Evangelho Comentado do Dia 06/07/2016 quarta-feira 14ª Semana do Tempo Comum

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 10,1-7

Naquele tempo, Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos maus e de curar todo tipo de doença e enfermidade. Estes São os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. Jesus enviou estes doze, com as seguintes recomendações:

Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel!

Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo’ - Palavra da Salvação.

Comentários:

Nós devemos ter sempre a convicção de que, se fomos chamados para trabalhar no Reino de Deus, foi Jesus quem nos chamou. Outras pessoas podem até ter participado deste chamado, mas forma instrumentos nas mãos de Jesus para que esse chamado acontecesse. E porque foi Jesus quem nos chamou, é da obra dele que participamos. Não temos o nosso próprio projeto e nem participamos de projetos de outras pessoas, mas na verdade, nos inserimos no projeto do próprio Jesus. Com isso, não realizamos a nossa obra, mas a obra daquele que nos chamou e não agimos pelo nosso próprio poder, mas agimos pelo poder daquele que nos chamou e nos enviou para a realização do seu projeto de amor. (CNBB)

A lista do primeiro grupo de apóstolos, escolhidos entre tantas outras pessoas que seguiam Jesus, indica o caráter pessoal da vocação e da missão do discípulo. Quais terão sido os critérios usados por Jesus para escolher os doze apóstolos? Pergunta difícil de ser respondida. Sem dúvida, não foi porque eram pessoas de excelente caráter e firmes na fé. Nem dotadas de alto cabedal de ciência teológica e versadas nas Escrituras. Nem provindas das camadas altas da sociedade, que gozavam de prestígio. Em suma, no âmbito puramente externo, não é possível reconhecer elementos que justifiquem o chamado de homem incultos, pescadores de profissão, originários de uma região cuja fama não era das melhores, cheios de limitações de todo tipo. Aliás, de Judas Iscariotes se diz, logo de saída, que haveria trair o Mestre. Esses predicados desaconselhariam a escolha feita por Jesus. Deus, ao longo da história da salvação, serviu-se de meios precários para realizar seu plano. Basta considerar quem foram os grandes personagens da história salvífica para se dar conta de sua fragilidade. Apesar disto, eles foram instrumentos válidos nas mãos de Deus. Pois, quem realizava a salvação era Deus e não aqueles de quem se servia. O mesmo se deu com Jesus. O Reino não se difundiria através do mundo devido à alta qualificação de seus colaboradores. Como outrora, Deus continuaria a ser o agente principal da salvação. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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