Evangelho Comentado do Dia 06/10/2016 quinta-feira BRUNO DE COLÔNIA

Memória Facultativa: BRUNO DE COLÔNIA

Oração do Dia: Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Primeira Leitura: Carta de São Paulo aos Gálatas 3,1-5

Ó gálatas insensatos, quem é que vos fascinou? Diante de vossos olhos, não foi acaso representado, como que ao vivo, Jesus Cristo crucificado? Só isto quero saber de vós: Recebestes o Espírito pela prática da Lei ou pela fé através da pregação? Sois assim tão insensatos? A ponto de, depois de terdes começado pelo espírito, quererdes terminar pela carne? Foi acaso em vão que sofrestes tanto? Se é que foi mesmo em vão! Aquele que vos dá generosamente o Espírito e realiza milagres entre vós, faz isso porque praticais a Lei ou porque crestes, através da pregação? - Palavra do Senhor. 

Comentário: O cristianismo não é manutenção de andaimes externos de sustentação, mas contínua construção - e muitas vezes reconstrução - a partir do interior. Não é uma magia que procura a maneira de instrumentalizar Deus aos próprios fins ou de "conservá-lo bom", garantindo-lhe algumas práticas. É uma resposta ao chamado de quem tem sempre a iniciativa. É uma iniciativa moldada sobre o Crucificado. Contra todas as tentações de poder ou de abatimento. Contra a pretensão de permanecer firme por pertencer a determinado grupo. O chamado do Crucificado só é claramente perceptível onde o amor é de casa, muito além da observância formal que obriga pessoas e comunidades. (Missal Cotidiano)

Salmo: Lc 1,69-70. 71-72. 73-75 (R. Cf. 68)
Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!

Fez surgir um poderoso salvador na casa de Davi, seu servidor, como falara pela boca de seus santos, os profetas desde os tempos mais antigos.

Para salvar-nos do poder dos inimigos e da mão de todos quantos nos odeiam. Assim mostrou misericórdia a nossos pais, recordando a sua santa aliança.

E o juramento a Abraão, o nosso pai, de conceder-nos que, libertos do inimigo, a ele nós sirvamos sem temor em santidade e em justiça diante dele, enquanto perdurarem nossos dias.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 11,5-13

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: 'Amigo, empresta-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer', e se o outro responder lá de dentro: 'Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães'; eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. Portanto, eu vos digo:

pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede recebe; quem procura encontra; e, para quem bate, se abrirá.

Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!".  - Palavra da Salvação.

Comentários:

A oração é uma busca constante de viver na presença de Deus e procurar estar em diálogo com ele para que ele nos ajude em nossas necessidades, mas devemos nos lembrar das palavras de são Tiago: pedis sim, mas pedis mal, pois não sabeis o que pedir. Muitas vezes pedimos, e pedimos muito, mas não pedimos o que deveríamos, nossos pedidos são mesquinhos, materialistas e visam simplesmente a satisfação de interesses pessoais e imediatos, não sabemos pedir os verdadeiros valores, que são eternos, não pedimos a salvação, o perdão dos pecados nossos e dos outros, não pedimos pela ação evangelizadora da Igreja, pela superação das injustiças que causam guerras e tantos sofrimentos, mas principalmente, não pedimos a ação do Espírito Santo em nossas vidas. (CNBB)

O modo como a pessoa reza depende da imagem de Deus que traz no coração. Quanto mais correta for esta imagem, mais disposição terá para a oração, e mais confiante e perseverante esta será. A primeira parábola ensina como a pessoa de fé sabe a quem recorrer, sem se importar com as circunstâncias. Aquele que crê, tem absoluta certeza de ser atendido, mesmo devendo esperar. Jesus apresenta o Pai como quem jamais decepciona aos que recorrem a ele. Ao pedir, a pessoa recebe; ao buscar, encontra; ao bater, abre-se-lhe a porta. De maneira nenhuma, existe frustração. É próprio do Pai manifestar seu imenso amor a todos os seus filhos. Da comparação com o modo de agir dos pais da Terra, deduz-se a atitude do Pai do Céu. Se um pai, por pior que seja, jamais frustra as expectativas de seu filho, dando-lhe coisas ruins, quando lhe pede coisas boas, quanto mais o fará Pai celeste! Jesus indica qual é o dom principal que devemos pedir ao Pai: o Espírito Santo. E quem se dirige a ele, pedindo esse dom, pode estar certo de que será atendido. A bondade do Pai é insuperável. Jamais um ser humano poderá superar sua misericórdia. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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