Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
INICIO: Credo
CONTAS GRANDES: Mãe da Divina Providência. Providenciai!
CONTAS PEQUENAS: Deus Provê, Deus Proverá. Sua Misericórdia não faltará!
ORAÇÃO FINAL: Vinde,
Maria, chegou o momento. Valei-nos agora e em todo o tormento. Mãe da
Providência, prestai-nos auxílio no sofrimento da terra e no exílio. Mostrai
que sois Mãe de Amor e de Bondade, agora que é grande a necessidade. Amém.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Oração a Nossa Senhora Mãe da
Divina Providência
Ó Maria. Mãe da Divina Providência, entrego-me inteiramente
á vós. Orienta a minha vida e obtende-me a graça de cumprir fielmente a divina
vontade. Alcançai-me o perdão dos meus pecados, e sede minha proteção e guia,
todos os dias de minha vida. Amparai-me nas horas de luta e sofrimento.
Ajudai-me, ó Maria, a conseguir a renovação interior do meu coração, para que
nele eu possa acolher vosso divino filho, Jesus. Livrai-nos de todo mal e de
tudo que possa ser obstáculo à eficácia de vossa proteção. Ó doce Mãe da
Providência, lançai um olhar materno sobre mim; e, se ofendi o Coração Sagrado
de Jesus, cobri-me com o manto de vossa proteção e serei salvo. Vós sois a
minha esperança neste mundo, guiai com segurança os meus passos até a vida
eterna. Amém.
Nossa Senhora Mãe da Divina
Providência
A devoção a Nossa Senhora, com o título de Mãe da Divina
Providência começou, verdadeiramente, lá pelo início do século XVII. Conta a
História que nessa época havia duas casas em Roma, pertencentes aos padres
Barnabitas. Uma, na Praça Colonna, dedicada a São Paulo, e a outra, na Praça
Catinara. Atendendo a uma ordem do Papa Alexandre VII, que desejava ampliar a
Praça Colonna, a igreja de São Paulo deveria ser demolida. Preocupados com um
belo afresco de Maria, existente na igreja, os padres pediram ao arquiteto
responsável pela demolição que preservasse o afresco, transportando-o com
cuidado para a nova residência. Muito comuns na Itália, os afrescos são grandes
quadros murais, pintados sobre gesso, ou argamassa. Grandes Mestres da arte
medieval, renascentista e barroca utilizaram essa técnica, como Michelângelo e
Rafael, por exemplo. Apesar do cuidado, o afresco foi destruído ao ser
transportado para seu lugar definitivo. O arquiteto, tentando compensar a
tristeza dos padres pela perda do imenso quadro, doou uma obra do pintor
Scipione Pulzone, que pertencia a seu acervo. Tratava-se de um quadro de Maria,
segurando nos braços um menino. Mal sabia ele o imenso tesouro espiritual que
trazia aquele pequeno quadro, medindo apenas 54x42cm. Inicialmente, o quadro fora
colocado na capela interna dos padres, na nova casa. Aquela imagem de Maria
ainda não tinha um nome.
Os padres Barnabitas empreenderam, então, a grandiosa obra
da construção de uma igreja em honra a São Carlos Borromeu, Arcebispo de Milão,
canonizado em 1610. São Carlos havia sido grande amigo e incentivador da Ordem
dos Barnabitas. Após 15 anos de obras, os recursos começaram a faltar e ainda
havia muita coisa a fazer. O superior da comunidade, Padre Brás Palma, decidiu,
então, fazer uma peregrinação a pé até o Santuário de Nossa Senhora do Loreto
(onde existe a pequena casa em que viveu a Sagrada Família, após sua volta do
Egito). Ele tinha a certeza de que sua oração seria atendida e conseguiria
recursos para terminar a obra.
Retornando a Roma, procurou o Cardeal João Batista Lenie,
solicitando ajuda para a construção da imensa igreja, mas o Cardeal informou
que seus recursos já estavam comprometidos com outras obras. Padre Palma não
desanimou e redobrou suas orações, insistindo junto a Maria Santíssima, na
convicção de que ela deveria ser sua Providência. No ano seguinte, 1627,
faleceu o Cardeal Lenie e seus funerais foram realizados na igreja inacabada,
dedicada a São Carlos, no dia 4 de novembro, dia de sua festa. Mas, ao ser
aberto o testamento do cardeal, qual não foi a surpresa dos Barnabitas: o
Cardeal deixara boa parte de seus bens para o acabamento das obras da igreja de
São Carlos Borromeu!
