Festa: LOURENÇO - Mártir - Festa
Evangelho de Jesus
Cristo segundo João 12,24-26
Naquele tempo disse Jesus a seus
discípulos: “Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na
terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz
muito fruto.
Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz
pouca conta de sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna.
Se alguém me quer servir, siga-me,
e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o
honrará”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Hoje
em dia, mais do que nunca, o testemunho dos valores do Evangelho se faz
necessário até às últimas consequências. A partir daí percebemos uma das
maiores responsabilidades do discipulado: a vivência de forma radical dos
valores evangélicos e o testemunho da verdade anunciada por Jesus. Todas as
pessoas que assumem esta radicalidade do Evangelho mostram ao mundo que existe
a verdadeira esperança de superar todos os males que marcam o nosso tempo e
construir uma nova realidade, fundamentada nos valores evangélicos, que pode
trazer às pessoas humanas a verdadeira felicidade, e que, na sua busca, vale a
pena o sacrifício até mesmo da própria vida. (CNBB)
Após
sua entrada em Jerusalém, com a acolhida entusiástica da multidão de peregrinos
que também vinham à cidade, Jesus anuncia que é chegada a hora de sua
glorificação pelo seu cumprimento fiel da vontade do Pai, até o fim, sem temor
das ameaças de morte que sobre ele pairavam. Os Evangelhos sinóticos narram a
parábola da semente que cai na terra, germina e dá frutos. João usa a mesma
imagem. O grão que não morre fica só. É o individualismo e o terror da solidão.
O grão, para multiplicar-se em novos frutos, tem que cair na terra e morrer. É
a comunicação, a fraternidade e o serviço à vida. A morte não é o último ato
isolado da existência, mas é o termo de uma vida devotada ao amor. Apegar-se à
vida é querer afirmá-la em conformidade com os critérios da ideologia de
sucesso deste mundo sob controle dos poderosos, agentes da morte lenta ou
violenta. Guardar a vida na vida eterna supõe o desprezo desta ideologia de
sucesso e poder, que impõe a submissão pelo temor. Quem não teme a própria
morte está livre para colocar-se totalmente a serviço da vida. O seguimento de
Jesus se faz com o dom total de si mesmo, a favor da vida. Assim se estará onde
Jesus estiver, junto ao Pai, na união do eterno Amor. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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