São Gregório de Narek - Doutor da Igreja - 27 de fevereiro

Trata-se de um místico, que viveu no final do primeiro milênio, que se tornou conhecido pelos seus escritos e doutrina. Nascido em uma família de escritores, Gregório de Narek é considerado o primeiro grande poeta armênio e um marco importante na literatura e reflexão cristã; foi autor, entre outras obras, do “Livro das Lamentações”, hoje traduzido em diversas línguas.

Através desta obra, o monge quis deixar como testamento espiritual uma autêntica enciclopédia de oração, composta por 95 textos, que deixam transparecer todo o potencial do autor em transformar suas emoções, como o sofrimento e a humildade, em oblações a Deus. 

Para este monge armênio, o principal objetivo da vida era a intimidade com Deus, pois só assim a humanidade poderia viver uma vida realmente plena. Uma unidade que era possível, não somente pelo conhecimento, mas também através das emoções.

Gregório nasceu na Armênia pelo ano de 944, e faleceu em Narek (Turquia) mais ou menos em 1005. É um dos grandes poetas da literatura universal. As suas obras-primas se resumem no “Livro das Orações”, uma obra de cerca de 20.000 versos que ele dizia ter composto em três anos.

Nasceu numa família de clérigos de bom nível de escolaridade. Seu pai, Cosrov, era arcebispo. Ele perdeu a mãe muito cedo e foi educado por sua prima, Anania de Narek, fundadora de um mosteiro e da escola da vila. Ainda muito jovem, Gregório entrou para o mosteiro (conhecido como Narekavank), na margem sudeste do lago Van, em Vaspuracan, na época parte do Reino da Armênia (moderna Turquia), onde passou quase toda a vida. Pouco antes do primeiro milênio, o mosteiro era um brilhante centro de aprendizado cristão, representante de uma época relativamente tranquila antes das invasões turcas e mongóis que mudariam para sempre a vida na Armênia. Gregório era um dos principais representantes de uma época brilhante na literatura, pintura, arquitetura e teologia armênia, além de professor na escola monástica local. Todos os restos do mosteiro foram destruídos no século XX depois do Genocídio Armênio.

Entrou ainda jovem para o mosteiro de Narek, governado por Ananias, o Filósofo, seu tio materno. Ali devia passar a vida inteira. Ao ser ordenado sacerdote, foi encarregado de formar os noviços e, ao mesmo tempo, reformar os conventos vizinhos. Tais encargos, que se somaram aos seus talentos, causaram grandes inimizades e perseguições. Ele foi acusado de heresia, para ser deixado definitivamente na sombra. Mas, Deus foi ao auxílio do seu poeta:

“Entre os teólogos disponíveis, os bispos armênios encontraram dois homens inteligentes, que mandaram examinar a suspeita heresia de Gregório. Estes, que não queriam se medir com tão alto espírito, combinaram de chegar a Narek numa sexta-feira e oferecem-lhe uns pombos assados. "Se ele os comesse, pensavam, seria sinal de que era realmente herege". Mas, quando eles os ofereceram a Gregório, ele abriu a janela, bateu as mãos e disse aos pombos:

"Vão brincar, meus amiguinhos, pois hoje vamos comer peixe". Os pombinhos se reanimaram e voaram para as árvores. Assim, os dois teólogos perderam o apetite e, prostrando-se de joelhos diante dele, pediram-lhe desculpas e se despediram. Depois, foram ter com seus bispos, dizendo-lhes que, teologicamente falando, tal prodígio ia para além das leis da natureza, e que um herege não poderia ter agido assim”. (MT)

Fonte: Rádio Vaticano - Wikipédia
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