Primeira Leitura: Livro do Cântico
dos Cânticos 3,1-4a
Eis o que diz a
noiva: Em meu leito, durante a noite, busquei o amor de minha vida: procurei-o,
e não o encontrei. Vou levantar-me e percorrer a cidade, procurando pelas ruas
e praças, o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. Encontraram-me
os guardas que faziam a ronda pela cidade. “Vistes porventura o amor de minha
vida?” E logo que passei por eles, encontrei o amor de minha vida. -
Palavra do Senhor.
Comentário: A noiva somos nós, o amor é
Jesus, o autor sagrado nos convida a olharmos para fora de nós mesmos, pois
muitas vezes nas noites escuras de nossa vida não conseguimos enxergar com clareza
e acabamos por cruzar com Jesus sem nos darmos conta de Sua presença. O nosso
encontro com Jesus não acontece por mérito nosso, mas por pura misericórdia de
Deus, é preciso porém, que nos coloquemos a mercê deste Pai de amor. (Ricardo e
Marta)
Salmo: 62(63),2.3-4.5-6.8-9
(R. 2b)
A minh'alma
tem sede de vós, Senhor!
Sois vós, ó Senhor,
o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem sede de vós,
minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água! Venho, assim,
contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder. Vosso amor vale mais
do que a vida e por isso meus lábios vos louvam. Quero, pois, vos louvar pela
vida, e elevar para vós minhas mãos! A minh’alma será saciada, como em grande banquete
de Festa; cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para vós meu louvor! Para
mim fostes sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se
agarra em vós; com poder vossa mão me sustenta.
Evangelho de Jesus Cristo segundo João 20,1-2.11-18
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao
túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a
pedra tinha sido retirada do túmulo. Então ela saiu correndo e foi encontrar
Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram
o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”.
Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando.
Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. Viu, então, dois
anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à
cabeceira e outro aos pés. Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela
respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”.
Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu
Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por
que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse:
“Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei
buscar”. Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico:
“Rabunni” (que quer dizer: Mestre).
Jesus disse: “Não me segures.
Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para
junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. Então Maria Madalena foi
anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor”, e contou o que Jesus lhe tinha dito.
- Palavra da Salvação.
Comentário: Os discípulos começaram a se
dar conta da ressurreição do Senhor, ao se depararem com o sepulcro vazio.
Maria Madalena, alarmada, pensou que o corpo de Jesus tivesse sido retirado, à
surdina, e colocado num outro lugar. Pedro, tendo acorrido para se inteirar dos
fatos, apenas constatou onde estavam o lençol e os demais panos com que Jesus
havia sido envolvido. O discípulo amado, este sim, começou a perceber que algo
de muito extraordinário havia acontecido. Por isso, foi capaz de passar da
constatação do sepulcro vazio à fé: "Ele viu e acreditou". O sepulcro
vazio, por si só, não podia servir de prova para a ressurreição do Senhor.
Seria sempre possível acusar os cristãos de fraude. Poderiam ter dado sumiço ao
cadáver de Jesus, e sair dizendo que ele ressuscitara. Era preciso ir além e
descobrir, de fato, onde estava o corpo do Mestre. O discípulo amado, de
imediato, cultivou a esperança de encontrar-se com o Senhor. Sua fé consistiu
na certeza de que o Mestre estava vivo, não no sepulcro, porque ali não era o
seu lugar. Senhor da vida, não poderia ter sido derrotado pela morte. Filho amado
do Pai, as forças do mal não poderiam prevalecer sobre ele. Embora sem ter
chegado ao pleno conhecimento do fato, a fé na ressurreição despontava no
coração do discípulo amado. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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