Prefácio de Nossa Senhora I ou II - Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas - Seq. facultativa
Antífona: Lucas 2,34-35 Simeão
disse a Maria: Teu filho será causa de queda e de ressurreição para muitos. Ele
será sinal de contradição e teu coração transpassado como por uma espada.
Oração do Dia: Ó Deus, quando o
vosso Filho foi exaltado, quisestes que sua mãe estivesse de pé junto à cruz,
sofrendo com ele. Dai à vossa Igreja, unida a Maria na paixão de Cristo,
participar da ressurreição do Senhor. Que convosco vive e reina, na unidade do
Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Carta aos Hebreus
5,7-9
Cristo, nos
dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e
lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido por causa
de sua entrega a Deus. Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência
a Deus por aquilo que sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se a causa
de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. -
Palavra do Senhor.
Comentário: As “súplicas com lágrimas”
podem referir-se à oração no horto (Mt 26,36-42) ou ter alcance geral (ver, por
exemplo, a ressurreição de Lázaro em Jo 11 e Sl 56,9). “Foi ouvido”: como no
salmo da paixão (Sl 22,25), mas com uma mudança substancial: a libertação
acontece além da morte. A “salvação eterna” é ação de Deus (segundo Is 45,17),
que também se poderia traduzir por “definitiva” e enquadraria no presente
contexto. (Bíblia Peregrino)
Salmo: 30(31),2-3a.3bc- 4.5-6.15-16.20
(R. 17b)
Salvai-me
pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
Senhor, eu ponho em
vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente. Porque sois
justo, defendei-me e libertai-me; apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!
Sede uma rocha
protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha
rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me!
Retirai-me desta
rede traiçoeira, porque sois o meu refúgio protetor! Em vossas mãos, Senhor,
entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
A vós, porém, ó meu
Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas
mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor!
Como é grande, ó
Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem! Para aqueles
que em vós se refugiam, mostrando, assim, o vosso amor perante os homens.
Sequência
Ó santa mãe, por
favor, faze que as chagas do amor em mim se venham gravar. O que Jesus padeceu
venha a sofrer também eu, causa de tanto penar. Ó dá-me, enquanto viver, com
Jesus Cristo sofrer, contigo sempre chorar! Quero ficar junto à cruz, velar
contigo a Jesus e o teu pranto enxugar. Virgem mãe tão santa e pura, vendo eu a
tua amargura, possa contigo chorar. Que do Cristo eu traga a morte, sua paixão
me conforte, sua cruz possa abraçar! Em sangue as chagas me lavem e no meu
peito se gravem, para não mais se apagar. No julgamento consegue que às chamas
não seja entregue quem soube em ti se abrigar. Que a santa cruz me proteja, que
eu vença a dura peleja, possa do mal triunfar! Vindo, ó Jesus, minha hora, por
essas dores de agora, no céu mereça um lugar.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo João 19,25-27
Naquele tempo, junto à cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã
da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao
lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
"Mulher,
este é o teu filho". Depois disse ao discípulo: "Esta é a tua
mãe".
Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. - Palavra da Salvação.
Comentários:
As
três Marias” com o “discípulo” representam a parte de Israel fiel a Jesus até o
suplício. Entre elas, seleciona a mãe. Em termos sociais, o filho único, antes
de morrer, assegura um destino à mãe (viúva?); recomenda-a a um amigo leal. O
relato aponta além. Jesus lhe dá o tratamento do v. 2,4; “mulher”; chegou a
hora então anunciada. A mãe do rei recebe como nova família, como irmão de
Jesus, o discípulo ideal. Este poderá suscitar filhos ao irmão mais velho morto
(Dt 25, 5-10). Maria pode encarnar com a ajuda de Deus” (Gn 4,1). Para a
tradição antiga, é figura da Igreja mãe. (Missal Cotidiano)
A
cena de Maria, aos pés da cruz, entregue por Jesus ao discípulo amado como mãe,
comporta dois ensinamentos importantes. O primeiro refere-se à capacidade de
Maria de ser mãe até o extremo. É impossível imaginar a profundidade da dor no
coração de u´a mãe ao ver o filho condenado à morte dos malditos, sabendo ser
ele justo e bom. E mais, inteiramente fiel a Deus, a quem chamava de Pai e de
quem se reconhecia enviado com a missão de salvar a humanidade. Mãe, até o fim,
a mãe de Jesus se torna exemplo para as mães de todos os tempos, de modo
especial, as que se veem diante dos filhos mortos por causa da injustiça e da
maldade deste mundo. O segundo está contido nas declarações do Crucificado, ao
estabelecer a relação de maternidade-filiação entre Maria e o discípulo amado.
Dada e recebida como mãe, Maria assume a maternidade de todos os discípulos e
discípulas de seu filho. A morte e a ressurreição de Jesus permitiram-lhe
universalizar a missão de mãe, recebida de Deus, quando lhe confiou a tarefa da
maternidade de seu Filho. Este tópico do ensinamento joanino dá um colorido
especial de afetividade e de humanidade ao mistério cristão. Os discípulos de Jesus
são também seus irmãos e irmãs, ao acolherem a maternidade espiritual de Maria.
Por outro lado, a mãe de Jesus torna-se modelo para os discípulos e as
discípulos do Filho ao lhes oferecer um testemunho consumado de vivência
radical da missão recebida de Deus. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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