Parábolas são
pequenas histórias que incorporam elementos do dia a dia, e que tem como
finalidade transmitir um ensinamento, uma verdade, em uma linguagem de fácil
compreensão. Quando queremos nos fazer entender é necessário que as nossas
colocações estejam no mesmo nível de entendimento daqueles que estão nos
ouvindo.
Só a titulo de
exemplo suponhamos que Rui Barbosa fala-se a uma criança do ensino fundamental:
“bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes
palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da
minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa”. Será que ela
entenderia? Eu não entendi, e você?
Foi justamente por
interagir com pessoas de todos os níveis que Jesus utilizou-se das parábolas,
para que se tornasse claro os seus ensinamentos. Uma das características
principais nas parábolas – com algumas exceções - era serem curtas, para facilitar
ainda mais o entendimento.
Podemos classificar
as parábolas em três tipos: - “Reais:
que descreve fatos da vida cotidiana; - História:
fato centralizado em uma pessoa e que aconteceu no passado; e Ilustrações: que trazem um exemplo a
ser seguido.
Na pedagogia de
Jesus o entendimento das parábolas não estava ligado ao nível cultural, e sim,
a abertura ao ensinamento que Ele veio trazer. Podemos observar que em alguns
casos nem os próprios discípulos, seguidores mais íntimos de Jesus conseguiam
entender o que Ele falava. O que nos leva a acreditar que não podemos ler as
escrituras esperando um entendimento “preto no branco”, uma resposta direta as
nossas inquietações, é necessário deixar maturar em nosso coração.
A mesma regra se
aplica a nós, quando resolvemos abrir a Bíblia para nos debruçarmos sobre uma
leitura, devemos primeiro abrir o nosso coração, para que o Espírito Santo
venha nos dá a simplicidade necessária para aceitar as verdades contidas nas
palavras simples do carpinteiro.
Texto:
Ricardo e Marta
Foto
retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para
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