Liturgia Diária Comentada 26/08/2016 sexta-feira

21ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas


Antífona: Antífona: Salmo 85,1-3 - Inclinai, Senhor, o vosso ouvido e escutai-me; salvai, meu Deus, o servo que confia em vós. Tende compaixão de mim, clamo por vós o dia inteiro.

Oração do Dia: Deus que uni os corações dos vossos fieis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde encontram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 1,17-25

Irmãos, de fato, Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar a Boa Nova da salvação, sem me valer dos recursos da oratória, para não privar a cruz de Cristo da sua força própria. A pregação a respeito da cruz é uma insensatez para os que se perdem, mas para os que se salvam, para nós, ela é poder de Deus.

Com efeito, está escrito: “Destruirei a sabedoria dos sábios e frustrarei a perspicácia dos inteligentes”. Onde está o sábio? Onde o mestre da Lei? Onde o questionador deste mundo? Acaso Deus não mostrou a insensatez da sabedoria do mundo? De fato, na manifestação da sabedoria de Deus, o mundo não chegou a conhecer Deus por meio da sabedoria; por isso, Deus houve por bem salvar os que creem por meio da insensatez da pregação.

Os judeus pedem sinais milagrosos, os gregos procuram sabedoria; nós, porém, pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e insensatez para os pagãos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, esse Cristo é poder de Deus e sabedoria de Deus. Pois o que é dito insensatez de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é dito fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. - Palavra do Senhor.

Comentário: Paulo Tem a coragem de dizer à comunidade de Corinto que o cristão não procura sinais demasiados. Para crer não é necessária a sabedoria humana. O cristão conhece a obscuridade, conhece mesmo a caligem da noite.  A inteligência não salva o homem. Nem mesmo os mais refinados sistemas. A verdade de Deus é Cristo crucificado, realidade concreta de sofrimentos e de sangue. Quanto mais se adensam as trevas e o coração sangra na solidão da dor, tanto mais o cristão descobre a alegria de crer. Para Paulo, crer significa consentir na própria noite. Para que então a fé, se pode bastar a “sabedoria dos sábios”? Quando se calarem todos os faróis aonde vai, a fé o ajuda a “crer sem ver”. As trevas como que são iluminadas por dentro por uma presença invisível. Um dia cairão. A noite será despedaçada e aparecerá a aurora. (Missal Cotidiano)

Salmo: 32(33),1-2. 4-5. 10ab.11 (R. 5b)
Transborda em toda a terra a bondade do Senhor!

Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o!

Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça.

O Senhor desfaz os planos das nações e os projetos que os povos se propõem. Mas os desígnios do Senhor são para sempre, e os pensamentos que ele traz no coração, de geração em geração, vão perdurar.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 25,1-13

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: ”O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas.

O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previ­dentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’.

Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

A Igreja, que somos todos nós, é a esposa de Cristo, e realiza sua maior felicidade no relacionamento com ele, relacionamento que exige de todos nós fidelidade, amor e sensatez, ou seja, uma fé vigilante, que faz com que vivamos constantemente na presença de Jesus, Luz que ilumina nossa vida e não permite que vivamos nas trevas do erro. Como vivemos na presença de Jesus e somos iluminados por ele, nossa fé é cada vez mais ativa e torna-se luz para as pessoas, de modo que todos possam descobrir-se amados por Deus, busquem constantemente um relacionamento com ele, e assim estejam sempre prontos para o momento em que esse relacionamento atingirá sua plenitude, quando seremos todos um só em Cristo. (CNBB)

O tempo pode levar o discípulo do Reino a esmorecer no seu fervor, deixando-o despreparado para o encontro com o Senhor. A incerteza da hora da morte pode ter efeitos desastrosos e levá-lo a assumir atitudes incompatíveis com a sua opção. As comunidades cristãs primitivas esperavam a vinda do Senhor para breve e, com ela, o fim dos tempos. Esta expectativa tinha o perigo de levar os cristãos a viverem tão ansiosos com a iminência do fim, a ponto de exaurir-lhes a constância no bem. O Evangelho apela para a necessidade de estarmos prontos, sem, contudo, deixar nossa vida de fé e nossa pertença à comunidade caírem numa rotina. A parábola das dez virgens serve de alerta para os cristãos de todos os tempos. A sensatez aconselha a conservar a lâmpada sempre acesa e, até a se ter óleo de reserva. Isto significa, manter-se zelosos pelas coisas do Reino, entusiastas em fazer o que agrada a Deus, vibrantes na prática do amor e da justiça, cheios de ânimo por saber-se à espera do Senhor que vem, inflamados pelo desejo de estar em comunhão com Deus. Não ter consigo óleo de reserva – não perseverar no amor – é insensatez que pode merecer ouvir do Senhor a terrível sentença: “Não os conheço!” O discípulo fiel sabe se prevenir, sendo perseverante na prática do amor. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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