Evangelho Comentado do Dia 28/07/2016 quinta-feira Igreja Católica

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,47-53

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: “O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes. Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”.


Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali. - Palavra da Salvação.

Comentários:

A presença do Reino de Deus na nossa história não pode ser obscurecida pela presença do mal no mundo. As pessoas devem ser capazes de analisar toda a realidade a partir dos critérios do Reino para, à luz do Espírito Santo, ser capaz discernir o bem do mal e escolher o que contribui para que ela possa se aproximar cada vez mais de Deus. Mas esta distinção não dá ao cristão o direito de condenar os que erram, ao contrário, ele deve ser um instrumento nas mãos de Deus para que todos sejam capazes de fazer esta distinção e trilhar os caminhos do bem. (CNBB)

Quando Jesus perguntou aos seus discípulos, se tinham entendido o que lhes tinha ensinado por meio das parábolas, eles responderam "sim". Portanto, consideravam-se instruídos nos mistérios do Reino, conhecedores de sua dinâmica e aptos para se tornarem seus anunciadores. Sua sabedoria consistia em terem participado da revelação feita pelo Pai e conhecido a novidade do Reino instaurado por Jesus. Os novos mestres sabiam combinar o novo e o velho, reconhecendo a continuidade entre o Antigo Testamento e a novidade cristã. Diferentemente dos antigos escribas, aferrados ao texto da Lei e preocupados em interpretar-lhe o sentido, o escriba instruído sobre o Reino dos Céus sabia descobrir a unidade da História, desde os seus primórdios até a chegada do Messias Jesus. Era sempre o mesmo Deus quem agia. O mesmo Israel era o destinatário privilegiado do anúncio do Reino, chamado a se tornar o verdadeiro Israel, não mais escravo da letra da Lei, mas sim livre para viver segundo o seu espírito. A nova Lei do Reino consistiu na radicalização da antiga, reinterpretada por Jesus, ao redescobrir seu sentido original, correspondente ao querer do Pai. Novo e velho estariam presentes no ensinamento dos discípulos do Reino. O velho oferecendo o solo onde o novo pode desenvolver-se. O novo tomando o velho como referencial de sua articulação, sem tradicionalismos nem saudosismos. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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