Liturgia Diária Comentada 28/07/2016 quinta-feira Igreja Católica

17ª Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas

Santo do Dia: INOCÊNCIO I - Papa

Antífona: Antífona: Salmo 67,6-7.36 - Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo.

Oração do Dia: Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Livro do Profeta Jeremias 18,1-6

Palavra dirigida a Jeremias, da parte do Senhor: “Levanta-te e vai à casa do oleiro, e ali te farei ouvir minhas palavras”. Fui à casa do oleiro, e eis que ele estava trabalhando ao torno; quando o vaso que moldava em barro se avariava em suas mãos, ei-lo de novo a fazer com esse material um outro vaso, conforme melhor lhe parecesse aos olhos. Fez-se em mim a palavra do Senhor: “Acaso não posso fazer convosco como este oleiro, casa de Israel? diz o Senhor. Como é o barro na mão do oleiro, assim sois vós em minha mão, casa de Israel”. - Palavra do Senhor.

Comentário: Seria preciso ver um oleiro a trabalhar, para compreender a parábola; mas há sempre o risco de materializar a cena com relação a Deus. Na realidade, a mensagem de Jeremias é que Deus tem toda a iniciativa na história da aliança, e o povo deve corresponder a seu “trabalho”. Deus ama aquilo que faz, trabalha com cuidado, não arruína a obra de suas mãos. Deus não rejeita por capricho ou despeito, como poderia fazer um oleiro com um fragmento que não assenta bem... Deus é salvador, mas de seres livres que têm a responsabilidade de lhe esvaziar a obra. Porém às vezes, não nos surpreendemos a atribuir a Deus a culpa de nossas “ruptura”? O azar é nosso se nos “agitamos” desajeitadamente em suas mãos paternas, que nos querem “fabricar” (Is 64,7). Entretanto, inconstantes e inconsequentes que somos, Deus está sempre em atividade para “nos refazer”. A parábola parece ameaça e é promessa: Deus salva não por mérito nosso, mas por amor gratuito. (Missal Cotidiano)

Salmo: 145,1-2. 3-4. 5-6 (R.5a)
Feliz quem se apoia no Deus de Jacó!
Bendize, minh'alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar!

Não ponhais vossa fé nos que mandam, não há homem que possa salvar. Ao faltar-lhe o respiro ele volta para a terra de onde saiu; nesse dia seus planos perecem.

É feliz todo homem que busca seu auxílio no Deus de Jacó, e que põe no Senhor a esperança. O Senhor fez o céu e a terra, fez o mar e o que neles existe.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,47-53

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: “O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes. Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”.

Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali. - Palavra da Salvação.

Comentários:

A presença do Reino de Deus na nossa história não pode ser obscurecida pela presença do mal no mundo. As pessoas devem ser capazes de analisar toda a realidade a partir dos critérios do Reino para, à luz do Espírito Santo, ser capaz discernir o bem do mal e escolher o que contribui para que ela possa se aproximar cada vez mais de Deus. Mas esta distinção não dá ao cristão o direito de condenar os que erram, ao contrário, ele deve ser um instrumento nas mãos de Deus para que todos sejam capazes de fazer esta distinção e trilhar os caminhos do bem. (CNBB)

Quando Jesus perguntou aos seus discípulos, se tinham entendido o que lhes tinha ensinado por meio das parábolas, eles responderam "sim". Portanto, consideravam-se instruídos nos mistérios do Reino, conhecedores de sua dinâmica e aptos para se tornarem seus anunciadores. Sua sabedoria consistia em terem participado da revelação feita pelo Pai e conhecido a novidade do Reino instaurado por Jesus. Os novos mestres sabiam combinar o novo e o velho, reconhecendo a continuidade entre o Antigo Testamento e a novidade cristã. Diferentemente dos antigos escribas, aferrados ao texto da Lei e preocupados em interpretar-lhe o sentido, o escriba instruído sobre o Reino dos Céus sabia descobrir a unidade da História, desde os seus primórdios até a chegada do Messias Jesus. Era sempre o mesmo Deus quem agia. O mesmo Israel era o destinatário privilegiado do anúncio do Reino, chamado a se tornar o verdadeiro Israel, não mais escravo da letra da Lei, mas sim livre para viver segundo o seu espírito. A nova Lei do Reino consistiu na radicalização da antiga, reinterpretada por Jesus, ao redescobrir seu sentido original, correspondente ao querer do Pai. Novo e velho estariam presentes no ensinamento dos discípulos do Reino. O velho oferecendo o solo onde o novo pode desenvolver-se. O novo tomando o velho como referencial de sua articulação, sem tradicionalismos nem saudosismos. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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