Felizes para sempre, amor conjugal - Igreja Católica

Se você ainda não conhece a receita do “felizes para sempre”, preste atenção pois vou revelar através da história de um casal simples em todos os sentidos, mas que compreendeu o que Deus disse em Gn 2,24 “Por isso, um homem deixa seu pai e sua mãe, e se une à sua mulher, e eles dois se tornam uma só carne.

Muitas pessoas são infelizes, pois vivem a ilusão da existência do “felizes para sempre”, sem ter que aplicar no matrimônio o “na alegria e na tristeza” e “na saúde e na doença”. O Catecismo (nº1627) estabelece que o matrimônio ocorre quando os cônjuges se doam e se recebem mutuamente”.


Partindo desta verdade podemos entender que tornar-se “uma só carneé muito mais que partilhar o mesmo teto, dividir as despesas e satisfazer os prazeres da carne. Ser “um sósignifica respirar o mesmo ar, estar tão enraizado na vida do cônjuge que podemos sentir o pulsar do coração e as aspirações da alma.

É justamente quando guardamos a nossa dor para viver a dor do outro, que conseguimos entender o verdadeiro amor. Ser solidário não é dar apoio com belas palavras, é acompanhar o cônjuge em silêncio enquanto ele chora. É ser apenas a sombra do outro, mesmo nos momentos de escuridão. É se permitir ser usado para revelar o imenso amor de Deus.

Doar-se a pessoa amada vai muito além de satisfazer seus desejos revelados. Doar-se é penetrar em seus medos, aceitar suas fraquezas, reconhecer que o cônjuge não é perfeito e mesmo assim, ser canal para sua santidade.

O Catecismo (nº1646) afirma que “o amor conjugal exige dos cônjuges, por sua própria natureza uma fidelidade inviolável”, donde deduzimos que ser fiel é ajudar a levantar na hora da queda, é ser o cireneu e dividir o peso da cruz - mesmo tendo que carregar a nossa -, ser fiel é ajoelhar para interceder pelo cônjuge quando ele não tiver mais força para isso.

Santo Agostinho disse: “amo amar e amo-me amando”. O sentir-se amado só em fazer feliz a pessoa amada é que torna possível o “felizes para sempre”, é quando continuamos desejando o cônjuge mesmo depois que vai embora a beleza externa, é quando ao contemplar suas rugas descobrimos que sabemos o que cada uma representou, é saber que foi magnifico participar da vida dessa pessoas, suportando seus arroubos e devaneios.

Essa lição aprendi com meus pais, “José e Necy”.

Texto: Ricardo e Marta
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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