Ó Deus, que edificais o vosso templo
eterno com pedras vivas e escolhidas, difundi na vossa Igreja o Espírito que
lhe destes, para que vosso povo cresça sempre mais, construindo a Jerusalém
celeste Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém!
A Basílica de São João de Latrão, localizada na Praça
Giovanni Paolo II em Roma, é a Catedral do Bispo de Roma. Seu nome oficial é
Archibasilica Sanctissimi Salvatoris - Arquibasílica do Santíssimo Salvador. Como
catedral da Diocese de Roma, contém o trono papal - Cathedra Romana -, o que a coloca
acima de todas as igrejas do mundo, inclusive da Basílica de São Pedro.
Tem o título honorífico de Omnium Urbis et Orbis Ecclesiarum Mater et Caput - Mãe e Cabeça de
todas as Igrejas de Roma e do Mundo. A Dedicação da Basílica de São
João de Latrão, festa comemorada em 9 de novembro como forma de celebrar a
unidade e o respeito para com a Sé Romana.
Latrão designa um
local, situado no centro da cidade de Roma e todo um magistral complexo
arquitetônico: como o Palácio Laterano, o Obelisco Laterano, o Batisterium e a
Basílica de São João de Latrão. A Santa Sé tem soberania sobre o local, apesar
de situado fora dos muros do Estado da Cidade do Vaticano, em decorrência do
Tratado e da Concordata de Latrão (ou Lateranense) de 11 de Fevereiro de 1929,
assinado com a República Italiana, com o aditamento de 18 de Fevereiro de 1984.
Durante o Império Romano, no local havia uma propriedade da
família Laterani, que ali construiu um palácio, derivando daí o nome atual. Os Laterani serviram como
administradores para diversos imperadores; Sextius Lateranus foi o primeiro
plebeu a ser designado Cônsul. Um dos Laterani, também designado Cônsul,
Plautius Lateranus, ficou famoso por ter sido acusado por Nero de conspiração
contra o imperador, acusação que resultou em confisco e distribuição de suas
propriedades por volta do ano 60. No ano de 161, Marco Aurélio construiu ali um
palácio. Em 226, Septimus Severus devolveu uma parte das propriedades dos
Laterani. Não se sabe se incluiu o palácio. Sabe-se que o Palácio Laterano
encontrava-se em posse do imperador Constantino, O Grande enquanto casado com
sua segunda esposa, Fausta, irmã de Maxentius. Ficou conhecido na época como "Casa
de Fausta," e, posteriormente foi doado por Constantino ao Bispo de Roma.
O Palácio do Latrão, propriedade da família imperial,
tornou-se no século IV, habitação particular do Papa. A basílica adjacente,
dedicada ao divino Salvador, foi a primeira catedral do mundo: aí se
celebravam, especialmente, os batismos na noite de Páscoa. Mais tarde, dedicada
também aos dois santos João, Batista e Evangelista, foi por muito tempo
considerada a Igreja-mãe de Roma, e nela se realizaram as sessões de cinco grandes
Concílios Ecumênicos.
Unindo-se hoje à Igreja de Roma, as Igrejas de todo o mundo lhe
reconhecem a “presidência da caridade”, de que já falava Santo Inácio de
Antioquia. Analogamente sucede na festa da Consagração da Igreja Catedral de
cada Diocese, à qual estão ‘ligadas’ todas as Paróquias e Comunidades que dela
dependem. Todo edifício-igreja é consagrado a Deus e pretende exaltá-lo por um
“mistério da salvação” ou pelas maravilhas operadas nos anjos, em Maria nos
Santos.
A sigla D.O.M. (Deo Optimo Maximo = a Deus Boníssimo e Excelso) domina o
frontão dos edifícios sagrados. Esta é uma festa do “Senhor”! O Verbo,
fazendo-se carne armou a sua tenda ente nós (Jo 1,14). Cristo ressuscitado está
presente em uma Igreja: é dela a Cabeça. As Igrejas de pedra ou de tijolos são
um sinal dessa presença de Cristo; é ele que aí fala, dá-se em alimento,
preside a comunidade reunida em oração, permanece conosco para sempre (SC7).
O cenáculo, a igreja doméstica, as basílicas paleocristãs, as catedrais
medievais, os edifícios sacros da renascença ou do barroco, as arquiteturas
religiosas modernas são sempre “qualificadas segundo a dimensão do homem”: em
todos os tempos a comunidade projetou na estrutura de seus edifícios a imagem
que tem de si mesma. Às vezes a imagem resulta bastante velada. Contudo, jamais
faltaram as pedras vivas para a construção do templo espiritual do qual o
Ressuscitado é a pedra angular (1Pd 2,49).
As imagens de Maria e dos Santos, suas relíquias, com as quais
costumamos cercar nossas “eucaristias”, tem a função de lembrar-nos que a
condição privilegiada para toda oração é a comunidade.
Fonte:
Wikipédia - daaz.com.br - Missal Cotidiano
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