Evangelho Comentado do Dia 19/08/2016 sexta-feira

20ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas

Santo do Dia: JOÃO EUDES

Antífona: Antífona: Salmo 83,10-11 Ó Deus, nosso protetor, volvei para nós o vosso olhar e contemplai a face do vosso ungido, porque um dia em vosso templo vale mais que outros mil.

Oração do Dia: Ó Deus, preparastes para quem vos ama bens que nossos olhos não podem ver; acendei em nossos corações a chama da caridade para que, amando-vos em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das vossas promessas, que superam todo desejo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Primeira Leitura: Profecia de Ezequiel 37,1-14

Naqueles dias, a mão do Senhor estava sobre mim e por seu espírito ele me levou para fora e me deixou no meio de uma planície cheia de ossos e me fez andar no meio deles em todas as direções. 

Havia muitíssimos ossos na planície e estavam ressequidos. Ele me perguntou: “Filho do homem, será que estes ossos podem voltar à vida?” E eu respondi: “Senhor Deus, só tu o sabes”. E ele me disse: “Profetiza sobre estes ossos e dize: Ossos ressequidos, escutai a palavra do Senhor! Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eu mesmo vou fazer entrar um espírito em vós e voltareis à vida. Porei nervos em vós, farei crescer carne e estenderei a pele por cima.

Porei em vós um espírito, para que possais voltar à vida. Assim sabereis que eu sou o Senhor”. Profetizei como me foi ordenado. Enquanto eu profetizava, ouviu-se primeiro um rumor, e logo um estrondo, quando os ossos se aproximaram uns dos outros. Olhei e vi nervos e carne crescendo sobre os ossos e, por cima, a pele que se estendia. Mas não tinham nenhum sopro de vida.

Ele me disse: “Profetiza para o espírito, profetiza, filho do homem! Dirás ao espírito: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, vem soprar sobre estes mortos, para que eles possam voltar à vida”.

Profetizei como me foi ordenado, e o espírito entrou neles. Eles voltaram à vida e puseram-se de pé: era uma imensa multidão! Então ele me disse: “Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. É isto que eles dizem: ‘Nossos ossos estão secos, nossa esperança acabou, estamos perdidos!’

Por isso, profetiza e dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus: ó meu povo, vou abrir as vossas sepulturas e conduzir-vos para a terra de Israel; e quando eu abrir as vossas sepulturas e vos fizer sair delas, sabereis que eu sou o Senhor. Porei em vós o meu espírito, para que vivais e vos colocarei em vossa terra. Então sabereis que eu, o Senhor, digo e faço – oráculo do Senhor”. - Palavra do Senhor.

Comentário: Cena grandiosa, que dramatiza o ressurgimento e restauração do povo eleito, representada por uma impressionante imaginação com sequencia de filme: realização gradual, como numa nova criação. O inesperado renascer de muitos povos após a última guerra pode dar uma ideia da visão de Ezequiel. É Deus quem intervém para realizar o que é humanamente impossível. Um povo disperso, que não tem nome nem casas, não tem culto nem templo, não tem vida social nem política, é libertado, retoma vida, organiza-se, torna-se forte. Isto é um presságio de ressurgimento para os povos e é sempre obra de Deus, embora ignorada, embora servindo-se ele de seus profetas. Quando todos se sentem Ossos secos gente cansada, descrente, desesperada, é o momento de "esperar contra toda esperança" (4,18). Deus pode realizar uma "ressurreição". A fé é assinalada pela ressurreição de Cristo e a Eucaristia nos faz participar de sua ressurreição, penhor de ressurreição eterna. (Missal Cotidiano)

Salmo: 106(107),2-3. 4-5. 6-7. 8-9 (R. 1)
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!

Que o digam os libertos do Senhor, que da mão dos opressores os salvou e de todas as nações os reuniu, do oriente, ocidente, norte e sul.

Uns vagavam, no deserto, extraviados, sem acharem o caminho da cidade. Sofriam fome e também sofriam sede, e sua vida ia aos poucos definhando.

Mas gritaram ao Senhor na aflição, e ele os libertou daquela angústia. Pelo caminho bem seguro os conduziu para chegarem à cidade onde morar.

Agradeçam ao Senhor por seu amor e por suas maravilhas entre os homens! Deu de beber aos que sofriam tanta sede e os famintos saciou com muitos bens!

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 22,34-40

Naquele tempo, os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo:

“Mestre, qual é o maior mandamento da lei?”

Jesus respondeu: “‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!’ Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. Toda a lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

Deus não admite o amor a si sem que este amor se torne gestos concretos de caridade. É por isso que hoje vemos no Evangelho que o primeiro e maior mandamento traz consigo um outro que é semelhante a ele. O primeiro exige de nós o amor a Deus e o segundo exige de nós o amor ao próximo. Jesus nos diz que desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. A partir daí podemos perceber porque São João nos diz na sua primeira epístola que quem ama não peca. Com isso, Jesus nos mostra que somente a plena vivência do amor nas suas duas dimensões, a Deus e ao próximo, pode conduzir verdadeiramente à santidade. (CNBB)

Muitos rabinos recusavam-se a discutir a importância relativa de alguns mandamentos, temendo que a observância da Lei ficasse na dependência do arbítrio humano. Outros, porém, recusavam-se a colocar em pé de igualdade a infinidade de mandamentos em voga. A definição das precedências era problemática. Para resolver essa questão difícil, o mestre da Lei tentou colocar Jesus em apuros. Qualquer que fosse sua posição, sempre haveria uma escola para questioná-lo, desautorizando o seu ensinamento. No mundo judaico, geralmente se afirmava que a observância do sábado era o mandamento principal, que resumia toda a Lei. Jesus tinha uma postura diferente: colocava o amor a Deus e ao próximo como exigência capital da Lei. Naquela época, havia até quem pensasse como o Mestre. Entretanto, a novidade de Jesus consistiu em confrontar seus ouvintes não com dois preceitos legais, com força jurídica, e sim com a pessoa de Deus e a pessoa do próximo. Destes dois níveis de relação advém todas as exigências religiosas às quais as pessoas devem submeter-se. As prescrições minuciosas da Lei são desprovidas de valor, quando confrontadas com as exigências de Deus, sentidas no fundo do coração, e as do próximo, de modo especial os mais pobres e carentes de misericórdia. Portanto, toda a Lei se resume na fidelidade a Deus e ao próximo. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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