Liturgia Diária Comentada 07/10/2016 sexta-feira NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

27ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio de Maria – Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas

Memória Obrigatória: NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Antífona: Lucas 1,28.42 - Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre.

Oração do Dia: Derramai ó Deus, a vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo, pela mensagem do anjo, a encarnação do Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição pela intercessão da virgem Maria. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 

Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 1,12-14

Depois que Jesus subiu ao céu, os apóstolos voltaram para Jerusalém, vindo do monte das Oliveiras, que fica perto de Jerusalém, a mais ou menos um quilômetro. Entraram na cidade e subiram para a sala de cima, onde costumavam ficar. Eram Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão Zelota e Judas, filho de Tiago. Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus. - Palavra do Senhor.

Comentário: Os nomes dos 11 apóstolos que restaram depois da traição de Judas estão em uma ordem diferente da encontrada em Lc 6,14-16. A lista do Evangelho parece seguir a ordem da lista como Lucas a recebeu. Entretanto, os Atos arrumam a lista por ordem de importância. Citam Pedro em primeiro lugar, depois João (seu “par” em At 3-5), em seguida Tiago e, em quarto lugar, André. Lc 6,14 trazia “Pedro, André, Tiago, João”. Havia pelo menos três homens importantes chamados Tiago. O irmão de João, um dos Doze, estava com Jesus na transfiguração e na agonia no jardim e foi morto em At 12,2. É conhecido também como “Tiago, o Grande”. O filho de Alfeu também fazia parte dos Doze. A tradição o chama de “Tiago, o Menor”. E há o irmão ou parente de Jesus que se tornara líder da Igreja de Jerusalém (cf. At 12,17;15;21) Pouco se conhece sobre a maioria dos Doze, além das listas com seus nomes. Muitos não aparecem fora como personalidades individuais do que como membro dos Doze. Jesus prometeu que as 12 tribos de Israel seriam restauradas e os Doze as julgariam no Reino de Deus (Lc 22,29-30). Para haver 12 juízes, Judas teria de ser substituído. At 1,15-26 mostra que todos os 12 estão no seu lugar em Pentecostes, quando o Espírito Santo lhes deu poder para serem os novos líderes do povo de Deus em nome de Jesus. (Missal Cotidiano)

Salmo: Lc 1,46-47. 48-49. 50-51. 52-53. 54-55 (R.Cf.54b)
O Senhor se lembrou de mostrar sua bondade

A minh’alma engrandece ao Senhor, e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador.

Pois ele viu a pequenez de sua serva, desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita. O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome!

Seu amor, de geração em geração, chega a todos que o respeitam. Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos.

Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. De bens saciou os famintos e despediu, sem nada, os ricos.

Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,26-38

Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe:

“Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”. Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se. - Palavra da Salvação.

Comentários:

Jesus se insere na história da humanidade e, ao fazê-lo, também passa a ter uma história. Ele é verdadeiramente homem e assume em tudo a condição humana, menos o pecado. Ao comemorarmos a Imaculada Conceição da Virgem Maria, estamos comemorando um fato da história do próprio Cristo, pois a Imaculada Conceição de Maria está condicionada ao nascimento de Cristo, uma vez que Deus estava preparando o ventre digno de receber seu próprio Filho. Com isso, podemos perceber a ação do Deus que é Senhor da história e que, agindo na própria história da humanidade, conta com a colaboração de todos para a realização do seu plano. (CNBB)

A festa da Imaculada Conceição leva-nos a pensar em Maria como a perfeita discípula que correspondeu plenamente aos anseios de Deus, movida pela graça. A fidelidade de Maria decorreu de um especial dom divino, o dom de nascer mais integrada do que nós, com mais capacidade de ser livre e de acolher a proposta divina. O anjo Gabriel alude a este dom divino quando a saudou como “repleta de graça”. Toda envolvida pelo amor divino, Maria soube colocar-se, em total disponibilidade, nas mãos de Deus, para cumprir sua santa vontade: “Eis a serva do Senhor, faça-me em mim conforme a tua palavra”. Uma tal comunhão com Deus excluía qualquer traço de egoísmo e de pecado. Só a plenitude da graça permitiu-lhe ser totalmente despojada de si para cumprir o projeto de Deus. Daqui brota a fé de que Maria, mesmo antes de nascer, foi preservada do pecado. A condição de agraciada por Deus não a eximiu do esforço de ser peregrina na fé, necessitada de crescer e de aprender, como acontece com todo ser humano. Sua originalidade consistiu em ter trilhado um caminho sempre positivo, sem fazer concessões às paixões desordenadas, ou ao próprio querer. A grandeza de seu testemunho de fé expressou-se na humildade com que o viveu, num contínuo esforço de discernir a vontade de Deus e em ser solícita em cumpri-la. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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