Liturgia Diária Comentada 14/10/2016 sexta-feira

28ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas

Memória Facultativa: CALISTO I - Papa, Mártir

Antífona: Salmo 129,3-4 Senhor; se levardes em conta as nossas faltas, quem poderá subsistir? Mas em vós encontra-se o perdão, Deus de Israel.

Oração do Dia: Ó Deus, sempre nos preceda e acompanhe a vossa graça, para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 

Primeira Leitura: Carta de São Paulo aos Efésios 1,11-14

Irmãos, em Cristo nós recebemos a nossa parte. Segundo o projeto daquele que conduz tudo conforme a decisão de sua vontade, nós fomos predestinados a ser, para o louvor de sua glória, os que de antemão puseram a sua esperança em Cristo. Nele também vós ouvistes a palavra da verdade, o evangelho que vos salva. Nele, ainda, acreditastes e fostes marcados com o selo do Espírito prometido, o Espírito Santo, o que é o penhor da nossa herança para a redenção do povo que ele adquiriu, para o louvor da sua glória. - Palavra do Senhor.

Comentário: “Para ser louvor de sua glória”: é um estribilho insistente. Pode impressionar-nos mais ou menos, consoante as recordações que suscita em nós. A “glória” de Deus não está evidentemente em proporção com nossas atitudes presunçosas, ou com os ruidosos cortejos que estamos habituados a ver em caso de vitória. A “glória” de Deus é a manifestação aos outros daquilo que ele é, portanto é “dom”, e dom de si. Sua “glória” é o êxito de seu plano em nosso favor, por conseguinte nossa completa realização pessoal, nossa felicidade. “Glória de Deus é o homem que vive” (Agostinho). É a glória do Amor. Não uma glória à custa de adversários, porém triunfo da unidade de todas as criaturas com o Pai, paga pelo Cristo e por nós participada nele, por ele e com ele. (Missal Cotidiano)

Salmo: 32(33),1-2. 4-5. 12-13 (R. 12b)
Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o!

Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça.

Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 12,1-7

Naquele tempo, milhares de pessoas se reuniram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus começou a falar, primeiro a seus discípulos: “Tomai cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Não há nada de escondido que não venha a ser revelado, e não há nada de oculto que não venha a ser conhecido. Portanto, tudo o que tiverdes dito na escuridão, será ouvido à luz do dia; e o que tiverdes pronunciado ao pé do ouvido, no quarto, será proclamado sobre os telhados. Pois bem, meus amigos, eu vos digo:

não tenhais medo daqueles que matam o corpo, não podendo fazer mais do que isto. Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei aquele que, depois de tirar a vida, tem o poder de lançar-vos no inferno.

Sim, eu vos digo, a este temei. Não se vendem cinco pardais por uma pequena quantia? No entanto, nenhum deles é esquecido por Deus. Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

As autoridades religiosas do tempo de Jesus eram autoridades poderosas e opressoras, que se valiam da ocupação romana e dos privilégios obtidos por ela para oprimir o povo, de modo que o povo era duplamente oprimido: pelos romanos e pelo poder religioso instituído. A religião realizava exatamente o contrário daquilo que o próprio Deus queria. Quando Jesus fala que devemos ter cuidado com o fermento dos fariseus, ele nos diz também que devemos nos preocupar para não sermos contaminados pela hipocrisia, pela sede de poder e pela busca de privilégios pessoais, para que também nós não façamos da nossa religião um meio de opressão, mas sim subamos em cima dos telhados e denunciemos todos os falsos valores da vivência religiosa. (CNBB)

O mau exemplo tem um terrível poder contaminador. É preciso estar atento para não se deixar levar. Os discípulos de Jesus foram alertados a não imitar o procedimento dos fariseus, cuja hipocrisia era bem conhecida. O Mestre insistiu na inutilidade de viver uma dupla vida, como acontecia com os fariseus, os quais escondiam sua corrupção interior atrás de uma fachada de piedade. Atitude inútil e ridícula porque quem engana o seu semelhante, não consegue enganar a Deus. Por outro lado, haveria de chegar a hora em que as coisas escondidas seriam reveladas pelo Pai do Céu e, então, apareceria a verdadeira identidade dos fariseus. A hipocrisia, pois, não valia a pena. O exemplo dos fariseus não devia ser seguido. Entretanto, não é fácil manter distância do mau exemplo. A perseguição virá na certa! É preciso que os discípulos superem o medo da morte, tornando-se livres diante dela. Só Deus merece ser temido, pois em suas mãos está a destino eterno de todas as criaturas. Ele é o Senhor da vida e da morte. O máximo que os inimigos poderão fazer será tirar a vida física dos discípulos. Nada mais! O discípulo permanece sempre atento. Portanto, quando recusa seguir algum mau exemplo é porque deseja ser fiel ao Pai. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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