
Tornou-se um verdadeiro cristão. Vivia em oração e nas mais
duras penitências, desejando purificar-se para alcançar a santidade.
Decepcionado com a futilidade de vida urbana de Alexandria, foi para o deserto
de Tebaida, onde se juntou à comunidade do monge Antão, famoso pela
extraordinária experiência de vida santa no deserto. Com ele aprendeu a base da
vida eremítica: orações contemplativas, duras mortificações e severas
penitências, para comungar com Deus, purificar-se e, assim, alcançar a
santidade.
Aos poucos, contudo, foi se cansando com a grande movimentação
de pessoas que buscavam os conselhos e orientação de santo Antão. Até que
decidiu abandonar a comunidade e ir para sua terra natal. Lá, em seguida, com
muita tristeza no coração, assistiu à morte dos seus pais. Dividiu sua parte da
herança com os irmãos e os pobres e entregou-se nas mãos da Divina Providência,
retirando-se para o deserto de Maiuma, não muito distante. Sua permanência
mudou o panorama da Igreja na Palestina.
As penitências de Hilarião e sua extrema fé no Senhor
começaram a operar prodígios. Curou muitos doentes com uma simples oração e o
sinal da cruz. Converteu milhares de pessoas através de seus sermões. Mas para
seu desgosto viu sua fama ganhar o mundo. De repente, deu-se conta de que à sua
volta estavam cerca de três mil pessoas ansiosas em seguir seu modo radical de
vida dedicada a Deus. Não teve alternativa senão construir vários mosteiros
para abrigar todos esses discípulos. Por esse motivo é considerado padroeiro
dos monges locais.
Novamente, a grande movimentação de pessoas, agora à sua
procura, o fez buscar a solidão, vital para Hilarião, que por ela entrava em
comunhão com Deus. Voltou para o Egito. Mas a fama de santidade nunca mais o
abandonou. Era o abade que atraía leigos e religiosos, pobres e ricos, onde
quer que estivesse, e que procurava o local ideal para viver sua
espiritualidade. Então, foi para o Ocidente, na Sicília. De lá partiu para a
Dalmácia e depois para Chipre, onde se encontrou com outro importante monge e
padre do deserto, santo Epifânio.
Assim, Hilarião, após as longas jornadas, esquivando-se da
fama, encontrou a paz e a solidão quando passou a habitar uma gruta da pequena
ilha de Pafo, Chipre. Já idoso, lá viveu a plenitude de sua vida de religioso.
Morreu aos oitenta anos, em 372. O seu corpo,
entregue ao discípulo Eusébio, foi trasladado para o Mosteiro de Maiuma. São
Jerônimo narrou a historia de sua vida. Santo Hilarião é festejado no dia 21 de
outubro tanto na Igreja ocidental como na oriental.
Fonte: fraternidadesaogilberto.blogspot.com.br/2011/10/santo-hilariao-de-gaza-abade.html
Foto retirada da internet
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