Espiritualidade Missionária numa Igreja em saída - Frei Geraldo

A espiritualidade missionária exige de nós, discípulos (as) missionários (as), uma decidida saída de si mesmo, descer às periferias existenciais, promover encontros que conduzam ao coração do Pai.

Estando pregando retiro no encontro dos assessores da Infância e Adolescência Missionária do Sul 1 São Paulo, neste dia 24 de setembro, fui descobrindo em cada participante alguns traços significativos que nos faz repensar a missão:


Cansaço, desânimo, mas, também, determinação, esperança, resgate, renovação...

Faz-se urgente, o resgate da espiritualidade de comunhão como um dos eixos da V Conferencia do Episcopado Latino Americano e Caribenho.

Descer às periferias existenciais, exige de todos refazer conceitos, encarar a missão não como um mero conceito, uma ideologia, mas, como estilo de vida.

O Papa Francisco, propõe uma Igreja acidentada, enlameada, uma Igreja que saiu pelas estradas... Uma Igreja que desce às periferias existenciais, que se envolve, que se faz uma com a humanidade ferida.

Falamos dos sinais dos tempos para uma Igreja em saída, nos recordamos das conferencias latino-americanas desde 1968 com Medellín, passando por Puebla, Santo Domingos e chegando à Aparecida.

Uma de tantas outras imagens do Pontificado do Papa Francisco, se misturou com tantas outras imagens que cada missionário projetou naquela imagem do Papa Francisco tocando numa criança paralítica.

Revisitamos nossas dioceses como assessores (as) da IAM para redescobrir a missão de tocar, de aproximar-se, de se envolver, de assumir as feridas da humanidade como sendo suas.

Espiritualidade Missionária numa Igreja em saída é uma espiritualidade enraizada no Espírito robusto como bem sinalizou o Beato Paulo VI.

Falamos de uma espiritualidade capaz de resgatar o espírito da missão em meio aos vários perfis de espiritualismos presentes em nosso meio.

Falamos da ousadia que deve fazer parte da vida do missionário (a) que vive uma espiritualidade numa Igreja em saída.

Por fim, agradecemos pelos sinais dos tempos presentes e que nos reanimam na caminhada, fala de uma outra Igreja possível a partir da tradição, centrada em Cristo.

Acolhemos as recordações de cada um, quando foram pontuados alguns cenários da caminhada missionária da Igreja até aqui, de modo especial desde João XXIII até Francisco.

Muito positivo perceber que o Papa Francisco, está falando de uma novidade sempre antiga e que se renova, Jesus Cristo. Não podemos imaginar que Francisco está falando algo novo, mas, de um novo que sempre existiu, que está na raiz da Tradição da Igreja Povo de Deus.

Entre cantos, orações, reflexões e provocações todos os participantes, religiosos (as), padres e leigos (as) missionárias, elevaram a Deus suas preces e agradecimentos, encerramos a parte da manhã rezando o angelus e em seguida, oração sobre os alimentos pedindo a Deus que não nos deixe falta pão à ninguém e que nos dê a capacidade e partilhar o pão com quem não tem.

Contamos com a presença da Fatiminha, coordenadora da Comissão Missionária do Regional (COMIRE) - São Paulo.

Frei Geraldo Bezerra de Sousa, Orientador espiritual do retiro missionário
Centro Missionário do COMIRE - Lapa / SP
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.

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