Memória Obrigatória: PIO DE
PIETRELCINA
Oração do Dia: Ó Deus, enriquecestes São Pio de Pietrelcina com espírito de
verdade e de amor para apascentar o vosso povo, concedei-nos, celebrando sua
festa, seguir sempre mais o seu exemplo, sustentados por sua intercessão. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do
Eclesiastes 3,1-11
Tudo tem seu tempo.
Há um momento oportuno para tudo o que acontece debaixo do céu. Tempo de nascer
e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher a planta. Tempo de matar
e tempo de salvar; tempo de destruir e tempo de construir. Tempo de chorar e
tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar. Tempo de atirar pedras e
tempo de as amontoar; tempo de abraçar e tempo de separar. Tempo de buscar e tempo
de perder; tempo de guardar e tempo de esbanjar. Tempo de rasgar e tempo de
costurar; tempo de calar e tempo de falar. Tempo de amar e tempo de odiar;
tempo de guerra e tempo de paz.
Que proveito tira o
trabalhador de seu esforço? Observei a tarefa que Deus impôs aos homens, para
que nela se ocupassem. As coisas que ele fez são todas boas no tempo oportuno.
Além disso, ele dispôs que fossem permanentes; no entanto o homem jamais chega
a conhecer o princípio e o fim da ação que Deus realiza. - Palavra do Senhor.
Comentário: Há um matiz importante, até
decisivo, nesta enumeração de contrastes: só a metade das ocupações humanas é
sinistra. A conclusão é que o desígnio de Deus é verdadeiramente
incompreensível. O homem tem apenas a certeza de que a uma ação sucederá seu
contrário. O homem não é senhor do instante em que se opera o revezamento da
situação. Não domina a alternativa que vai ritmando o tempo. Esta verificação é
um apelo desesperado. Sim, o tempo passa, mas esse incessante desaparecer do
tempo não é apenas morte. É também nascimento. O homem arranca-se a cada
instante do presente. Mas esta necessidade não é puramente negativa, já é
experimentar o poderoso apelo de Deus. Isso quer dizer que o instante sucessivo
não o recebemos somente da vida, mas de uma vida em que Deus entrou. A
Eucaristia faz-nos participar no mistério de Deus que se inseriu na nossa
história. Sobre isso se fundamenta nossa libertação e alegria. (Missal
Cotidiano)
Salmo: 143,1a.2abc. 3-4
(R. 1a)
Bendito seja
o Senhor, meu rochedo!
Bendito seja o
Senhor, meu rochedo. Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e
abrigo. É meu escudo: é nele que espero.
Que é o homem,
Senhor, para vós? Por que dele cuidais tanto assim, e no filho do homem
pensais? Como o sopro de vento é o homem, os seus dias são sombra que passa.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas 9,18-22
Aconteceu que Jesus estava rezando num lugar
retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem
diz o povo que eu sou?” Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista;
outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que
ressuscitou”. Mas Jesus perguntou:
“E vós, quem dizeis que eu sou?”
Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Mas Jesus
proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. E acrescentou: “O Filho
do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes
e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Jesus
não é simplesmente um personagem histórico ou um mero objeto da razão humana, é
uma pessoa viva, e uma pessoa só pode ser verdadeiramente conhecida através do
encontro e do relacionamento. Só conhece verdadeiramente Jesus quem realiza na
sua própria vida a experiência do Ressuscitado presente e atuante na sua
história pessoal e comunitária, quem descobre que Cristo não é o sobrenome de
Jesus, mas quem ele é verdadeiramente: o Messias, o Ungido de Deus, a segunda
Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Encarnado, o Redentor de toda a
humanidade. Mas é preciso que a descoberta de tudo isso seja de forma
existencial, de modo que essas verdades não sejam um conjunto de palavras
teóricas e vazias, mas manifestam o que Jesus significa nas nossas vidas.
(CNBB)
A
experiência de contato com Jesus permitia aos discípulos formarem uma ideia a
respeito dele. Suas palavras e seus gestos revelavam sua identidade. O senhorio
de Deus em sua vida ficava patente na consciência de ser o Filho, enviado para
falar as palavras do Pai e realizar suas obras. As dimensões do poder que lhe
fora conferido podiam ser percebidas nos milagres e prodígios que realizava.
Sua liberdade interior evidenciava-se na insubmissão a certos costumes e
tradições, absolutizados por algumas facções religiosas da época. Sua visão de
sociedade manifestava-se no trato acolhedor dispensado às pessoas vítimas da
marginalização, na solidariedade com os sofredores, na sensibilidade diante das
injustiças, no serviço à restauração da vida. Tudo isto tinha como eixo o Reino
de Deus, anunciado e implementado por ele. Quando Jesus dirigiu a seus
discípulos a pergunta "quem sou eu?", eles já possuíam elementos para
formular uma resposta correta, diferente daquela corrente no meio popular. A
resposta de Pedro, em nome do grupo, resumia a opinião de todos os discípulos.
E Jesus confirmou a resposta dada. Entretanto, viu-se na obrigação de oferecer
um esclarecimento. O Messias estava destinado a sofrer muito, ser vítima de
rejeição, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Que os discípulos
contassem com isto! (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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