuja opção é livre, está
a serviço de um Pai misericordioso, e tem como obrigação somente praticar o
amor e a justiça? Por mais que tenha feito, cabe-lhe dizer: "Sou um
empregado inútil, fiz apenas o que era minha obrigação!" É se dá por
satisfeito por estar a serviço do amor. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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