Liturgia Diária Comentada 01/08/2016 segunda-feira Igreja Católica

18ª Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio comum ou dos Pastores - Ofício da memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas


Antífona: Antífona: Ezequiel 34,11.23-24 Velarei sobre as minhas ovelhas, diz o Senhor; chamarei um pastor que as conduza e serei o seu Deus.

Oração do Dia: Ó Deus, que suscitais continuamente em vossa Igreja novos exemplos de virtude, dai-nos seguir de tal modo os passos do bispo Santo Afonso Maria, no zelo pela salvação de todos, que alcancemos com ele a recompensa celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Livro do Profeta Jeremias 28,1-17

Nesse mesmo ano, no início do reinado de Sedecias, rei de Judá, no quinto mês do quarto ano, disse-me o profeta Ananias, filho de Azur, profeta de Gabaon, na casa do Senhor e na presença dos sacerdotes e de todo o povo: Isto diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Quebrei o jugo do rei da Babilônia. Ainda dois anos e eu farei reconduzir a este lugar todos os vasos da casa do Senhor, que Nabucodonosor, rei da Babilônia, tirou deste lugar e transferiu para a Babilônia. Também reconduzirei a este lugar Jeconias, filho de Joaquim e rei de Judá, juntamente com toda a massa de judeus desterrados para a Babilônia, diz o Senhor, pois eu quebro o jugo do rei da Babilônia.

Respondeu o profeta Jeremias ao profeta Ananias, na presença dos sacerdotes e de todo o povo que estava na casa do Senhor, dizendo: "Amém, assim permita o Senhor! Realize ele as palavras que profetizaste, trazendo de volta os vasos para a casa do Senhor e todos os deportados da Babilônia para esta terra. Ouve, porém, esta palavra que eu digo aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo: Os profetas que existiram antigamente, antes de mim e antes de ti, profetizaram sobre guerras, aflições e peste para muitos povos e remos poderosos; mas o profeta que profetiza paz, esse somente será reconhecido como profeta, que em verdade o Senhor enviou, quando sua palavra for verificada.

Então o profeta Ananias retirou o jugo do pescoço do profeta Jeremias e quebrou-o; e disse Ananias, na presença de todo o povo: Isto diz o Senhor: Deste modo quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei da Babilônia, dentro de dois anos, livrando dele o pescoço de todos os povos. E foi-se pelo seu caminho o profeta Jeremias. Depois que o profeta Ananias havia retirado o jugo do pescoço do profeta Jeremias, dirigiu-se novamente a palavra do Senhor a Jeremias: Vai dizer a Ananias: Isto diz o Senhor: Quebraste um jugo de madeira, mas em seu lugar farás um de ferro. Isto diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Pus um jugo de ferro sobre o pescoço de todas estas nações, para servirem a Nabucodonosor, rei da Babilônia, e lhe serão de fato submissas; além disso, dei-lhe também os animais do campo.

Disse ainda o profeta Jeremias ao profeta Ananias: Ouve, Ananias, não foste enviado pelo Senhor, e, contudo fizeste este povo confiar em mentiras. Isto diz o Senhor: Eis que te farei partir desta terra; morrerás este ano, pois pregaste a infidelidade contra o Senhor. Naquele ano, no sétimo mês, morreu o profeta Ananias. - Palavra do Senhor.

Comentário: São postos em oposição o verdadeiro e falso profeta. Quem recebeu realmente de Deus sua missão é fiel apesar de tudo, está pronto a anunciar até o que desagrada ao povo, e o faz por amor, para levar à conversão; faz causa comum com o povo, pronto a responder com sua pessoa. O falso profeta quer fazer-se anunciador de coisas agradáveis, mas o faz para seu proveito e prestígio, não por amor ao povo, que é alimentado de mentiras e, por isso, não se converte, não se liberta de seu mal profundo, que é a infidelidade à aliança com Deus. Também aqui a palavra de Jesus é esclarecedora: “reconhecê-los-ão por suas obras” (Mt 7,15-20). É impostor quem explora o sendo religioso e procura a própria glória (cf Jo 5,44; 12,43). Não há demagogia nos enviados de Deus. O verdadeiro profeta é fiel a Deus e aos homens, diz a palavra de ameaça ou de consolação, para a salvação, para reconduzir a Deus não para dar “seguranças” alienadoras, par responsabilizar e não para impor silêncio às consciências. (Missal Cotidiano)

Salmo: 118(119),29. 43. 79. 80. 95. 102 (68b)
Ensinai-me a fazer vossa vontade!

Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei como um presente! Não retireis vossa verdade de meus lábios, pois eu confio em vossos justos julgamentos!

Que se voltem para mim os que vos temem e conhecem, ó Senhor, vossa Aliança! Meu coração seja perfeito em vossa lei, e não serei, de modo algum, envergonhado!

Espreitam-me os maus para perder-me, mas continuo sempre atento à vossa lei.

De vossos julgamentos não me afasto, porque vós mesmo me ensinastes vossas leis.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 14,13-21

Naquele tempo, quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: "Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!" Jesus porém lhes disse:

"Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!"

Os discípulos responde­ram: "Só temos aqui cinco pães e dois peixes". Jesus disse: "Trazei-­os aqui". Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.- Palavra da Salvação.

Comentário:

A multiplicação dos pães prefigura a Eucaristia celebra­da na comunidade cristã. Ela foi fruto da partilha. Alguém colocou à disposição dos demais o que tinha para o próprio sustento. Na Eucaristia, é Jesus quem partilha a si mesmo, dando-se em alimento para todos. Na multiplicação dos pães, foi alimentada uma multidão, que se encontrava num deserto. A Eucaristia alimenta a comunidade cristã, caminheira pelos desertos do mundo rumo à casa do Pai. Na multiplicação dos pães, ninguém foi deixado de lado. Todos puderam comer até ficar saciados. De igual modo, na Eucaristia, sendo ceia de fraternidade, ninguém pode ser excluído. Homens, mulheres e crianças são todos bem-vindos, pois existe alimento para todos. A multiplicação dos pães acontece sob os olhares complacentes de Jesus. Ele é o centro do que ocorre. A Eucaristia, igualmente, está toda centrada no mistério pascal de Jesus, donde lhe provém o valor e o sentido.  A multiplicação dos pães aponta para o banquete escatológico dos filhos de Deus, quando todos serão acolhidos na casa do Pai. A Eucaristia é também celebrada como preanuncio da ceia eterna no Reino de Deus, quando o Pai reunirá, em torno de si, todos os seus filhos e filhas. A multiplicação dos pães sublinha a importância da partilha e da comunhão. A Eucaristia apresenta a partilha como projeto de vida e a comunhão fraterna, como ideal dos discípulos do Reino. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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