Liturgia Diária Comentada 03/10/2016 segunda-feira 27ª Semana do Tempo Comum

27ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio Comum ou dos Mártires – Ofício da Memória
Cor: Vermelho - Ano “C” Lucas


Antífona: Pelo amor de Cristo, o sangue dos mártires foi derramado na terra. Por isso sua recompensa é eterna.

Oração do Dia: Deus de misericórdia, aumentai em nós a fé que, conservada à custa do próprio sangue, glorificou vossos mártires bem-aventurados André, Ambrósio e companheiros. Dai-nos também ser santificados pela vivência da mesma fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Carta de São Paulo aos Gálatas 1,6-12

Irmãos, admiro-me de terdes abandonado tão depressa aquele que vos chamou, na graça de Cristo, e de terdes passado para um outro evangelho. Não que haja outro evangelho, mas algumas pessoas vos estão perturbando e querendo mudar o evangelho de Cristo. Pois bem, mesmo que nós ou um anjo vindo do céu vos pregasse um evangelho diferente daquele que vos pregamos, seja excomungado. Como já dissemos e agora repito: Se alguém vos pregar um evangelho diferente daquele que recebestes, seja excomungado.  Será que eu estou buscando a aprovação dos homens ou a aprovação de Deus? Ou estou procurando agradar aos homens? Se eu ainda estivesse preocupado em agradar aos homens, não seria servo de Cristo.

Irmãos, asseguro-vos que o evangelho pregado por mim não é conforme critérios humanos. Com efeito, não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo. - Palavra do Senhor.

Comentário: Os cristãos devem “utilizar as vias e os meios próprios do Evangelho que, em muitos pontos, diferem dos meios da cidade terrena” (GS 76). O evangelho quer adaptação, não oportunismo; anúncio, não publicidade. Deus não precisa arranjar clientela. O evangelho é oferta de salvação feita por Deus a todos os homens em Cristo. É fácil demais tentar domesticar o evangelho. Não são os dominadores, mas os servidores como Paulo, que muitas vezes na obscuridade ou na contradição constroem a Igreja de Cristo. “Sempre e em toda parte, com verdadeira liberdade, a Igreja... exerce sua missão entre os homens, utilizando todos os meios, e só segundo as diversidades dos tempos e das situações.” (GS 76) (Missal Cotidiano)

Salmo: 110(111),1-2. 7-8. 9.10c (R. 5b)
O Senhor se lembra sempre da Aliança

Eu agradeço a Deus de todo o coração junto com todos os seus justos reunidos! Que grandiosas são as obras do Senhor, elas merecem todo o amor e admiração!

Suas obras são verdade e são justiça, seus preceitos, todos eles são estáveis, confirmados para sempre e pelos séculos, realizados na verdade e retidão.

Enviou libertação para o seu povo, confirmou sua Aliança para sempre. Seu nome é santo e é digno de respeito. Permaneça eternamente o seu louvor.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 10,25-37

Naquele tempo, um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: “Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?” Jesus lhe disse: “Que está escrito na Lei? Como lês?” Ele então respondeu:

“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e a teu próximo como a ti mesmo!”

Jesus lhe disse: “Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Jesus respondeu: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Eles arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto. Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão. Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: “Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais”. E Jesus perguntou: “Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze a mesma coisa”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

O maior mandamento que Jesus nos deu foi a Lei do Amor. Mas infelizmente, a palavra amor tem inúmeras conotações no dia de hoje, a maioria delas contrária ao espírito do Evangelho e aos valores do Reino, daí a importância da parábola do Bom Samaritano que nos mostra que amor de verdade é gesto concreto, é sair do próprio comodismo e ir ao encontro do outro, seja ele ou ela quem for, ser capaz de perceber todos os seus problemas e todas as suas necessidades, deixar-se mover pelo sentimento de compaixão e, cheio de misericórdia, fazer tudo o que estiver ao alcance para que a vida seja melhor para todos. (CNBB)

A parábola do bom samaritano mostra-nos o amor misericordioso como o único meio de obter a vida eterna. Engana-se quem pretende alcançar este objetivo mediante a prática minuciosa dos mandamentos, a busca da pureza ritual, o respeito às tradições, se tudo isto carecer do respaldo da vivência da misericórdia. Seguramente, o primeiro a ser questionado pelo ensinamento de Jesus e ver-se obrigado a mudar de mentalidade foi o mestre da Lei, que pretendia colocá-lo à prova. A parábola apresenta-nos alguns aspectos da misericórdia, como Jesus a entendia. O samaritano põe-se a ajudar um judeu, sem se importar com as rixas que sempre existiram entre os dois povos, mostrando, assim, que a verdadeira misericórdia é dirigida a todas as pessoas, sem exceção. O assistido pelo samaritano é alguém espoliado, vítima da maldade humana, jogado à beira do caminho, como algo sem valor. Isto mostra que a misericórdia deve dirigir-se mormente aos pobres e deserdados deste mundo. O samaritano muda todos os seus planos, ao deparar-se com alguém necessitado de sua assistência. Essa atitude indica que a misericórdia exige que deixemos de lado nossos programas e esquemas, ao nos depararmos com o irmão carente. O samaritano faz todo o possível e ainda se oferece para custear a hospedagem de seu assistido. Isto sugere que a misericórdia desconhece limite, indo além de quanto se possa previamente imaginar. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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