Liturgia Diária Comentada 23/08/2016 terça-feira Igreja Católica

21ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio das Virgens - Ofício da festa - Glória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas


Antífona: Antífona: Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando este dia festivo em honra da virgem santa Rosa de Lima. Conosco alegram-se os anjos e glorificam o Filho de Deus.

Oração do Dia: Ó Deus, que inspirastes santa Rosa de Lima, inflamada de amor, a deixar o mundo, a servir os pobres e a viver em austera penitência, concedei-nos, por sua intercessão, seguir na terra os vossos caminhos e gozar no céu as vossas delícias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 10,17-11,2

Irmãos, quem se gloria, glorie-se no Senhor. Pois é aprovado só aquele que o Senhor recomenda e não aquele que se recomenda a si mesmo. Oxalá pudésseis suportar um pouco de insensatez, da minha parte. Na verdade, vós me suportais. Sinto por vós um amor ciumento semelhante ao amor que Deus vos tem. Fui eu que vos desposei a um único esposo, apresentando-vos a Cristo como virgem pura. - Palavra do Senhor.

Comentário: Como o pai conduz a filha ao noivo para o casamento, Paulo conduziu a comunidade de Corinto a Cristo. Agora ele teme que essa igreja se deixe seduzir por falsos apóstolos, que apresentam evangelhos diferentes. A imagem do matrimônio exprime intimidade e pertença. Para o Apóstolo, cada comunidade está profundamente ligada a Jesus, seu Senhor único e exclusivo; e ninguém tem direito de apoderar-se de uma comunidade cristã. Paulo fica "dentro dos limites" do mesmo Deus que o conduziu aos coríntios, para começar. Seu apostolado com eles é o único limite que ele aceitará. O orgulho que demonstra sobre os coríntios justifica-se, pois eles são sua obra no Senhor. Além disso, sua evangelização dos coríntios dá uma base legítima para que se orgulhe, porque ele respeita sua promessa pessoal de não edificar sobre alicerces assentados por outros. Esse era também o acordo da Igreja, que ele fosse aos pagãos, enquanto os outros se concentrariam na missão judaicas. À medida que os coríntios se fortalecem na fé, Paulo pode afrouxar um pouco sua necessidade de alimentá-los e apoiá-los. Espera que a influência que exerce sobre eles transborde para outros. Os coríntios impressionam-se com qualificações ostentosas. Paulo os desafia a rever algumas de suas credenciais. Ele se compara com os "superapóstolos". (Deus Único)

Salmo: 148,1-2.11-13a.13c-14 (R. Aleluia ou cf. 12a.13a)
Vós jovens, vós moças e rapazes, louvai todos o nome do Senhor!

Louvai o Senhor Deus nos altos céus, louvai-o no excelso firmamento! Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, louvai-o, legiões celestiais!

Reis da terra, povos todos, bendizei-o, e vós, príncipes e todos os juízes; e vós, jovens, e vós, moças e rapazes, anciãos e criancinhas, bendizei-o! Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos.

A majestade e esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra. Ele exaltou seu povo eleito em poderio ele é o motivo de louvor para os seus santos. É um hino para os filhos de Israel, este povo que ele ama e lhe pertence.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,44-46

Naquele tempo disse Jesus à multidão: “O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

O Evangelho de hoje nos mostra a parábola na qual Jesus compara o Reino de Deus com um tesouro e com uma pérola. A comparação com o tesouro nos mostra o valor que o Reino de Deus deve ter nas nossas vidas, um valor que não pode ser superado por nenhum outro valor deste mundo. A pérola nos mostra a preciosidade inigualável que é o Reino de Deus para todas as pessoas. E tanto o valor como a preciosidade do Reino de Deus significam que todas as outras coisas perdem sua importância diante dele e só têm sentido enquanto contribuem para que o homem possa chegar até Deus. (CNBB)

A relação do discípulo com o Reino deve ser de exclusividade. Em sua vida, nada pode apresentar-se como concorrente desse Reino, pois este tem a primazia em tudo, deve ser o ponto de referência para tudo, o eixo de sua existência. E tudo isto se explica como adesão e serviço total ao Reino. Jesus comparou a radicalidade desta opção com o gesto de um homem que, ao descobrir um tesouro escondido num campo, cheio de alegria vendeu quanto possuía e adquiriu aquele campo. Essa descoberta levou-o a redimensionar o valor de suas propriedades. A posse do tesouro justificava desfazer-se de tudo o mais. Outro ponto de comparação foi a atitude de um comerciante de pérolas preciosas: ao encontrar uma de grande valor, decidiu desfazer-se de todos os seus bens, só para adquiri-la. A posse da pérola levou-o a dar uma reviravolta em sua vida: todas as demais pérolas que possuía, bem como outras eventuais propriedades, pouco valor tinham para ele. A posse da pérola preciosa era suficiente para fazê-lo feliz. O mesmo se passa com o Reino. Ele constitui a alegria do discípulo, embora tivera de renunciar ao que antes lhe parecia precioso. Por causa do Reino, o discípulo é capaz de tomar decisões radicais. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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