
Caetano nasceu em Vicenza, na Itália, em outubro de 1480. Filho do
conde Gaspar de Thiene e de Maria do Porto, desde muito jovem mostrava grande
preocupação e zelo pelos pobres, abrindo asilos para os idosos e muitos hospitais
para os doentes, especialmente para os incuráveis.
Estudou em Pádua, onde se diplomou nas matérias jurídicas,
aos 24 anos de idade. Dedicava-se ao estado eclesiástico, mas sem ordenar-se,
por considerar-se indigno. Nesse meio tempo, fundou, na propriedade da família, em
Rampazzo, uma igreja dedicada a Santa Maria Madalena, que ainda hoje
é a paróquia desta localidade.
Em 1506, estava em Roma, exercendo a função de secretário
particular do papa Júlio II. Na qualidade de escritor das cartas apostólicas,
fez contato e conviveu com cardeais famosos, aprendendo muito com todos eles.
Mas a principal virtude que Caetano cultivava era a humildade para observar
muito bem antes de reprovar o mal alheio. Para melhor compreender, basta
lembrar que ele viveu no período do esplendor renascentista, no qual o próprio
Vaticano não primava pelo exemplo de moralidade e nem brilhava pela santidade
dos costumes.
Assim sendo, como homem inteligente e preparado, não se
retirou para um ermo; ao contrário, encorajou-se para uma ação reformadora,
começando por si mesmo. Costumava dizer que "Cristo espera e ninguém se mexe".
Participou do movimento laical Oratório do Divino Amor, que procurava estudar e
praticar as Sagradas Escrituras. Só então, depois de muita reflexão, decidiu-se
pela ordenação sacerdotal, em 1516.
Tinha 36 anos de idade quando celebrou sua primeira missa na
basílica de Santa Maria Maior. Nesta ocasião, ele mesmo relatou depois, Nossa
Senhora apareceu-lhe e colocou-lhe nos braços o Menino Jesus. Foi para Veneza
em 1520, onde colaborou na fundação do hospital dos incuráveis. Três anos
depois, incansável, voltou para Roma, onde, na companhia dos companheiros do
Oratório - Bonifácio Colli, Paulo Consiglieri e João Pedro Carafa, bispo de
Chiete -, fundou
a Ordem dos Teatinos Regulares, que tinha como objetivo a renovação do clero.
Quando o papa Clemente VII aprovou a congregação, Caetano
renunciou a todos os seus bens para dedicar-se única e exclusivamente à vida
comum. O mesmo ocorreu com o bispo Carafa, que abdicou também da sua vida
episcopal. Anos mais tarde, ele veio a tornar-se o papa Paulo IV, um dos
grandes reformadores da Igreja.
A nova congregação começou somente com os quatro, depois
passaram para 12, e esse número aumentou bastante em pouco tempo. São os
primeiros clérigos regulares. Não são monges, pois são de vida ativa, porém
vivendo em obediência: sob uma regra de vida comum, como religiosos, cujos
membros renunciam a todos os seus bens terrenos, devendo viver de seu trabalho
apostólico e de ofertas espontâneas dadas pelos fiéis, contando apenas com a
Providência divina. Carafa foi o primeiro superior geral, embora a ideia da
fundação fosse de Caetano de Thiene, que, na sua humildade, sempre se manteve
de lado.
Caetano morreu de fadiga, após uma vida de muito trabalho e
sofrimento, aos 66 anos de idade, em Nápoles, no dia 7 de agosto de 1547. Foi
canonizado em 1671. O seu corpo é venerado no dia de sua morte, na belíssima
basílica de São Paulo Maior, mas que é chamada por todos os fieis e peregrinos
de basílica de São Caetano, localizada na praça principal da cidade.
Fonte: Edições Paulinas -
Missal Cotidiano
Foto retirada da internet
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obrigado.
Gostei muito de todos os comentários que tenho lido nestas páginas, estou aprendendo e isso vai ser de muita celia para mim.
ResponderExcluirEstou iniciando a minha vida como participa da pastoral do batismo e gostaria de adquirir alguns escritos sobre tão assunto, se vocês podessem me ajudar fico muito agradescido.
Amado irmão Veríssimo peço que visite nossa coluna "SACRAMENTOS DA IGREJA".
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