A história continuou, já no século XVIII. Em 1732, Padre
Pietro Maffetti, pároco de São Carlos, teve a ideia de colocar uma réplica do
quadro de Nossa Senhora num local onde pudesse ser vista e venerada pelos
fiéis. Ele encarregou outro artista, o Irmão Barnabita Pietro Valentini, de
fazer uma reprodução do original. No dia 12 de julho de 1732, o quadro foi
colocado num pequeno corredor, que servia de passagem aos religiosos ao se
dirigirem do convento à igreja. Sob o quadro, Pe. Maffetti mandou escrever o
título: "Mater Divinae Providentiae", Mãe da Divina Providência. A
partir daí, a imagem de Maria passou a ter um título, cuja origem é explicada
pelas Irmãs Angélicas de São Paulo, num livreto da Congregação:
“No ano de 1633, morreu, com fama de santidade, no Mosteiro
de São Paulo, em Milão (Itália), Angélica Joana Visconti Borromeu, prima de São
Carlos Borromeu, que foi Priora do Mosteiro; tinha grande amor à Mãe de Deus e
plena confiança em sua proteção. Na mesma época, a Angélica Luísa Mariana
Gonzaga escreveu a vida da Madre. Conta que as Angélicas realizavam "uma solene
procissão, para homenagear e glorificar a Doce Soberana, Mãe da Divina
Providência, sem a qual não se pode obter socorro ou graças celestiais, tudo
passando por suas mãos..." (Vida Venerável da Madre Angélica Joana
Visconti Borromeu, 1635). Essa procissão era feita no 6º Domingo de
Pentecostes, cuja oração era: Ó Deus,
cuja Providência... (ver 9º Domingo do tempo comum).
Havia uma imagem que representava Maria, com o Menino Jesus,
e era venerada como Mater Divinae Providentiae. Encontrava-se no corredor do
claustro, entre a cela da Priora e a dispensa. Não ficava distante do
confessionário e do coro, onde as Monjas ouviam as pregações. A Ela eram
atribuídas muitas graças alcançadas. Historicamente, desde 1613, os padres
Barnabitas tinham decidido colocar na torre dos sinos da igreja de São Paulo,
em Bolonha, uma estátua da Virgem, com o título de “Virgem Bem-Aventurada da
Divina Providência”.
Voltando à história da casa dos Padres Barnabitas, em pouco
tempo, o corredor onde estava exposta a cópia do quadro ficou pequeno, devido
ao grande número de fiéis que acorriam para venerar a Bem-Aventurada Virgem. O
Superior Geral dos Barnabitas na época, Pe. Mário Maccabei, mandou transformar
o local em uma capela, inaugurada em 28 de junho de 1742. O grupo de fiéis foi
aumentando e se transformou em Confraria, aprovada pelo papa Bento XIV, em 25
de setembro de 1744. O Papa Gregório XVI a elevou à categoria de
Arquiconfraria, no dia 16 de julho de 1839. Muitos papas, reis e príncipes se
inscreveram na Arquiconfraria, mas quem mais se distinguiu pelo zelo e devoção
foi o papa Pio IX, que frequentava a Igreja de São Carlos. Em novembro de 1888,
por um decreto do Cabido Vaticano, a imagem foi solenemente coroada,
incentivando, assim, sua veneração sob o título Mãe da Divina Providência. A
atual Capela de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, na Igreja de São
Carlos ai Catinari, foi inaugurada em 1848.
De acordo com o Calendário Eclesiástico de 1914, sua festa
passou a ser definitivamente celebrada no sábado, antes do terceiro domingo do
mês de novembro, como é feita até hoje nas igrejas e capelas que a veneram como
Padroeira.
Origem do quadro
O quadro de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência,
venerado numa capela ao lado do altar mór da Igreja de São Carlos ai Catinari,
em Roma, é uma tela a óleo de Scipione Pulzone, pintor renascentista da Escola
de Rafael e que viveu no século XVI, entre 1550 e 1598. Representa a Virgem
Maria, trazendo em seus braços um menino, que seria Jesus. Mas, observe que,
diferente de Maria, o menino que ela segura nos braços não possui a auréola na
cabeça, símbolo de santidade. Será que o artista quis, intencionalmente, dizer
que ali está a humanidade, pela qual Maria intercede junto à Divina
Providência? Pulzone era essencialmente religioso e sua alma de artista e de
homem santo conseguiu retratar em sua obra um momento de êxtase da ternura
maternal. Ao pintar o quadro, destinado a uma família romana, jamais imaginou
que se tornaria objeto de tamanha devoção dos cristãos.
Texto baseado na Formação
apresentada pelo Padre Barnabita João Parreira, exibida no Programa “Momento do
Amigo”, da Rádio Catedral, em novembro de 2007
Foto retirada da internet
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