Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona: Eclesiástico
36,18 Ouvi, Senhor, as preces de vosso servo e do vosso povo eleito: dai
a paz àqueles que esperam em vós, para que vossos profetas sejam verdadeiros.
Oração do Dia: Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso
olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de
todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Primeira Carta de
São Paulo aos Coríntios 15,35-37.42-49
Irmãos, alguém
perguntará? Como ressuscitam os mortos? Insensato! O que semeias não nasce sem
antes morrer. E, quando semeias, não semeias o corpo da planta, que há de
nascer, mas o simples grão, como o de trigo, ou de alguma outra planta. Pois
assim será também a ressurreição dos mortos. Semeia-se em corrupção e
ressuscita-se em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, e ressuscita-se em
glória. Semeia-se em fraqueza, e ressuscita-se em vigor.
Semeia-se um corpo
animal, e ressuscita-se um corpo espiritual. Se há um corpo animal, há também
um espiritual. Por isso está escrito: o primeiro homem, Adão, “foi um ser
vivo”. O segundo Adão é um espírito vivificante. Veio primeiro não o homem
espiritual, mas o homem natural; depois é que veio o homem espiritual. O
primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo homem vem do céu. Como
foi o homem terrestre, assim também são as pessoas terrestres; e como é o homem
celeste, assim também vão ser as pessoas celestes. E como já refletimos a
imagem do homem terrestre, assim também refletiremos a imagem do homem celeste.
- Palavra do Senhor.
Comentário: O pequenino grão, para dar
origem à planta, deve cair na terra e morrer, dissera-o Jesus (Jo 12,24). Mas a
imagem não é completa. Ressurgiremos ao mesmo tempo idênticos e diferentes. A
vitória de Cristo sobre a morte desdramatiza a morte, porque revela a graça que
opera no homem e dá ao homem seu pleno desenvolvimento na ressurreição. A fé
nos diz o que não podemos compreender: impele-nos a viver a vida em
profundidade e plenitude. Nada que tenha valor será perdido, porém o homem deve
aceita até a hora da morte a corrupção, o fim terrestre. Isto é doloroso, mas
já preludia o eterno nascimento dos eleitos no reino de Deus. Nesse sofrimento,
todo homem está só; nessa profundeza se coloca o encontro com Cristo
ressuscitado. Então, o sofrimento e a morte se transformam em festa, festa de
quem morre, para que Cristo seja o verdadeiro amor, a nova vida. (Missal
Cotidiano)
Salmo: 55 (56),10. 11-12.
13-14 (R. Cf. 14c)
Na presença
do Senhor, andarei na luz da vida
Meus inimigos
haverão de recuar em qualquer dia em que eu vos invocar; tenho certeza: o
Senhor está comigo.
Confio em Deus e
louvarei sua promessa; é no Senhor que eu confio e nada temo: que poderia
contra mim um ser mortal?
Devo cumprir, ó
Deus, os votos que vos fiz, e vos oferto um sacrifício de louvor, porque da
morte arrancastes minha vida e não deixastes os meus pés escorregarem, para que
eu ande na presença do Senhor, na presença do Senhor na luz da vida.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas 8,4-15
Naquele tempo, reuniu-se uma grande multidão, e de
todas as cidades iam ter com Jesus. Então ele contou esta parábola: “O semeador
saiu para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte caiu à beira do
caminho; foi pisada e os pássaros do céu a comeram. Outra parte caiu sobre
pedras; brotou e secou, porque não havia umidade. Outra parte caiu no meio de
espinhos; os espinhos cresceram juntos, e a sufocaram. Outra parte caiu em
terra boa; brotou e deu fruto, cem por um”. Dizendo isso, Jesus exclamou:
“Quem tem ouvidos para ouvir ouça”.
Os discípulos lhe perguntaram o significado dessa
parábola. Jesus respondeu: “A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de
Deus. Mas aos outros, só por meio de parábolas, para que olhando não vejam, e
ouvindo não compreendam. A parábola quer dizer o seguinte: A semente é a
Palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouviram, mas,
depois, vem o diabo e tira a Palavra do coração deles, para que não acreditem e
não se salvem. Os que estão sobre a pedra são aqueles que, ouvindo, acolhem a
Palavra com alegria. Mas eles não têm raiz: por um momento acreditam; mas na
hora da tentação voltam atrás. Aquilo que caiu entre os espinhos são os que
ouvem, mas, com o passar do tempo são sufocados pelas preocupações, pela
riqueza e pelos prazeres da vida, e não chegam a amadurecer. E o que caiu em
terra boa são aqueles que, ouvindo com um coração bom e generoso, conservam a
Palavra, e dão fruto com sua perseverança”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Muitas
vezes, quando estamos exercendo o trabalho evangelizador, ficamos angustiados
porque não vemos os resultados que estávamos esperando, e isso acaba por se
tornar para nós causa de desânimo. O Evangelho de hoje nos mostra que o mais
importante é evangelizar, e que sempre devemos lançar as sementes da Palavra. O
semeador do Evangelho de hoje não estava preocupado se as sementes estavam
caindo em terreno bom. Nós também não devemos lançar as sementes apenas para os
que podem responder de forma positiva. A evangelização é para todos e os
resultados não dependem de nós, mas da Graça divina. (CNBB)
Perseverança
é uma palavra-chave na vida dos discípulos do Reino. Sem esta virtude, a vida
cristã tende a ser estéril e, por conseguinte, indigna de quem aderiu a Jesus. A
vida cristã vai se construindo como um contínuo combate contra as forças do
anti-Reino, sempre prontas a desarticular o projeto de Deus no coração de quem
se dispõe a acolhê-lo. A Palavra semeada é imediatamente arrebatada, quando a
pessoa não tem suficiente motivação para ser discípula de Jesus. Representa
aqueles aos quais falta disposição para levarem a sério o projeto do Mestre.
Outros chegam até a acolher a Palavra com alegria. Quando, porém, chega o
momento da provação e o discipulado se torna uma cruz pesada, são levados a
abandonar o caminho iniciado, dando as costas para Jesus. Há os que se mostram
generosos na escuta a Palavra, mas são incapazes de seguir adiante, quando se
defrontam com as preocupações, as riquezas e os prazeres da vida. Estas
mundanidades tornam-se tão atrativas, a ponto de fazê-los esquecer de Jesus e do
compromisso assumido com ele. Só produz os frutos desejados quem se predispõe a
abrir caminho em meio às contrariedades, sem jamais abrir mão de sua adesão a
Jesus. Pelo contrário, as dificuldades levam-no a aprofundar os vínculos que o
unem ao Mestre, de modo a não se desviar, um só milímetro, de sua fé. Nem mesmo
a perspectiva de perseguição e morte fá-lo-á ser menos fiel. É a perseverança
para além dos desafios do compromisso com o Reino! (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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